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"Concreto"

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

De novo meu celular cai em boas mãos

Saí depois do almoço no sábado.
Um longo recorrido por Socrum, Kathleen, Zephyrhills.
Fui até Tarpon Springs, onde já cheguei pouco antes do crepúsculo.
Havia multidões espalhadas pelo norte de Pinelas.
Um gosto de primavera no Sul dos Estados Unidos.
Não tinha quarto disponível.
Desci até Indian Rocks Beach.
Há muitos indianos operando hotéis por aqui.
Dormi.
Aproveitei a manhã pela praia.
Fiz fotos da areia com suas conchinas moídas e postei no Facebook.
Nadei.
Quando dei por mim, tinha perdido o celular.
Fiquei com aquela chateação.
Não vou contar os percursos, perguntas e demandas que fiz na procura do objeto.
Voltei para casa no domingo à noite.
Na segunda à noite fui comprar um novo celular.
Na terça recebi uma mensagem no Facebook.
De uma mulher chamada Deneen Thuvier Kiley.
Cara boa, casal simpático nas fotos.
Em alguns minutos marquei a volta para lá, ao resgate do celular.
O celular ficou sobre um postezinho, acho que alguém pegou ele do meio da areia e o deixou por perto, esperando o dono.
O casal o viu por lá na segunda.
Na terça estava no mesmo lugar.
Parece ter sido ela a disposta a ajudar o dono perdedor.
Obrigado aos frequentadores da praia, anônimos, que não me roubaram.
E mais ainda ao casal que teve o trabalho de me achar.
Não é a primeira vez que isso me ocorre.
Aconteceu com a família de um tal Pelé de Americanópolis lá em Sampa.
E agora o casal Kiley.
Obrigado, obrigado, obrigado!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Martírio

Encasqueta.
Meus termos, minhas ideias.
Espera o super homem obediente e criativo ao mesmo tempo.
Too much for me.
Tem hora de querer enfiar a mão no rabo e puxar até rasgar.
Não sei se no dele ou no meu!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

200 mil

Olho o "reloginho" aí do lado.
Depois de tantos anos (mais de dez) esse blog atinge essa marca de visualizações únicas.
Claro que não tive 200 mil pesoas me lendo.
Eu mesmo devo ter me lido por mais de 20 mil vezes.
Tirando minha mãe, o amigo de Marília que se enojou e outros (ex, filhos, parentes, amigos e conhecidos), sobra pouca gente "de fora" que me lê.
Para um escritor frustrado (sim, eu queria um livro impresso, eu queria ir em festas literárias, sim eu queria ser um Chico, um Marçal, um Daniel Galera) é o que tem prá hoje.
Mas para um tipo que vai passar nessa Terra e deixar tão poucas pegadas...sinto que essa colcha de retalhos, essas confissões e confusões são o que são.
Para mim, já foram mais.
Agora está mais esporádico do que nunca.
Mas vive.
Leio sinais vitais.
O pulso pulsa e vejo o embaço no espelhinho da respiração.
Inspira cuidados.
Como o autor.