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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

sábado, 30 de maio de 2015

As quatro funções da farinha são três, assim como os três mosqueteiros são quatro

Aumenta o que tá pouco.
Esfria o que tá quente.
Seca o que tá molhado.
Escreva aí a quarta, que o miolo da Kátia foi espremido e não soltou!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O trabalho manual e o abandono da arrogância

Tenho passado umas noites acordadas no frio, fazendo um trabalho técnico laboratorial.
Sempre entre nós a mentalidade dos "Doutores de Coimbra" fez com que percebêssemos atividades corporais e manuais como indignas dos "homens de bem".
Quanta bobagem.
Certo estava Benedito de Espinoza, que ganhou a vida como um técnico ótico, ou polidor de lentes na vulgata.
O preço de nos mantermos independentes não é contratarmos empregadas, babás, lacaios.
Esse preço deve ser pago com assumirmos a responsabilidade de preparamos nossa comida, lavarmos nossas louças e roupas e termos um trabalho manual (e intelectual) que nos seja próprio, "indispensável" o quanto possível.
Aqui em Santa Luzia, penso em tudo isso quando o dia vem raiando.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Vida

Coso
E sem nóia
Descoso

O sudário

Sem Odisseu
Sem Tróia
Sem Icário

Só eu

O elo
É o gozo
Do toque
Do pelo
 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

4 funções da farinha

Aprendi com minha mulher:
1) Aumenta o que tá pouco
2) Seca o que tá molhado
a 3) e a 4) tô espremendo o miolo e não tô lembrando...mas valeu, Kátia! 

O Zeca em Congonhas

Perdido entre um relatório, fios num totem que não funcionava, ele me chama...
Estava sentado a dois passos de mim e já tinha se levantado.
Eu de fones de ouvido e absorto nem o tinha visto.
Levantei, tirei os fones e o abracei!
Eu estava entre feliz e com algum receio, tentando ler nas entrelinhas o quanto ele sabia do nosso assunto, o meu erro.
Ele indo para Maringá tratar de um frigorífico avícola, com um colega.
Senti um alívio.
Se ele sabe, não valorizou.
Disse que a mãe tudo superou.
Ele convidou-me a participar de encontros com seus 4 netos, 3 filhos, namorada, irmãos e demais parentes.
Falamos muito da união dos nossos pais.
Ele me chamou de primo-irmão!
Fiquei com vontade de que tudo em breve seja uma falha superada.
 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Meu tempo é esse, meu dia é hoje, minha hora é agora!

"Não quero ficar dando adeus
Às coisas passando, eu quero
É passar com elas, eu quero"
 
Jards Macalé
 
Dobramos o cabo...as panelas se calam lentamente!
FHC é um bobão hipócrita.
Aécio é o netinho que não será.
Lula, aquela que eu evitava para sairmos do caudilhismo, vai voltar, ao que parece.
O mundo é assim, um pouco imprevisível.
E deixem os Estadões morrerem à míngua, mordendo sua língua.
O Brasil é maior que tudo isso.
Mesmo o povo, que gosta de se juntar ao Lobão de vez em quando, o tem por estróina.
E a falta de cordialidade, a fina do ciclista, o conflito exacerbado, é coisa de PCC´s, de CV´s e de certa direita radical, que gostou de arrancar unhas, dar choques e fazer afogamentos.
Tesão de pau de arara é prá doentes.
 
 
"Não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não
Lamentando o eterno movimento
Movimento dos barcos, movimento"
Jards, de novo!


domingo, 17 de maio de 2015

Um socialista sociável

Nunca tenho sequer um convite.
Ontem tinha quatro.
Um consegui adiar pro domingo.
Fiz-me em muitos para atender a todos outros três, sem me fazer de rogado!
No aniversário do Guiga Villani encontrei a fina flor dos 30 anos.
Uns caipiras, outros bem metropolitanos.
Um churrasqueiro do Ceará, um sobrinho do seu Mário das Pratas.
Gente de Colina, gente de Tabatinga.
Ele com a camisa polo bonita do MAC.
Saí à francesa, como me ocorre fazer em muitas festas.
Não gostaria de chamar atenção dos convivas que se preparavam para aquela maratona de chopp Bamberg de dois sabores, competente.
Bati de moto até a casa do Chicão.
Onde me esperava um reencontro com meu passado Unicampeiro.
Anos Oitenta, Campinas, Barão Geraldo de Rezende.
Sentimos que fizemos algo para mudar o mundo.
Talvez tenhamos mudado pouco, talvez tenhamos chegado bem perto de onde mirávamos.
Aí estamos, cinquentões bem resolvidos, ou nem tanto.
A vida passou como um furacão e por certo não terminou!
Uma passadinha em casa.
E depois pizza com muitos engenheiros químicos.
Despedia da Lídia que vai em breve emigrar pro Canadá com o Vítor.
A Isabel é uma nenê linda e doce de quatro meses.
E o Paraná, como Santa Catarina, são lindos estados, de pessoas belas.
Feliz. Deixo aqui o tchau que ontem não dei pro Guiga.
Pronto prá ir ver o casal Ana e Renato, talvez o Francisco?
Gosto de gentes!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

4 horas de sono em Beagá

Pego à meia noite.
Planta Piloto no CDM em Santa Luzia.
Largo quase às 9 da manhã.
Táxi, já com sol e um calorzinho.
Hotel na Savassi.
Café terminado quase às 10.
Quarto com cortina bem fechada, durmo até às 14.
Cansativo, algumas dores, mas tudo bem.
Enfrentarei mais duas madrugadas frias lá no mato.
Sobram-me as tardes e bocas de noite.
Longas batidas de perna até o mercado central.
Jiló frito com cebola, uma linguiça ou um torresmo.
Cerva, depois ou antes café pão de queijo.
Comprei queijos e farinhas.
Doces, dessa vez, não.
Nem pinga.
Mais tarde janto ou não?
Sei que me encanta flanar pela terceira maior capital do meu país.
A mais interiorana, mais longe do mar, mais caipira.
Tão moderna quanto, uma coisa de hippie rural.
Minas sou eu há muito, mesmo antes de eu saber, nascer ou a conhecer.
Minas é aqui!
Palacetes, casas feias, não importa.
Belos prédios, nomes estrangeiros tantos, mas Caparaó e Monlevade, Jaboticatubas e Sabará.
Minas!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Outro "Asa Dura" prá Belo Horizonte

Manhã friaca de Outono, umidazinha.
Maio crescendo, gestando o Inverno.
Ontem foi Dia das Mães.
Estive com a mãe dos meus filhos, com a mãe da mãe dos meus filhos e depois com a minha própria mãe.
Queria ter estado com as irmãs da minha mãe.
Desejei felicidades para todas as mães.
Acordei cedo, meio ressacado de tantas libações.
Fui prá Congonhas por volta das 10 h, só decolei depois das 12.
Chegeui em Bh depois das 13.
Cheguei no Xapuri depois das 14.
Segunda fecha...que bosta!
Porque a moça da cooperativa de táxi não se ligou?
A churrascaria, que o taxista indicou, faliu.
Caí no conhecido, Dona Lucinha, já quase fechando, depois das 15 h.
Fui bem atendido, comi bem.
Vim a pé pro Hotel Tulip Inn tentar dormir.
Nada.
Vou trampar sonado, 1a noitada é foda!

domingo, 10 de maio de 2015

O ranço

“Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto.” Tim Maia

O Brasil sempre foi um apartaide.
Mesmo se FHC admitisse o "pé na cozinha", Lula começou a desmontá-lo.
Aí veio a impressa golpista e deu no que deu.
Bem que o PT ajudou, roubando aqui e ali.
Mas entre caçar corruptos (que é trabalho de policiais, delegados, promotores e juízes) e terminar nessa esparrela golpista e, bem no fundo, racista do antipetismo atual, me inclua fora dessa.
Aqui é preto, pobre, cidadão pensador.
"E deixa os "Portugais" morrerem à míngua, minha pátria, minha língua".
Sem Deus, sem família, sem patrimônio individual.
O coletivo é duro, mas é a única saída!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Em Mountain View tem um leitor meu...

...ou será que lá tem um servidor da conexão da net de um leitor meu (que é de outra cidade?)?

Panelaço de rico é uma merda!


Paulo Nogueira, no "Conversa Afiada", diz que Lula deu uma surra no panelaço de ontem!

"Para desespero da oposição, Lula demonstrou que é o Lula de sempre. Não apenas exibe vigor físico como continua a dominar a arte de falar e convencer.

É um caso único de poder de retórica no universo político brasileiro. Lula reúne simplicidade e profundidade em seu discurso, e transmite sinceridade mesmo quando fala alguma bobagem."