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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O Brasil não é um país sério, não é de De Gaule mas serve

Tiraram a Dilma, agora aguenta a "maldição de De Gaule".

 Em 62 um correspondente assuntou o embaixador Alves de Souza Filho sobre a crise entre Brasil e França dita Guerra da Lagosta (uma questão de pesca em águas costeiras). Este sempre achou o governo brasileiro inábil no trato da questão a nível diplomático.
Chegou a mencionar durante o papo o “Samba da Lagosta”, de Moreira da Silva, e arrematou a conversa informal, off the records, no jargão jornalístico, com a famosa frase: “O Brasil não é um pais sério”. 
O embaixador Carlos Alves de Souza relatou o caso em seu livro Um embaixador em tempos de crise (Livraria Francisco Alves Editora, 1979):
“Provavelmente o jornalista telegrafou ao Brasil não deixando claro se a frase era minha ou do general De Gaulle, com quem eu me avistara poucas horas antes desse nosso encontro casual. Luís Edgar é um homem correto, e estou certo de que o seu telex ao jornal não teve intuitos sensacionalistas.a respeito da conversa com De Gaulle em particular e sobre o quadro geral da crise".  

O Temer é como cabeça de lagosta e camarão. Certas partes só tem b...Povo besta do caramba!

Que fofo o bolsonarista tipo bope danadão. E os idiotas querendo militarismo!

A operação é em busca do traficante Rogério 157 Foto: Polícia Militar armado usa balaclava com desenho de uma caveira durante patrulhamento na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

domingo, 24 de setembro de 2017

O meu dente doeu

Tenho uma mística.
Trata-se de de um dente meio problemáico que, quando ele dói, geralmente é aniversário de vida ou morte do meu pai.
Dessa vez ele doeu na vinda para cá.
Pensei e pensei.
Era o aniversário da morte do Tio Renato.
Fiquei triste pensando no Zeca, esse queridão.
Pensei no Renatinho.
Na Sílvia.
E na Tia Meire.
Palavras são flechas, a minha já foi lançada e tentei laçá-la.

sábado, 9 de setembro de 2017

La La Land

Vi contigo a primeira vez na Paulista.
Agora calha de vê-lo de novo nos aviões da vida.
Te amo, sim, nos enervamos, mas te amo, Miriam.

A bocudinha

Ema Stone é aquela caso em que podemos ver uma jovem atriz se transformando numa mulher poderosa diante das telas.
Não precisa ter peitos enormes, nem ser perfeitamente linda.
O nariz é pequeno para os grandes olhos.
Mas grande é sua atuação.
Aí é maravilhosa.
Mais ou menos como a Mraisa cantando... 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Sobre um dia de 20 e tantos anos atrás

28/05 Voltei de Guaraqueçaba embriagado pelas idéias do Seu Luiz Antônio de Pádua, o dono da Pousada Mata Atlântica.
Agora era era hora e a vez de R.
Eu ia comprar uma fazenda grande, quase na divisa desse estado com o Paraná.
No Ribeirão da Batata ou no Mandira, na Serra Boacica ou na Serra do Porto do Meio,
Mando passar a estrada que com Batuva, já no Paraná. Pertinho do Seu Luiz.
De Batuva à sede do Município de Guaraqueçaba são apenas 30 km.
Vou plantar bananas, maracujás, acerolas, pitangas e outras frutas.
Vou criar todo tipo de gado, criações pequenas, médias e grandes, cavalo, porco, galinha, cachorros, peixes, marrecos, patos e outras aves aquáticas, avoantes, pernaltas, ciscadeiras e por aí vai.
Não vou derrubar nenhuma árvore.
Vou plantar milhões de pés de plantas, semeador em campo de centeio, retrato do artista enquanto jovem, Ulisses, vou escrever dez livros por semana, na escrivaninha que escolherei, com a mina que achei, na caçamba da fina flor do operariado bomretiriano, que a vida feliz me deu.
Vou reflorestar com tudo que é árvore daquie dalhures.
Canelas, jussaras, perobas, pau ferro, marfim, ipê, massaranduba, emburana, roxinho, ébano, teca, eucalipto, pinho do parná, pinho de riga, cipreste,tília, canafístula, peroba branca, jacarandá, angelim, andiroba, angico, araribá, imbuia, jatobá, pau brasil, pau pereira, guanandi, mogno, cedro, tudo do bom e do melhor de sementes escolhidas a dedo com os proprietários dos espécimes remanescentes.
Serei Deus no meu paraíso terrestre.
Sem mais choro ou ranger de dentes.
Mas ainda tenho dores na carne.
Dor, delícia, de fazendeiro floresteiro, num tempo onde ninguém mais vive no campo e do campo., a anão ser em Mato Grosso e outros lugares longes.
Aprender com os índios às vésperas do ano 2000.
Mico caiçara e chauá. Anta, onças, jacaré do papo amarelo e tauíra, robalo e camarão, Mangue, morro, mar, boto que lembra que aqui não tem tucupi.
Mas tinha coruja.
Tem.