Obama foi eleito, contrário à era Bush, como um promotor da paz.
Ele se pronunciou pelo fim das armas nucleares.
E deixou claro que em "alguns anos" sairia do Afeganistão e do Iraque e fecharia a prisão de Guantânamo (já que deixar a base militar de lá ainda é um tabu nos EUA).
Após ter que revisar tudo isso, vieram as revoltas populares do Norte da África e de outros países árabes. E a Líbia virou guerra civil.
Obama desconversou...ia deixar rolar, talvez saísse mais barato.
Mas Sarkozy, seguido de Cameron, num rompante de leão banguela(para salvar a popularidade no caso do francês?), quiseram reeditar o poderio e a influência da França e da Inglaterra no Magreb e Norte da África. Aí vem os seguidores: Berlusconi, o Canadá... e os turcos (querendo serem tidos como europeus também), mais o paga pau da Arábia Saudita, Catar, etc.
Todo mundo que financiou Kadafi...com seu petróleo e suas doidices.
Mas a espada de comandante queima nas mãos do "pacifista" Obama. Vai passar para OTAN rapidinho.
Kadafi tem que sair. Mas acho que a diplomacia está de ponta cabeça.
Isso parece show pirotécnico, só que mata. Sempre ajuda a abaixar os enormes estoques de armas, avidamente recompostos e sempre aumentados, para gáudio do "complexo industrial militar".
Tenho dó dos líbios inocentes que se foram e que ainda irão.
Triste, muito triste!
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