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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

domingo, 29 de janeiro de 2017

Agora que é quase quando

Sábado renascente.
Saí cedo para laudar o carro que vou trocar.
Meio dia já tinha guias do Peru, pegos na FNAC de Pinheiros.
Duas horas da tarde vi cinema tunisiano, "quando abro meus olhos".
Triste e legal.
Música e subversão.
Depois comprei passagem.
Fiz planos.
Negociei desejos.
E depois "O ídolo", cinema palestino.
Música e subversão.
Amanhã já é hoje.
Domingo.
Quase hora de ver Globo Rural.
Sem bicicleta por causa da próstata.
E vida que segue, passaporte novo e liberdade de ir e vir!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Capitalismo neoliberal

Um dos "mandamentos" é não desejar o mal.
Porque pessoas "de bem" desejariam a morte da esposa de Lula ou sua prisão sem nenhuma prova de seu enriquecimento ilícito?
Seriam essas pessoas fruto de um "experimento" que poderíamos chamar de nazista?
Ou sérios traumas aflorariam na perseguição aos negros, mulheres, índios e muçulmanos que o discurso do PT sempre defendeu?
O século XXI começa com ameaças enormes a tudo que a humanidade conquistou após a  vitória da democracia liberal na II Guerra.
Precisamos nos iluminar!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

La La Land

O jazz está morrendo, assim como os musicais.
O primeiro gênero musical eu amo.
Já o segundo gênero cinematográfico eu nem sou fã.
Mas o filme tem boa pegada e Emma Stone é uma grande atriz.
E fica a pergunta...onde seus sonhos te levarão? Onde as bifurcações da estrada te levarão?
É crer e seguir em frente, sem medo do futuro e sem remorso das inevitáveis perdas que as escolhas vão significar.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tudo certo

O mundo deve ter piorado.
Eu mesmo fiquei aturdido com fatos da vida.
Mas sobrevivi.
Agora é hora de viver.
Levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima.
Trabalho a gente tem.
Emprego a gente arruma.
Ou não.
Importante é assumir que a vida é nossa.
Não da namorada, nem do amigo.
E os dias sobre a Terra são o presente dos  céus para esses decadentes mortais.
O resto é o mistério e o insondável.
Vivamos com alegria.
Se não as tiver, vivamos com ganas.

Tudo certo

O mundo deve ter piorado.
Eu mesmo fiquei aturdido com fatos da vida.
Mas sobrevivi.
Agora é hora de viver.
Levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima.
Trabalho a gente tem.
Emprego a gente arruma.
Ou não.
Importante é assumir que a vida é nossa.
Não da namorada, nem do amigo.
E os dias sobre a Terra são o presente dos  céus para esses decadentes mortais.
O resto é o mistério e o insondável.
Vivamos com alegria.
Se não as tiver, vivamos com ganas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ciclismo "noturno"

Pedalava antes das 6.
Escapava da chuva.
Agora a tarde talvez tivesse que usar a capa.
No ônibus soube da viuvez inesperada do querido Efraim.
Pensava em como queria lhe abraçar e retribuir o apoio que tive na separação.
E via que os relacionamentos não vem com prazo de validade.
Tudo está sempre por um fio.
Precisamos dançar sobre o gume dessa navalha!

Lembra

Marília.
Santos.
Sampa.
Campinas.
Cajati.
El Jadida.
Suzano.
Cubatão.
São cidades.
São Paulo.

Alexandre de Moraes cai logo?

Temer teme até no nome.
As cadeias são a pior voz das ruas.
Mas se ouve mais que as dos camisas da CBF.
Todos acovardados pela vergonha própria e alheia.
2017 começou sob escombros de 2016.
A esperança de que melhore após o carnaval é só vã.
Nem o Meireles acredita.
Mas tem obrigação de ofício de falar positivo.
Eu não sou pessimista.
E nem falo tanto por mim.
Mas a situação é péssima.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Diferentes

Um foi vítima.
E algoz.

Outro foi algoz.

E vítima!

Discreto

Aqui nunca fui.
Troquei nomes, alterei por delicadeza os cenários, mas disse o que sentia.
Disse o que pensava.
O que causa uma confusão danada.
Fruto da minha confusão.
Nada é tão preto no branco nesse setor de emoções, nesse universo interno de pensamentos em camadas cada vez mais subconscientes.
Desejos, interpretações, versões.
Versos.
Tomem como poesia.
Não necessariamente boa.
Apenas vital para quem a derrama.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Nas asas de Deus

Ela tinha uns nomes polacos, mas não era de Curitiba.
Não.
Não era da terra do Moro não, se bem que o Moro era mais interiorano ainda.
Triste aquele juizeco ter o nome do Aldo.
Eu sou mouro, se é que vocês me entendem.
E ela agora era minha polaquinha, eu era seu vampiro.
Ela branca, ruiva, loira, sardenta? Pintadinha com certeza.
Rosas de ek, nem isso eu sabia o que significava.
Uspiana. 63, safra boa, uma cepa de um ano antes da minha.
O que a colocava entre o Valério, a Cláudia sócia dele, os caras de minha república no Butantã, o Vizioli e outros conhecidos mais. Não pedíamos referências, elas eram dadas pela vida que passamos.
Ginásio Scholem, Bandeirantina.
Macabi antes, Hebraica depois.
As inteligentes da Sarah.
Ela a mais novinha, a mais orfãzinha.
A mais magrinha, a mais espertinha?
Bom Retiro com sucesso econômico, Jardins.
Vizinha de alguma forma do Efraim.
E de repente surge esse goi.
Touro. Meio gordo.
Baleado das andanças e do tombo.
Ela já não tinha como seguir sem aceitar aquela mão.
Olhavam para frente, pois pouco veriam se olhassem as pegadas que já tinham deixado juntos.
Ali nem um mês se acumulava.
E já falavam de fuscas e chalés!


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Explosão de Nitrato em Piaçaguera

Trabalho aqui.
Conhecemos e mitigamos os riscos.
Mas há o imponderável.
Mais tranquilo no dia seguinte.
Nenhum morto e nenhum ferido grave.
Os danos materiais são importantes, mas menores diante do valor de uma pessoa.
Que Deus nos ajude a atravessar mais essa provação.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Um textinho mais longo

Após a separação acostumei a escrever no celular.
Frases cifradas, resumidas no que possível. Para se adequar ao meio.
Depois de longo recesso, escrevo de casa, do meu lap top.
Mesmo assim ainda não é confortável.
A cadeira velha na escrivaninha velha (viva o meu velho pai, morto há 33 anos em 24 desse mês, de quem as herdei) não dá a altura suficiente para as mãos.
Então o meio do antebraço se vinca na quina da borda do tampo.
Vou resolver isso com uma linda cadeira Henry Miller ou algo assim.
Mas não venho aqui confessar essas mazelas físicas e comezinhas.

Não!

O que importa são dramas pessoais, emoções, sentimentos.
As ditas verdades da alma que 99,99% escondem.
E eu publico.

Estou namorando uma pessoa especial que assim vou tratar.
Estou amando ter companhia.
Estou vivendo algo novo.
Estou começando 2017, após temer pela vida.

Estou vivo. Redivivo.
Por quanto tempo não sei.
Só o sabem os que marcam, mesmo inconscientemente, a hora de saída da existência terrenal.

Eu não.
Quero ser pego de surpresa pela Morte.
Ela que venha quando quiser.
Quero ter a mala da alma pronta para a viagem que talvez vá dar em nada.

Venha, Mal Amada das Gentes!
Vou estar pronto.

Mas não tenha pressa.
Deixa-me viver o segundo tempo do tamanho e com as conquistas do primeiro!