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sexta-feira, 31 de julho de 2009

O ser (eu) e o outro (Ulrike Meinhof)

Fulcros existencialistas de nosso mestre Jean-Paul Sartre, em "O Ser e o Nada", aplicados ao "realismo" do filme em pauta ("Baader Meinhof Komplex").
"A negação nos remeteu à liberdade, esta nos levou à má fé, que por sua vez nos portou ao ser da consciência como sua condição de possibilidade".A temporalidade e a transcendência nos levam à existência do próximo. "A mulher que vejo vir a mim, o homem que passa na rua ou o mendigo que ouço cantar são para mim objetos, sem dúvida". "Existo: a primeira dimensão do ser. Uso meu corpo, que é cohecido pelo próximo: é a segunda dimensão do ser". "O em si e o para si estão reunidos por uma conexão sintética, que é o próprio para si"."Nossa ética é ou se revela, frente a essa dicotomia, essa realidade humana situacional, descobrir que a origem mesma dos valores se expressa em uma falta com respeito a qual o para si se determina em seu ser como falta! O homem se faz homem para ser Deus, pode se dizer".
Devemos então renunciar à seriedade, para não achar que valores são existências...
A "verdadeira e real Ulrike Meinhof" é um para si, inatingível, mas "Apesar de tudo, o para si é. Quaisquer que forem os obstáculos que o venham fazer naufragar, o projeto da sinceridade é ao menos concebível".

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