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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pesque pague ou uma lagoa qualquer

Sombra de embaúba, chapéu de sol em flor, a relva alta, tufinhos de cachos de sementes pretas.
No barranco da alagoa ouvindo sapos, cachorros, insetos e carros por toda volta. Pássaros!
Os eucaliptos, liptus, moviam-se, embandeirados de verdes folhas. Um peixe pula ali na frente. Mosquitos tantos, a voar e a morder.
Varas amadoras, várias variantes. Sol já fraco da tarde do primeiro mês do ano. Parecia que a Terra não tinha ainda um mês...
O homem dialogava, monologava, julgando o logos capaz de lograr sua inominável sina.
Esse homem locu-pensava que era incapaz de locupletar-se e no entanto, nesse ardil, se perdia, pérfido, cheio de culpa original.
No meio dos colmos entouceirados dos napiês corria um bicho movente que não se revelou. Mistério!
Só havia duas coisas infindas: imagem e pensamento.

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