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terça-feira, 29 de março de 2011

Esporádico, diluído e efêmero

Quando me dispus a aqui escrever, e mais de cinco anos se vão, pensei que ia ser esporádico.
E de escritos profundos e duradouros.
Nos desesperos bestas, na mal disfarçada vontade de ser "celebrity da net" e no desemprego, ele ficou frequente e passou a tratar de efemérides...coisas do dia, que se vendem como pão quente nos jornais, nos sites, nas redes sociais. Repercutem.
Ganhou em quantidade, mas a qualidade despencou. Será?
Explicito: meu grand "hit" foi falar de um pobre viado velho português, riquíssimo e muito famoso na panelagem "metropolitana", que teve a genitália arrancada com saca rolhas pelo mancebo que ele acamava!
Fico vendo os factóides que repercuti e noto que a maioria deles são muito ou pouco importantes, não importa, mas importam geralmente num lapso de tempo. Nada dura, nem a castração de Carlos Castro, nem o ataque a Kadafi.
Depois sempre vem um novo tsunami que varre tudo, desloca o eixo da Terra, nos faz descobrir Fukushima... até o 100o gol do Rogério Ceni em cima do Júlio César do Corinthians! Ou o milésimo gol do Pelé, em cima do Botafogo, como chamava mesmo o goleiro? Anais de Tácito, de Roma Antiga à New York, as informações se sucedem e se aceleram, quanto mais energia dispendemos, mais somos bombardeados de novas e efêmeras informações.
Em fluxo fluido de fluorescências imersos.
Nova Las Vegas pululam dias e noites nas mentes. Piscam e apagam.
Quase velocidade da Luz. Celular, internet, telemática.
Rutherford já dizia que o vazio impera no Universo.
Mas, incerteza Heisenberguiana, estou um pouco cheio!

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