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terça-feira, 16 de março de 2010

Seres ínfimos

Diferentemente de uma verdadeira casa, ainda mais se fosse no interior ou do mato, nosso apartamento não é boa estância para bichinhos e insetos.
De sangue quente, fora os quatro humanos, quando muito, perdido por frestas e vidros, um passarinho desavisado. O filho mais novo sempre pede um "bitso" (na sua fala pré adolescente), cão ou gato, e nos arrancou, duas vezes e concessão suprema, um hamster. Mas esses pequenos roedores morreram rápida e tristemente, perambulou por armários um tempo sua casa de acrílico colorido, acessórios e suprimentos açambarcados, depois jogados fora.
O que temos aqui então, salvo eventuais variados pequenos insetos voadores (outro dia veio um gafanhoto verde, já mais crescido), são umas micro formigas no banheiro e na cozinha, raras e minúsculas.
Menores ainda são uns mini acarozinhos que passeiam, de tempos em tempos, sobre os papéis dos documentos numas gavetas do quartinho.
E tomamos um cuidado danado, sondando pozinhos suspeitos, para que os cupins e outros xilófagos não roam madeiras desapercebidos.
Nossa casa, em termos de zoologia, é quase estéril e deserta...

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