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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que um amigo deveria dizer? E os meus disparos vão nos parênteses!

Depois de me ausentar (irrascível e debilmente) e finalmente conseguir regasgatar a minha vida prática (carro, valise do trabalho, carregador do celular e documentos mil), vou me expressar com mais tranqüilidade.
Tal como nos filmes de máfia, em que o chefão atira no mensageiro para ter a sensação de eliminar, com ele, o fato contido na mensagem, recebo, resignado, os seus disparos. (Que disparos? Como são minhas as pedras que atiraste?)
No que se refere ao meu comportamento social (brigas com os seguranças, p. ex.), agradeço as críticas, que não são novas, e as incluo no arcabouço de minhas reflexões. Isto vale, também, para os porres e outras extravagâncias. Diferentemente de mim, amnésico, você se recorda que também as pratica e sofre pelos seus ônus, uma vez que o seu comportamento de ontem à noite certamente não é o seu ideal. Alcoolizado, falei demais, ato que é privilégio das amizades profundas, inatingíveis pela hipocrisia social costumeira, mas que, nem por isso, tem sua recorrência justificada.
Os objetos dessas críticas são a mensagem, que, como a cor do céu e outros fatos inextinguíveis, não desaparecem por obra de nossos meros desejos. Não sou o único a reivindicar a propriedade dessas críticas, já que outros amigos também as fizeram, muitas vezes destrutivamente, como no caso do X..., em que o privilégio de poder criticar acaba por destruir o objeto que o possibilitou, como um remédio que mata o paciente, ou o bebê que se esvai com a água que o banhou.
Assim, sem repetir a mensagem, peço suas caras desculpas, mas alerto que não são necessários os meus e os seus porres para revelá-la. Obtenha, então, os pareceres de pessoas mais lúcidas que eu, e assim engendre a chance de eliminar o que insiste, pernosticamente, em se repetir.
A amizade verdadeira, neste sentido irmã dos fatos usados como exemplo, tem autonomia, e, portanto, dispenso o esforço de tentar diminuí-la, como querem os X... e Y... da vida. (Amigo, meu tratamento me parece tão penoso quanto o teu! Receba a minha solidariedade e empenho de novos apreços).
Apesar do pouco, mas sincero, dito, lhe deixo um grande abraço.
(E eu já tinha ido, sem ler, te acarinhar, mas estavas frio como uma lápide. Aqueça-se com meu abraço de irmão)

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