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terça-feira, 29 de março de 2011

Saudades do Jabor

Não sou nem "jovem blogueiro", muito menos "velho cineasta, neo jornalista", de novo cineasta (com um filme que deveria se chamar "A Suprema Infelicididade" de tão amargurado...), mas tou na fita.
E por isso respondo o "Prá quê?" que ele diz que o "jovem blogueiro" se perguntaria, ou perguntaria ao "velho escritor" que ele é...diante dos questionamentos do texto aí embaixo.
Prá quê o quê, o cara pálida??
Sei que fiquei muito puto com você falando mal do Lula...sua escrita é um barroco rococó bonito que me cai bem, mas não para falar mal do meu ídolo!
Arnaldo Jabor, meu velho...a gente vai ficando velho, ainda mais o velhos cariocas, como o Francis e o Cony, mas também os marilienses apaulistanados como esse aqui, os romagnolos, ou do interior da França, não importa, e o mundo não mais nos pertence, como sonhamos em nossos delírios juvenis.
Vamos envelhecendo, passamos pela invelhescência, como os aborrescentes Fiuks, e Restarts e as blogueiras mirins de moda passam pela adolescência deles. Tenho dois em casa. Desespero-me.
E você, casou de novo?! Pai-vô, vai se fuder mais ainda! Três gerações entre você e seu filhinho pequeno. Te vejo, como aqui na padoca, empurrando o carrinho desse bebê para a sepultura, a mesma que os museus conservadores lhe dão a sensação de estar.
Frio, escuro, sem amor, sem mais paciência para lidar, sem vida.
Eu não, véio. Sou da luz! Quero minha Passárgada já já! Para de chorar! Fui!

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