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sábado, 24 de novembro de 2007

Bituca em janela

Mesmo fumando, acho o vício perigoso e tento não danar ninguém à minha volta.
Mas o assunto é meio outro: moro em prédio, no primeiro andar. Quatro por andar, me coube na janela da cozinha uma "laje", onde cuido de plantas.
Recebo dos apartamentos de final 1 e 2 todo tipo de mimo que passo a arrolar: algodão com esmalte de unha velho, bituca de cigarro, palitos de fósforos, linhas, trapos, comprovantes fiscais amassados, papeizinhos em geral. Talvez os mais nojentos: resto de alpiste do passarinho e cabelos (geralmente mulheres, pois compridos), cujos donos feladapu insistem em jogar sobre mim e não no lixinho.
É tudo gente "rica", "dos jardins" (apesar de ser do Itaim Bibi).
Não se justifica idem a empregutcha fazer os brindes, pois os apês não são tão grandes que permitam que os donos não vejam e supervisionem os hábitos da dita.
Temos que ser limpinhos. E não é só no prédio: tem que catar cocô e xixi do seu cão e gato na rua e parques, jogar "sujeirinhas"(ou sujeironas) pela janela do carro, nem pensar!
A rua é minha, é sua e é nossa. A Amazônia dos urbanos é sua calçada e asfalto!

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