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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Shaná Tová

Trabalhei desde manhã como um mouro ao sol, para tirar um vazamento hidráulico da parede.
Depois de tudo limpo, assei a perna de um bezerrinho anêmico (vitelo).
Supimpa. Prazeres vivamente sutis.
Já tomei uma garrafa de um prosecco mediano e guardei uma garrafa de Veuve Cliquot para a virada (vou comemorar à uma da manhã, já que o horário de verão é uma paralaxe burocrática).
Feliz Ano Novo a todos!

domingo, 30 de dezembro de 2007

Nova era

"Falam tanto de uma nova era
Mas esquecem do eterno É"
Gilberto Gil

Ano Novo

De novo!

Granizo

Ontem, por volta das cinco da tarde, comprando uma escrivaninha nova para o filho mais novo na Tok Stock ao lado do Jockey, peguei uma chuva de pedras como fazia muito não pegava... Tivessem hortas por ali, pé de alface não sobrevivia. Pensei que ia estragar o carro, mas parece que suportou bem!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Marília

Vim por Dourado, pertinho de Brotas. Jaú, Bauru. Tudo verdinho.
Marília melhora, progride, se sofistica em sua caipirice e a despeito de tudo que sofre na mão de maus políticos e administradores.
Da Sampaio Vidal à Santo Antônio, um pulo no Aquarius, uma ida até Lupércio: Cahoeira da Amizade, Bar do Torresmo, fim de tarde ensolarado fechando lindamente um dia que teve muita chuva.
Na hora da chuva, sozinho na ladeira, coloquei os pés na enxurrada forte (e limpa: a cidade está lavada com as últimas chuvas) e lembrei as brincadeiras (e perigos: de vez em quando tinha um morto, geralmente pequeno, nas "bocas de lobo" dos de bueiros) de criança.
Agora ir aos bares, fazer a movida: quem encontrarei???

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Drão

"O nosso amor é como um grão, tem que morrer prá germinar,
Brotar nalgum lugar, ressucitar no chão.

Não pense na separação, não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito, imenso monolito
Os meninos são todos sãos,
Os pecados são todos meus,
Por isso mesmo é que há de
HAVER MAIS COM PAIXÃO".
Gilberto Passos Gil Moreira

Campinas pós Natal

Apê do cunhado e irmã, Cambuí.
A cidade acorda, sonolenta, preguiçosa, ouve-se os primeiros ônibus, empregados já voltam aos postos nas casas ricas.
Café da manhã se prolonga, piscinas, passeios para o longe do Observatório do Capricórnio no Pico das Cabras, prá lá de Sousas, além de Joaquim Egídio.
Bonito, verdinho no verão, pronto para as chuvas dos primeiros meses de 2008.
"Tô namorando aquela mina, mas não sei se ela me namora, mina maneira do condomínio do bairro onde moro (Seu Jorge?)".
Quase paradisíaco.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Jundiaí

Apartamento antigo da mãe, que agora mora em Campinas.
Meu irmão o comprou. Meu outro irmão de Marília veio conosco.
Na sala meio vazia, vemos a Lua cheia e fogos de artifício do shopping ao lado.
Não ceifei, não colhi, prendi fogo na churrasqueira, nadei, fui a Sousas e Joaquim Egídio e viemos dormir aqui em Jundiaí.
No passado diziam que Deus tinha posto um pé em Capinas e outro em São Paulo e depois tinha cagado no meio...
Hoje gosto da cidade!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Privatização da CESP

Por ignorância, nem lembrava que o Estado de São Paulo ainda detinha essa geradora de hidroeletricidade.
Tão falando de 7 a 10 bi de dólares!
Jornalistas investigativos: por favor acompanhem!
Transparência e a "livre" concorrência possíveis!
Nada de direcionar para os amigos, combinado?

Folga

Hoje não vou trabalhar.
Mais tarde, carro para o Sorocaba e Campinas: sogros e mãe, irmãos.
Não tive que pegar o trânsito matinal, não tive que ir ao super, presentes em shopping nem pensar.
Nem as plantas reguei, posto que chove.
Louça para lavar: não há!
Nem comida para fazer.
Jornal: hoje não leio!... que dizer, mais tarde pode ser, na casa do cunhado, estando disponíveis antes de cochilar no sofá.
Shabat Shalom!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Roubo do Masp

Além dos governantes, dos vigilantes e dos diretores, quem deixou o Masp ser roubado fomos nós. Os ladrões são os culpados intermediários, os receptadores os últimos.
Vamos lá, vamos visitar o Museu, pagar ingresso, cuidar do que é nosso.
Não permitamos que mais nada do nosso patrimônio coletivo seja expropriado do...público.
Nossa cidade é forte: vamos reaver esses quadros!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Fim de ano II

Balanço: 2007 não foi tão ruim.
Por que não dizer: Foi bom!
Se eu falar que foi ótimo, vai parecer piegas, etc.
Deprê é o Renan, mas sempre foi ("república de Alagoas", lembra).
A derrubada da CPMF teve um quê de vingança, mas mostra que a democracia funciona de alguma forma, que o Senado, corrupto, venal, etc, tem seu poder e sabe contrabalancear o de Dom Lula I, que afinal também se mostrou mais digno fazendo força pela Dilma e enterrando (por enquanto) o canto de sereia do 3o mandato.
Todo esse negócio da nossa síndrome de "subdesenvolvido" (69o no IDH, notas baixas no PISA, a menina de Abaetetuba e o menino de Bauru, etc) é porque ainda o somos mesmo, mas não devemos enterrar nossa cabeça qual avestruz.
Somos sim, e daí, se nossa vontade e ações são para deixar de sê-lo?
Como diria Spike Lee: "Faça a coisa certa."

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

"A ovelha negra" de Ítalo Calvino

Espero que les guste.

"Erase un país donde todos eran ladrones. Por la noche, cada uno de los habitantes salía con una ganzúa y una linterna para ir a saquear la casa de un vecino.
Al regresar al alba, cargado, encontraba su casa desvalijada.
Y todos vivían en concordia y sin daño, porque uno robaba al otro y este a otro y así sucesivamente, hasta llegar al último que robaba al primero.
En aquel país, el comercio, sólo se practicaba en forma de embollo, tanto por parte del que vendía como del que compraba. El gobierno era una asociación creada para delinquir en perjuicio de los súbditos, y por su lado los súbditos sólo pensaban en defraudar al gobierno.
La vida transcurría sin tropiezos, y no había ni ricos ni pobres.
Pero he aquí, no se sabe cómo, apareció en el país un hombre honrado. Por la noche, en lugar de salir con la bolsa y la linterna, se quedaba en la casa fumando y leyendo novelas.
Llegaban los ladrones, veían la luz encendida y no subían.
Esto duró un tiempo; después hubo que darle a entender que si él quería vivir sin hacer nada, no era una buena razón para no dejar hacer a los demás. Cada noche que pasaba en casa, era una familia que no comía al día siguiente.
Frente a estas razones, el hombre honrado no podía oponerse.
También él empezó a salir por la noche para regresar al alba, pero no iba a robar. Era honrado, no había nada que hacer. Iba hasta el puente y se quedaba mirando pasar el agua. Volvía a casa y la encontraba saqueada.
En menos de una semana el hombre honrado se encontró si un céntimo, sin tener qué comer, con la casa vacía. Pero hasta ahí no había nada que decir, porque era culpa suya; lo malo era que de ese modo suyo de proceder nacía un gran desorden. Porque él se dejaba robar todo y entre tanto no robaba a nadie; de modo que había siempre alguien que al regresar al alba encontraba su casa intacta: la casa que él hubiera debido desvalijar.
El hecho es que al cabo de un tiempo, los que no eran robados, llegaron a ser más ricos que los otros y no quisieron seguir robando.
Y por otro lado, los que iban a robar a la casa del hombre honrado, la encontraban siempre vacía; de modo que se volvían pobres.
Entre tanto, los que se habían vuelto ricos, se acostumbraron a ir también al puente por la noche a ver correr el agua. Esto aumentó la confusión, porque hubo muchos otros que se hicieron ricos y muchos otros que se volvieron pobres.
Pero los ricos vieron que, yendo de noche al puente, al cabo de un tiempo se volverían pobres. Y pensaron: "Paguemos a los pobres para que vayan a robar por nuestra cuenta".
Se firmaron contratos, se establecieron salarios, los porcentajes: Naturalmente, eran ladrones y siempre trataban de engañarse unos a otros.
Pero como suele suceder, los ricos se hacían cada vez mas ricos y los pobres, cada vez más pobres.
Había ricos tan ricos que ya no tenían necesidad de robar o de hacer robar para seguir siendo ricos. Pero si dejaban de robar se volvían pobres porque los pobres les robaban.
Entonces pagaron a los más pobres de los pobres, para defender de los otros pobres sus propias casas, y así fue como instituyeron a la policía y construyeron las cárceles.
De esa manera, pocos años después del advenimiento del hombre honrado, ya no se hablaba de robar o de ser robados sino sólo de ricos y pobres; y sin embargo todos seguían siendo ladrones.
Honrado sólo había habido aquel fulano, y no tardó en morirse de hambre."

"La oveja negra"
de Italo Calvino


Publicado por Gillespi el 17/12/2007

São Luís do Maranhão

Alguns anos atrás, quando lá desembarquei, o mala do aluguel de carro perguntou: "O que vieste fazer aqui?", como o lugar fosse indigno do "paulista". Muito "Guaraná Jesus" depois, me chega, via Zeca Baleiro, o Bogéa e o Criolina. O estado já nos tinha dado o Gonçalves Dias, para as aves que aqui gorgeiem nunca mais gorgearem com lá. Ou seja: o Brasil é grande, muitas culturas sobreviveram e sobrevivem, tem gente boa por todas essas capitais e por esses interiores. Tire a bunda e vá ver...
Se o seu problema é achar que só Miami é "cool", vá pois viver a cubanice dos aposentados e "bombados" estado-unidenses.
Belém do Pará, Rio Branco, Natal, Palmas e Cuiabá: me aguardem!

Vestibular

Porta de entrada.
Vão dizer: o caminho é viciado até ali. Vou ter que concordar.
Mas vejamos o lado luz: quem sabe sabe, pode ter conseguido isso nos caros Bandeirantes e Objetivos da vida, mas pode ter conseguido muita coisa com Telecursos, apostilas velhas, etc.
E USP, Unicamp e Unesp, aqui para nós, não são de se jogar fora: são as Princetons, as Yales e as IMT que dispomos. E depois de passar na porta e enfrentar seus quatro, cinco, seis (no meu caso sete anos!) lá dentro, nunca mais tu serás o mesmo: a classe de cima te espera...
Conselho aos moços: estudem!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Darjeeling

Irmãos são como outros eus esquisitos.
"Será que poderíamos ser melhores amigos como "gente" e não como "irmãos"?", pergunta o irmão mais velho nesse filme...
Uma homenagem aos meus irmãos, sejam eles "gente" ou "irmãos".

Oscar Niemeyer

Papa cumple cien años.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Tim Maia

Apesar de certas profilaxias globais, o "especial" com o "Tião Marmita" foi massa.
Apresentou o doidão para os meus filhos, que só conhecem uma ou outra canção maravilhosa do cara.
10 anni fa!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Petrobrás, PdVSA e Braskem

Enquanto a parceria entre as estatais ficou pela metade, a Braskem vai investir quase 4 bi de dólares (cracker de etano, polipropileno e polietileno, tudo de "classe mundial", o que quer dizer "capacidades muito grandes").
Ou seja, até a Petrobrás tem medo de botar o dela na reta, mas o grupo Odebrecht não (transitou da ditadura até o Lula). Deve ter aprendido a dar o dinheiro para os homens-"Chávez" ou chaves, se é que vocês me entendem...
Isso vai catapultar os caras para estar entre as dez maiores do mundo.
Agora entendo porque eles não estão tão interessados em comprar o site da Dow em Bahia Blanca (Argentina): além de tudo, tá faltando gás, literalmente, nas terras dos Kirchner...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Júlio Villani

A exposição do artista começou hoje no Gabinete de Arte Raquel Arnaud (Rua Artur de Azevedo, 401, www.raquelarnaud.com).
Recortes de "placas" criam, em duas dimensões, "quebra cabeças" coloridos, muitas vezes em óleo sobre papel (papéis reciclados de antigos cartórios e talvez diários), o óleo se difundindo com certo grau de precisão além das fronteiras da cor.
São esculturas que poderiam (e uma das peças assim o fez, em madeira) ser montadas tridimensionalmente, remetendo aos bichos da Lígia Clark e às esculturas do Amílcar de Castro.
Vou voltar mais vezes, pois não se engane com a aparente simplicidade: as obras são muito bonitas e densas de conteúdos profundos.

Fim da CPMF

Apesar de não gostar de ver o José Agripino Maia e o Artur Virgílio felizões, votar contra a CPMF me agradou. O governo que se vire com o que tem. Se quizer mais é só dar em cima da sonegação (como essas notas eletrônicas de São Paulo, onde somos fiscais e partícipes do ISS e ICMS).
Darmos mais grana não significa melhores escolas, hospitais e estradas.
Talvez só mais corrupção, má gestão e desperdícios.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

José Genoíno

Na Record News o "PC do B do JG" discursava que perdeu votos da classe média por sectarismo. Defende as alianças (que ajudou a criar) e que o PT não fugiu ao cerne do seu programa. Defendeu a CPMF e criticou o DEM-pefelê e os tucanos por fazerem "oposição sistemática", coisa que ele falsamente alegou que o PT nunca fez.
Como as pessoas se reformulam!

FHC

Num canal nanico (o "8", do ABC) o ex-presidente meio mala falava ao João Dória Jr. (esse muito mala em sua janotice). "A contribuição original do PT foi institucionalizar a corrupção". Puxa, eu achava que quem inventou o esquema tinha sido o Sérgio Motta...

Fim de Ano

Velha sensação de euforia e requiém.
Menino esperando festa e presente se mistura com moço revoltado com os "jingle bells" e a solidão de se apartar de tudo isso.

Led Zepellin e Police

Em 1977 cheguei às 5 da manhã e fiquei numa fila do então INPS de Marília para pegar guia para uma consulta médica para as sinusites da minha mãe. Por isso ganhei 20 mangos (já não lembro se mil cruzeiros ou que raio de moeda tínhamos).
Com o dinheiro comprei o álbum duplo do Led Zepellin, o que me colocou num mundo de "heavy metal", ainda então muito melodioso.
O Police veio depois, na faculdade em São Paulo, já meio "new wave", outro lance, mas um "continuum" de algo que tinha a ver com rebeldia, crítica social, liberdades individuais e puro e simples prazer. O lance era "curtir um som": colocava as duas caixas de som da "vitrola" ao lado dos ouvidos e saía do mundo, como meu filho faz hoje com o iPod.
30 anos essa noite...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Wireless

Por que não usar o termo "sem fio"?
Sobre essa questão dos anglicismos, vejam mais um competente soneto do Glauco Mattoso na "Caros Amigos" de Novembro. Na verdade é um libelo contra as tevês a cabo.
Temos que ter bom senso: se o termo pegou (esporte, estresse, etc) ou se não temos tradução à altura, vamos lá incorporá-lo.
Mas se a "última flor do Lácio" nos provê um termo melhor, conciso e elegante, por que usar excrescências como "printar", "deletar", "download" e outras??

domingo, 9 de dezembro de 2007

Marta não é morta

Depois de chifrar o pobre Eduardão em suas fuças e do "relaxa e goza", causa surpresa a sexóloga estar cabeça a cabeça com o Xuxu...
Esquemas periféricos e forte controle no PT da capital funcionam!
O pior de tudo, é que desse jeito talvez ela ainda leve um voto meu num possível segundo turno com forças mais conservadoras.
Fazer o quê (votar em tucano ou em pefelê ainda me dá urticária).

sábado, 8 de dezembro de 2007

Pinacoteca

Já que falei no assunto, viva nossos museus!
Esse termo é horrível, mas de novo, nossos museus vivos.
A Pina a um passo do da Língua...
Tijolo à vista para mostrar mais a marca dos pedreiros, estruturas metálicas que remetem aos ingleses e sua influência na industrialização paulista.
E mármores, bronzes, quadros, fotos, madeiras, telas, molduras, fontes, aços de todos tipos em todas formas.
Poético: sol nas clarabóias envidraçadas explodindo luzes e sombras, sábado azul entre dias de chuva. De graça: hoje literalmente não cobraram ingresso!
Ser feliz às vezes é o mais fácil das dificuldades.

Jardim da Luz atrás da Pinacoteca

Putas baratas convencem pobres a um programa sórdido em meio a um jardim de magníficas esculturas. Nada mais paulistano.
O centro está mais seguro e limpo, mas nunca vai deixar de ser o "Centrão" de sempre, com suas mil historinhas complicadas, seus punguistas e malandragem geral.
Roupa barata e confortável, pouco no bolso, nada que desperte a cobiça dos ladrões, e podemos passear tranquilos entre os personagens e ruas dessa história.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ampliação do rodízio

Não vi os detalhes, mas aprovo.
Moro no Itaim, trabalho no Cenesp.
Tem aquele trem "espanhol" na beira do Pinheiros.
Senão, vou aprender a pegar ônibus.
Tá ficando cada vez mais insuportável andar de carro, seja pelo entupimento (quase meio milhão de carros novos por ano só nessa city, quase sem ruas novas!) ou pelos malas que fazem peripécias na direção (o cara que é "ás no" volante).
Quanto mais a classe alta empedernida ou a média "vai com a outra" reclamarem, mais saberemos que o Kassab fez o certo.

Capitalismo brasileiro

Entre selvageria, agressividade nas relações humanas e uma história controversa, nosso país já tem 5 empresas entre as 500 maiores do mundo (Petrobrás, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Vale). Outras avançam para chegar no clube (por exemplo: Gerdau, Votorantin, Bunge; a Ambev agora vai na conta dos belgas da Inbev).
Com todas suas mazelas, são admiráveis pelo tamanho e por causas meritocráticas.
Daí a espalhar seu progresso, melhorar suas práticas e apagar históricos de favorecimentos estatais e fama de "maus patrões", ainda vai um tempo.
Por outro lado, todos sabemos o quanto pode ser muito pior viver sob relações de trabalho "pa(ma)triarcais" (pense em como alguns conhecidos seus tratam seus empregados, em casa ou em pequenas empresas).
Ou seja, quanto a essas empresas: ruim com elas, muito pior sem elas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Quer ver o que é niilismo?

Véio, tá certo que meus amigos dizem que eu uso óculos cor de rosa...
Mas quer ver o que é não acreditar em nada?
Vá ao site do jornal argentino Clarin (www.clarin.com).
Tem um "multimídia" com o José Saramago.
Veja a última parte ("Mensagem aos argentinos").
É de doer.
85 anos, frente à morte, mesmo um otimista (que ele já foi) não tem mais o que achar de bom nessa vida.

Sobre o post abaixo

"Troque seu cachorro por uma criança pobre".
Não sei se a frase é mesmo do Eduardo Dusek, mas o conteúdo é esse mesmo.
Não dá para criarmos a ração cara esse bichos peludos e fedidos, cagões e mijões, e deixarmos nossas escolas desse jeito.
Mate um cachorro (ok, tô radicalizando, também sou a contra a violência contra animais, a não ser para comer meus porcos e vacas) e vá levar uma criança para passear, para ler, etc.
Ensine algo a um SER HUMANO, antes que ele não se enquadre mais nessa categoria e te tuche um cano na cara e estoure (com alguma razão) seus miolos num cruzamento quando você tentar fugir do assalto!

Vergonha sobre nós II - do site do Estadão

"O Brasil piorou seu desempenho em leitura, mas foi um dos países que mais melhoraram em matemática no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), de 2006. O exame, considerado o mais importante do mundo em educação, é realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a cada três anos. Cerca de 400 mil alunos de 15 anos, de 57 países, fizeram a última prova. Os resultados foram divulgados ontem em Bruxelas - na semana passada, a entidade havia liberado apenas dados preliminares do exame de ciência."
Sabemos que sem escola boa não há solução...

Vergonha sobre nós

Esse Renan Calhordas continuar senador é prova de nossa mediocridade.
Também, em quem podemos confiar: no Suplicy (que não rouba mas continua nesse PT), no Jeferson Peres (não conheço o começo de carreira nem os detalhes excusos eventuais, mas nos últimos anos ele tem sido uma voz firme), no Pedro Simon.
Quem mais? Sei que tem, mas é minoria.
A Heloísa Helena faz falta...
Articularem a volta do Sarney só reforça o dito da primeira frase.
E não me venham com PSDB (a conversinha toda do Artur Virgílio e a cara de bom moço do Alckmin não resgatam as mortes do metrô, que só custaram o carguinho do então presidente da companhia, para mostrar as maracutaias que pagam campanhas tucanas, senão enriquecimento ilícito).

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Ilha do Cardoso

Praias voltadas ao mar: Barra do Ariri, Ararapira, Ariri, Enseada da Baleia, Sossego, Marujá, Laje, Fole Grande, Fole Pequeno, Kayan, Cambriú, Ipanema, Itacuruçá, Pereirinha, Prainha ou do PEIC e as Ilhas do Castilho, Figueira, Cambriú, Filhote e Bom Abrigo. Pelo canal tem a Ilha das Cascas e muitas voltas: mangue, morro, calor e umidade quase sempre. No morro quase não se chega: mato grosso, barro íngrime, se esfalfa e não se avança. Ficamos no Poço das Antas e nos banhamos.
Pinga com cataia, peixe fresco, farinha de mandioca do tráfico logo ali, golfinho em bando, se pode quase conversar com os menorzinhos, todos cor de rosa que azulam quando crescem.
Sabedoria de caiçara, fandando de rabeca de cocho.
Ano Novo, vida nova!
"Acordar de vez, lumiar!"

Chavez II

Confesso que mesmo ignorante em Venezuela, torci para o Hugo Chavez perder a eleição.
verdade seja dita que ele se portou corretamente, admitiu a derrota, disse que não dar golpe, etc.
Prefiro assim. Prefiro que ele tente forjar um sucesor e vá para as urnas (que afinal já lhe deream dois longos mandatos).
"A democracia é o pior dos sistemas políticos, tirando todos os outros."

domingo, 2 de dezembro de 2007

Pequenos pod(r)eres

Saída do cinema, no estacionamento, pagamento com cartão de débito, o caixa pediu a senha da esposa, mas não tinha passado o valor. Resultado, cobrou, digamos R$ 98,76. O cara tentando entender, a fila aumentando, algum desconforto. Saí do carro, entendi a situação e lasquei: "Já que você cobrou a mais, é só dar o troco". Claro que ele podia tentar cancelar a operação e fazê-la de novo corretamente (o que, com a velocidade que ele estava dominando a situação ia demorar uns vinte minutos). Ele até já tinha sacado que era isso mesmo que ele devia fazer, mas talvez pela minha forma peremptória, o filho da puta largou um: "O caixa aqui sou eu!".
Ora, vá às favas, você e seu caixa.
Gente às vezes é uma merda...

A vida dos outros

O filme acima fala da Stasi (polícia secreta da ex Alemanha Oriental). Perseguição a um autor teatral e sua namorada atriz. O espião se transforma em gente boa. Primeiro: faz crer que as pessoas mudam. Segundo: que bom que os totalitarismos estão em baixa. Foda-se a Ditatura (que tivemos), danem-se os controles de mentes, acabem-se todas formas de limitação da liberdade individual.
Sei que hoje as coisas são mais sutis, é mais uma criação de vontade coletiva de ser assim e ter coisas assadas. Mas essa "auto censura " que nos impomos ainda é bem melhor que apanhar e sumir nos porões, pisados sob a arrogância das botas dos poderosos.
Talvez não pareça, mas o ar do mundo está mais respirável.

Curíntia

Caiu, fazer o que?

sábado, 1 de dezembro de 2007

Cajati: outras veredas

Cajati, seus bairros: Joelho, Abóbora, Capitão Brás, Koga, Bela Vista, Dan, Macaco Branco, Matadouro, Vila Antunes, Morro do Juquinha, Guaraú, Inhuguvira, Vila Vitória, parafuso, Bico do Pato, Centro, Morro do Galera, Vila Adriana, Vila Ana, Barro Branco, Vila Tatu, Capelinha, Jacupiranguinha, Barra do Azeite, Vila da Serrana, Vila da Fosbrasil.
Suas indústrias: 20 anos de fábrica essa noite, purificação de fosfórico! Éter diisopropílico e fosfato de tributila. Sulfeto de sódio, carbonato de bário, soda cáustica, diatomita.
Na Bunge, sulfúrico, pilhas de enxofre amarelo, imemorial, do inferno, do fundo da terra fria do Canadá, rocha fosfática local, fosfórico grau fertilizante, fosfato bicálcico, cimento, argamassa, enormes pilhas de branco gesso, calcário e pedra preta de jacupiranguito. Pirita: ouro de tolo! Nem tudo que reluz...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ruído

Tá um barulho político. Ecos de Chavez e Evo, mas na quarta à noite o Lula foi correto (numa entrevista para os Carlos, Nascimento e Chagas). Disse que tem pendores socialistas, mas que estamos longe, que é um grande democrata e tal. Fez uma profissão de fé contra o terceiro mandato, que sempre foi contra a reeleiçao (se fosse mesmo não se recandidatava). Bem, já que é para ser assim, rezo para Santa Dilma: mulher, parece homossexual, competente e honesta. Sei que o povo talvez prefira o Aecinho (pois bonito) ou o Serra ("Pinky e Cérebro") e até o Alckmin (o nosso Xuxu tem mais gosto que o dos outros).
Deus nos livre de Garotinho e quejandos, nos livre de outros Collors, nos livre de todo mal, amém. (Persignação três vezes, sobre a testa, sobre a boca, sobre o peito). Te dou meus pensamentos, minhas palavras e meus sentimentos. Mangalô três vez. Sai zica, eh, xô, passa passado, prá frente é que se anda.
Espero um presidente (governador, deputados, senador, verador e prefeitos) melhor a cada eleição!

Grande bacia do Ribeira: veredas

Cajati, suas águas, em bem antes de dar pelo Jacupiranga abaixo de Registro vem serpenteando meandros pela planície baixa. Lá para cima, colhe águas dos altos do Rio Azeite, o Capelinha, vem formar o Jacupiranguinha, pega o Guaraú, que vem do Batatal e do Inhuguvira, somam-se ao Pindaúba, o Canha. Pela esquerda dessas águas vem o grosso, o da Ribeira, descendo dos altos de Apiaí, onde depois pega em Iporanga o Betari, que vem do Bairro do Serra, onde caverna é uma para cada dia do ano. Águas que nasceram no Paraná antigo de tropeiros, de Adrianópolis, de Sengés e Jaguariaíva e vem costeando a Serra do Paranapiacaba. Pela direita o espinhaço da Serra do Cadeado nos separa também do Paraná: Batuva em Guaraqueçaba, o Superagui, Lagamar, Cardoso e Ilha Comprida, baías, mares de dentro, canal do todo golfinho, onde até onça atravessa na fome e anta por se perder, jacaré do papo amarelo come robalo pequeno e grande que se descuida. Um quê de antigo, de imemorial. Banana, bananeira, bananal, cachos e pencas em lombo de gente, carrinhos, carretas. Aqui e ali um chazal, na Laranjeirinha, no Capinzal e quase perto do Serrote. "Todas minhas lembranças eu queria comigo".

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Septuagésimo no IDH

Tiremos os 15 ou 20 países pequenos e muito modernos ou ricos (Islândia, Luxemburgo, Brunei, etc).
Tiremos os 15 ou 20 países economicamente predominantes (EUA, França, Espanha, etc).
Nossa competição é interna: acabar com miséria e tornar a pobreza digna.
Aí ficamos onde estamos: ombro a ombro com muitos sul e centro americanos, europeus do leste, asiáticos do sul e os melhores africanos. Quase setenta lá atrás.
A China e a Índia loucas para nos passarem, o que é medida mais do avanço comum que de uma imobilidade brasileira.
A paz mundial ainda está longe (vide Iraque, África, Coréia do Norte, Oriente Próximo e Paquistão), porém a vergonha de termos humanos desassistidos persiste, mas diminui.
É um bom começo para o 3o milênio!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

High School Musical

Indo almoçar vi centenas de meninos e meninas na fila da seleção para o projeto da Disney aqui no Cenesp.
Na esteira do sucesso estadounidense, vão fazer a versão argentina e a brasileira (acredito que outras também).
Bem, dizem que tudo tem dois lados (menos o disco da Ana Carolina, ainda mais agora que o vinil está desaparecendo), mas porque esses garotos não se juntam para falar da Mata Atlântica ou algo que o valha? É só o poder da grana, ou falta de criatividade?
Será que vamos nos condenar a separar o mundo em "winners" e "loosers" como o grande irmão do Norte??
Um pouco de nacionalismo vai bem!
Sejamos menos sub-Broadway, sub-Disney, sub-Alabama.
Temos tanto para nos orgulhar e ficamos com inveja do peru de Thanksgiving dos caras?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Chuva em Sampa

A chuva cai e me alegra.
Dentista, cartório, passei na volta no Paco e comi duas esfihas e trouxe mais seis, três de carne e três de queijo, para a mulher e filhos.
Pacotinho amarrado a ráfia, no laço, equilibrando-se na mão já cheia com documentos, trazido acima, perto do guardachuva para não pegar uma gota e chegar em casa ainda quentes.
Calçadas escorregadias, meios fios um pouco inundados aqui e ali, coletoresde calhas sendo descarregados nos lugares mais inadequados, risco iminente de ser colhido pela vaga de um carro na poça, mas cheguei bem, molhado pero no mucho.
O rio Pinheiros se dilui e o cheiro diminui, as ruas se lavam, minha terra melhora.
Viva a chuva paulistana!

domingo, 25 de novembro de 2007

A casa de Alice

O Filme acima requer mais apuro técnico, mas gostei do argumento.
Se meu taxista me chifra, eu manicure o chifro também.
Duro ver os filhos fracassarem.
"Para que mostrar a classe média para ela mesma"?
Para ela se ver no espelho, nas ruas de nossa cidade.

sábado, 24 de novembro de 2007

Bituca em janela

Mesmo fumando, acho o vício perigoso e tento não danar ninguém à minha volta.
Mas o assunto é meio outro: moro em prédio, no primeiro andar. Quatro por andar, me coube na janela da cozinha uma "laje", onde cuido de plantas.
Recebo dos apartamentos de final 1 e 2 todo tipo de mimo que passo a arrolar: algodão com esmalte de unha velho, bituca de cigarro, palitos de fósforos, linhas, trapos, comprovantes fiscais amassados, papeizinhos em geral. Talvez os mais nojentos: resto de alpiste do passarinho e cabelos (geralmente mulheres, pois compridos), cujos donos feladapu insistem em jogar sobre mim e não no lixinho.
É tudo gente "rica", "dos jardins" (apesar de ser do Itaim Bibi).
Não se justifica idem a empregutcha fazer os brindes, pois os apês não são tão grandes que permitam que os donos não vejam e supervisionem os hábitos da dita.
Temos que ser limpinhos. E não é só no prédio: tem que catar cocô e xixi do seu cão e gato na rua e parques, jogar "sujeirinhas"(ou sujeironas) pela janela do carro, nem pensar!
A rua é minha, é sua e é nossa. A Amazônia dos urbanos é sua calçada e asfalto!

Tupi

Sonho nacionalista: Bacia de Santos maior que a de Campos.
Petrodólares enchendo nossos bolsos: escolas, hospitais, rodovias, portos, navios, indústrias químicas. Divisão de renda.
O país do futuro?
Cresci ouvindo alvíssaras mescladas com muxoxos.
Mas sempre otimista (apesar de várias vontades de emigrar).
Não me deixem perder a ilusão, a utopia de que agora vai.

E não nos deixemos acomodar: energia vai faltar sempre e vai ter um custo cada vez maior. Não tem lenha para 6 bilhões de humanos. Petróleo, hidroeletricidade, nuclear, vento, maré e muita economia.

Reduzir, reusar e reciclar. Tudo. Crédito de carbono se faz em casa.

Terceiro mandato

Todas as forças para um sonoro não. Se PT e coligados não tem nome (por que Zé Dirceu e colegas se meteram no que se meteram) e se a Dilma não é popular o suficiente, então que venha o Serra!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Buzina de avião

Termo que se usa para coisa que não deve ser usada.
Combinemos assim: buzina só para evitar mortes ou advertências muitíssimo importantes.
Nada de buzinar em frente a prédios para avisar o amigo do 15o andar que a fofa chegou. Nem achar que o cara da frente está parado por que quer (sim, normalmente ele está preso no mesmo congestionamento que ..você).
Falo isso para elogiar: cada dia a buzina é menos usada. Claro que tem uns motoboys que insistem em nos avisar de sua meteórica aproximação no estreito corredor e outros delicados e delicadas que insistem em nos brindar com suas cornetas.
Reparem: cada vez tem menos buzinadas. Isso libera uma energia legal para os pedestres e outros motoristas, faz o tempo passar mais rápido nas longas horas que esperamos e esperaremos nas intermináveis filas metropolitanas.
Em suma: é feio buzinar. Contenhamo-nos!

Dunga e os demais seis anões

Incrível capacidade da "selecinha" nos irritar, frustrar e... deliciar.
Viva São Luís Fabiano. 2 x 1 é magro mas são três pontos!
Continua a sina do único país (penta campeão, duas vezes vice?) que foi a todas as copas.
Enfrentei duas horas para chegar em casa no rush (culpa do Morumbi e entornos, um pouco a volta do feriado), dormi mais tarde, tive raiva por minutos, mas fui feliz no final. "Dura" vida de torcedor. Futebol para mim tem um time, todas as demais cores (no meu caso alvi negras sofredoras) pálidas diante da maravilha (canarinho na camisa, short azul).

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mutum bis

Quem já teve pai tacanho sabe a merda que dá.
Violência doméstica marca fundo, demora para cicatrizar.
Por outro lado, digo para além do caso pessoal do matuto pai do Thiago (o personagem do filme), isso se dá sempre mais em lugares atrasados, onde há submissão feminina e onde o poder da lei (polícia, juízes, mesmo educadores) é menor ou inexistente.
O Brasil do lado ruim de Mutum precisa ficar cada vez mais reduzido, ir minguando...
Precisamos (e estamos tendo) pais melhores, pois as mães quase sempre o foram.
É o tal poder feminino: nós homens estamos ficando mais "mulher" nesse sentido, e isso nos engrandece.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mutum

Vou ver o filme, baseado em Guimarães Rosa.
Tou leno o "Grande sertão veredas",acho que vai casar com o espírito da coisa.
Brasil grande, atrasado,violento e terno.
"Viver é muito perigoso, o diabo na rua no meio do redemunho".

Terça feira "gorda"

Não estamos no "Mardi Gras", mas parece fosse.
Feriaduca. Pós praia. Viagem, casa arrumada, almocinho.
As plantas vicejam, a época é propícia (chove, faz sol que ainda não torra e areja fresco). PRIMAVERA.
Nós em casa, fotos, arrumar o fim da desordem causada por alguns dias na Dinamarca. A algo de podre. A vida volta e vai,segue firme, a morte é anunciada,mas nessa fase da vida nos julgamos quase imortais.
Filhos na escola boa, amanhã faculdade (pública?)...
São Paulo é gostoso, é gostosa, digo estado e cidade.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Christiania

Perdi de ir nesse lugar (estava a trabalho, faltou tempo). É um bairro "livre" de Copenhagen, diziam que era um estado autônomo, cada vez mais acossado pelo governo dinarmarquês. Era um campo de barracas acho que do exército, foi ocupado por centenas de jovens em 1971. Alguns estão lá até hoje. Um dos primos (acho que o Christian, por coincidência) morou lá por quinze anos, se for ele agora está no Peru ajudando os "hermanos" através de uma ONG ajudada pela Danida (agência social do governo deles). Mas vi a "Pequena Sereia"... E fiquei no Hotel Admiral (www.admiralhotel.dk). Sorte minha.

Dinamarca

Vim ontem de Copenhagen. Nunca sei se termina em m ou n em português...Kobenhavn, corruptela de Komandhaven, sei lá, tem mais saxonismo nórdico, mistura de tudo que está acima das línguas latinas (com aquela excessão da Finlândia) e à oeste dos eslavos... Frio, bicicletas, lourice e muitas coisas boas. Fui na casa do Tio Jorgen Kaarsberg(lê-se "Ion") em Birkerod. Minha mulher acha esquisito eu contar esss coisas "íntimas", mas ela acha quase tudo esquisito! Bem, ter 5 primos na Dinamarca é massa, mas sinto que eles sofreram por serem 50% (pela mãe, Eunice Cerqueira César Pereira de Castro) brasileiros. Por outro lado, eles foram e são quase um consulado honorário do Brasil naquelas plagas, o que não é pouco.

Foto

Quando eu tiver saco de seguir todos os passinhos do Blogger, eu ponho minha foto. Pensado bem, para quê?

Início

Hoje eu estou em Barra do Una com uma conexão wireless e dessa forma inicio um blog que espero que seja um canal de contato com outras pessoas que de alguma forma tenham idéias semelhantes às minhas (ou contrárias, sejamos democráticos!) sobre o que é ser brasileiro nesse início de século XXI.