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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Epístola de São Berto a um walon

Meu irmão Philippe "Ami des Chevaux", amigo meu também.
E agora "filho"...se vou ser seu "padre" não oficial...(rs)

Não tente me seguir, pois posso me jogar num poço! (rs)
Mas tento sim ser bom.
Ajudo os descendentes de meus antecedentes.
Ajudo pessoas que nunca vi.
Como um escoteiro, faço as boas ações desinteressadas sempre que posso.

Minha Igreja já está formada: cuido da Kátia, Ariel e Gil.
Ajudo irmãos, minha mãe, tios, primos, sobrinhos.
Domingo de Carnaval vou receber uns cem aqui em casa para um almoço!
Lá em Cajati, pelo menos, sou um nome de respeito.
Fiz o bem na Fosbrasil, na Bunge, no Marrocos e na Produquímica.
Não que tenha feito um pouco mais que você!
Seus exemplos marcaram, marcam e marcarão minha alma (talvez pela Eternidade).

Infelizmente estou, como tu me o disseste, aprendendo.
Fico feliz com a oportunidade celestial de palmilhar o pó da Terra.
Mas não dá para "descançar".
Subir a íngrime ladeira é mister.
Chegar ao auto e ao geral conhecimento.
Humilde: que só saibamos o que for possível!
Sem perder a utopia do impossível!

Contar com um companheiro de jornada como tu já é prêmio prá caramba!

Continuemos a subir e ir em frente, com alegria!
Amém.

2 comentários:

Maurício Corrêa de Cerqueira César disse...

O bom combate

Escrevo para deitar no papel a amargura de meus pensamentos, a inquietude do meu ser e o sabor das minhas alegrias.
Escrevo para lembrar a mim mesmo daquilo que não devo esquecer.
Sento-me frente ao caderno e deixo a mão psicografar as mensagens dos meus eus. Escuto-me mais quando leio do que quando grito. O meu silêncio é ensurdecedor. Por vezes rogo por encontrar um interruptor cerebral.
A mão que escreve é uma boca nervosa, que espalha palavras ao vento e não poupa nenhum evento. Mas é, também, boca que enaltece, que sussurra afagos gentis, que canta letras calorosas e, principalmente, imortaliza momentos únicos.
Somente escrevendo exorcizo meus demônios íntimos. E ao colocá-los para fora, dou-lhes vida, porque, pelo menos assim, a luta é franca.

Roberto Cerqueira disse...

Caríssimo irmão,
Naquele tempo anda R., o escriba, pelas plagas do Egito. As dádivas do Nilo foram substituídas pelas agruras do deserto, a proteção do Faraó aos seus escravos foi trocada por vagar 40 anos pela imensidão, comendo maná, sem saber quando e onde chegar.
Mas havia Moisés, o cajado santo e a abertura do Mar vermelho que nos conduziria à terra Santa, de onde verteria leite e mel. Nosso nome, Cerqueira, tem como acepção e etimologia possíveis "sharkar" do aramaico ou persa, significando "leite e mel". Palavras bonitas prá você, Grandão!