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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Angola, essa nação emergente da África!

Angola fazia parte do Reino do Congo quando os primeiros portugueses chegaram em 1480. O rei do Congo converteu-se ao critianismo junto com a população bankongonesa. Rumores sobre grandes minas de prata e o crescimento do comércio escravo contribuiram para a expansão do domínio português para o interior do país. Em 1575, Paulo Dias de Novais fundou a cidade de Luanda (capital atual). As conquistas portuguesas duram até 1680. As minas de prata não foram encontradas. Durante o século XVII franceses, ingleses e holandeses interviam diretamente no comércio da região desrespeitando o monopólio comercial português.
O comércio de escravos dominou a economia angolana apesar da exportação de cera, marfim e cobre. A demanda de mão de obra para o plantio da cana de açúcar nas colônias portuguesas como São Tomé e Príncipe, e Brasil era tão grande que os portos de Angola e do Congo acabaram sendo responsáveis por um terço da exportação de escravos africanos para a América e ilhas do Atlântico. Como o país não era densamente povoado, a procura por escravos expandiu-se até o centro da África no século XVIII.
O comércio escravo foi proibido em Angola em 1836, mas realmente decaiu a partir da primeira metade da década de 1850, quando o Brasil fechou seu mercado para importação de escravos. A escravidão foi oficialmente abolida no Império Português em 1875, mas continuou de forma disfarçada até 1911.
Os angolanos voltaram-se para a exportação de produtos como marfim, cera e látex. Vários produtos eram cultivados como café, açúcar, sisal, milho e algodão, além da extração de diamantes. A economia angolana foi modernizada e atrelada à de Portugal pela da adoção de um sistema de tarifas protecionista. As fronteiras de Angola foram negociadas com outros países europeus em 1891. Os portugueses construíram importantes estradas e ferrovias durante os séculos XIX e XX.
Após a independência do Congo Belga (atual Congo) em 1960, uma grande revolta surgiu no norte do de Angola em 1961; seguida por uma longa guerrilha. Para conter a revolta, Portugal enviou um grande contingente de tropas e incentivou a imigração de camponeses portugueses. O país passou por um grande crescimento econômico marcado por uma rápida industrialização e produção de petróleo, melhorando a qualidade de vida da população.
Portugal se retirou de Angola em 1975, após a queda da ditadura em Portugal em abril de 1974. O MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) tomou o controle das principais cidades do país e em 1976 e estabeleceu o sistema unipartidário baseado no modelo do leste europeu. O MPLA tornou-se oficialmente um partido marxista-leninista em 1977 estreitando relações com a União Soviética e Cuba. A economia do país sofreu um colapso devido aos intermináveis combates com a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), o que resultou numa reforma econômica promovida pelo MPLA em 1985, aproximando o país à economia de mercado. Em 1990 o MPLA abandona o marxismo-leninismo. A guerra civil terminou em 1991 através de um acordo que levou a promulgação de uma nova constituição. O sistema político atual é baseado no sistema multipartidário com eleições para presidente e para o parlamento.

Área: Total 1.246.700 km² (23.º país do mundo em área
População: 16.900.000 hab. (Estimativa de 2007, 70.º país do mundo em população)

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