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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Efemérides efêmeras

Desde a Proclamação da República, ou a inauguração de Brasília, desde o Descobrimento do Brasil até a recente eleição de Dilma, o fato nasce para ficar velho.
Primeiro é uma bomba, causa espanto. Vende jornal, dá Ibope, levanta a audiência das tevês e rádios, ajudando a vender de pão e alfinete a carros e iates.
O tsunami no Japão, o terremoto do Haiti, os vazamentos de Fukushima, a Presidenta na China com Hu Jin Tao! Os 80 anos do Chico Anysio, o último selinho da Hebe, o atirador de Realengo, os 50 anos do vôo de Yuri Gagarin, a luta contra inflação, os trancos das Bolsas, minha saga inútil pelas calçadas da metrópole, e muito mais...
Tudo fenesce como flores delicadas secam!
E "em breve" esse vivente passa dessa prá melhor, como dizíamos.
Eu, tu e a torcida do Flamengo!
Não adianta chorar, pois dá ruga e "a alegria é a prova dos 9", como dizia o Osvald de Andrade, que ademais morreu cedo e meio quebrado...
Aí ficamos ansiando fazer mais passeios, trabalhar e ganhar mais, comprar mais, poupar mais, estar sempre sendo mais bombardeado por informações de "gente cool" que, parecendo feliz e cheia de certezas, acaba me dando a impressão que "sou meio mais burro, meio mais brega e meio mais chato" do que sou, me comparando com os frequentadores das tramas de novelas, da Caras e da TV Fama, da Globo, das redes e colunas sociais...
Eu quero é ser "gauche" na vida, Carlos!

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