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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

sábado, 20 de dezembro de 2008

2008 vai tarde!

E saibam todos que 2009 vai ser pior, por causa da crise...
E além da mega turbulência (sim, eu também pus quase tudo na Bolsa!) criada pelo cassino do tio GW Bush, ainda tivemos que aguentar a Mallu Magalhães, essa chata da Madonna, a Banda Calypso e a Ivete Sangalo, sem contar as conhecidas celebridades (todas da Globo, da Record, da Band e da RedeTV, podem escolher e ficar com as que lhe agradem: pra mim quase sempre dá nojo!).
No mundo empresarial, o Roger Agnelli é o ícone: entope o cu de dinheiro no cassinão, quase janta a Alcoa e a Rio Tinto, ou Xstrata ou quejandos e ao menor sinal de revés propõe perda de direitos trabalhistas!!
"Nossos colaboradores são nosso maior ativo!", êta mentiraiada!
E vamos em frente: a vida é esse vale de lágrimas mesmo!

Bosta de fim de ano!

Raiva do trânsito e dos sorrisos forçados, das relações familiares hipócritas e do desamor, das merdas de festinha de empresa, de amigos ou de família, do jornal e das revistas de Master Bullshit Administration, do cassete da ida à praia, do cocô de ir pro interior, dos amigos filhadaputa que não aparecem pro abraço e dos filhas da puta mesmo que me abraçam mas querem mesmo é me tungar, e dos amigos chatos gente boa, uma bosta!
Chefe, nem falar, colegas, mais chatos ainda.
Velhos, adultos ou crianças: nenhum se salva!
O Lula, o Serra, a Dilma, o Obama, o Bush, o Zapatero, o Aznar, a falsa boa da Cristina Kirchner e a gorda da Bachelet: chatos, bostas humanas e viciados como o Aecinho, seja em pó, seja em cana, seja em poder, pouco importa, cada um com seu vício.
No fundo eu e todos somos tão ralé como o ex marido ex policial ex mala da Suzana Vieira!
Ninguém presta!
E feliz natal e próspero ano novo é o caralho e vai se fuder!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Calma

Mais que um estado atingido, um devir!
O ansioso (que corre sempre para ganhar tempo nos semáforos, mesmo que a pé, que termina o almoço pensando na janta) sabe que o certo seria deixar o tempo correr viscoso, denso e condensado...
Estou sempre em uma expectativa não atendida de uma plenitude que não atinjo.
O zen me foge, o nirvana se alija, o paraíso fica sempre dez passos além, entrevisto em frestas do presente para o futuro, do presente para o passado!
Que falta sinto da yoga, do relaxamento bom depois dos músculos solicitados a se estirar e contrair...
Essa incompletude e deslocamento me acompanham, talvez sejam mesmo minha essência!
Por mais que eu queira me mudar, é como se largar essa ânsia seja mesmo me trair, me abandonar, soltar a mão da criança grande que sou, com riscos de perder algo precioso.
Assim sigo, assim vivo, assim sou?
Fim de ano, Natal e Ano Novo: portas se abrem para encontrar a paz almejada?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Bomba!

O filho repetente nos joga o fracasso na cara!
"Onde foi que eu errei?"
Achar outro colégio?
Tirar as lições melhores das consequências piores!
Sera que doi mais em quem?

A vida são muitas batalhas e "não esta morto quem peleja"!

Meu "amigo" marroquino...

Desde a chegada, puseram a pecha em mim de um "reclamão"...
Pudera: parece que regredi cinquenta anos, seja no trato com os "de baixo", a subserviência aos "de cima", o ambiente conspiratorio, dissimulado e mesmo falso (quantos prazos mentirosos foram ditos e quantos atos de conivência com a corrupção foram perpetrados!).
Em suma, uma empresa brasileira mediana, em termos de gestão de pessoas e processos administrativos, esta bem a frente de uma empresa como a OCP!
Compartimentalização, "cada um no seu canto" e falta de assumir responsabilidades coletivas sem a presença dos "grandes chefes" são regras: um erro podera o levar a uma geladeira qualquer; melhor esperar pelas ordens e as atender com presteza, se for conveniente, ou enrolar jogando a culpa num fornecedor ou subordinado, se preciso!
Apos meses demandando participação, respeito pelas propostas e um minimo de colaboração, fiz uma piada (sobre a condição precaria da limpeza de "certos" escritorios), para um colega marroquino.
O fundo era sério : a condição precaria do trabalho "desses socios", eu especificamente em minhas funçoes de Planejamento e Controle, quase todas as boas condições de trabalho estão para os marroquinos e "nada" para os brasileiros, etc!
Meu "amigo", pelo visto esperando um "deslize" hierarquico (fui reclamar para ele, sem passar pelo meu chefe!) se apressou em reunir seus colegas (o Diretor estava ausente, mas duvido que ele nao tenha sido acionado, dado as orientações e disparado o "controle remoto") e foram em comitiva ao "meu chefe brasileiro" explicar por que o contrato de limpeza ainda não foi assinado e perguntar quais os meus problemas de comunicação (porque eu estava insatisfeito, porque eu represei essas insatisfações e não as expressei livremente quando eram pequenas, etc).
Me enquadraram totalmente; para alegria do meu chefe brasileiro que esta muito cioso em não causar nenhum conflito e louco para me dar sermão de como ser um bom "marroquino"!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Seis meses II

Pequena odisséia marroquina: trabalhar com bérberes arabizados, numa empresa estatal, mineira e arcaica em mil sentidos, e moderna em alguns...
Um complô: eles não dizem nada e esperam que não adivinhemos ou descubramos; temos o dever moral de tudo saber, mas sem muitas ferramentas, falta de liderança inclusive!
A crise financeira e a queda do preço das commodities vira um pouco o jogo, traz toques um pouco inesperados, complica alguns aspectos e pede mais eficiência e controle, o que talvez seja bom para o dia a dia, menos desperdicio, um pouco mais de gestão eficaz, quem sabe maiores desafios?!
O exilio duro, as amenidades do verão passadas, agora as chuvas e o frio do outono, inverno ainda por vir...
Tudo esquecido por enquanto: largar isso e se refestelar nas festas de fim de ano no Brasil, depois Madrid e Canarias; os problemas marroquinos ficam para o fim de Janeiro de 2009. Entrar na segunda antevendo o sabado: aeroportos, conexões, Cumbica!
Balanço otimista: sobrevivi a uma etapa importante, saltei obstaculos, fiz o que devia ter feito, venci mais uma vez. Entre os tropeços, não é pouco!