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quarta-feira, 17 de março de 2010

Nefrólito

Cálculo renal!
Pedra no rim em bom português.
Saí ontem da Polícia Federal (onde fomos renovar os passaportes dos meninos) por volta das 4 da tarde e segui para Campinas, pegar o Xande para irmos a Marília, enquanto a família voltava de táxi para casa.
Poucos quilômetros de Bandeirantes me foram suficientes para não aguentar a dor lancinante que vinha em espamos cada vez mais dilacerantes.
Tomei a decisão de não continuar. Parei, me arejei, fiz exercícios, massageei as tripas pensando ser uma cólica intestinal. Segui, depois, por mais alguns poucos quilômetros ainda, buscando um posto ou telefone de emergência . No km 49 parei em definitivo, rendido por uma dor que, em espasmos mais frequentes, chegou a me turvar a visão.
Acenei e uns homens da Estrutural (uma empreiteira contratada que recapeia o asfalto para a Autoban) vieram a mim e chamaram o resgate (ponham os números dos resgates das concessionárias de suas rodovias de uso mais frequente em seus celulares! Pode lhes salvar a vida!). Avisei a Kátia e o Xande, e cada um deles acionou um "anjo da guarda".
Depois foi médico e paramédicos, ambulância do resgate, buscopan e plasil, Hospital Paulo Sacramento em Jundiaí (por prevenção e sorte tenho Sul América), médicos e enfermeiras, muito buscopan, dramin, catéter na veia (uma delas, a da face anterior do cotovelo esquerdoa francamente estourada por uma estagiária de enfermagem), algumas horas no hospital e, depois uma noite de cão, na companhia maravilhosa de minha Tia Lucila (que mora em Jundiaí, acudiu no ato e ainda me levou para casa dela) e do meu irmão Maurício (esse pau prá toda obra, principalmente as das horas difíceis). Imaginem se infarto no andar de baixo da casa da Tia, quem mais poderia me carregar, eu com quase sete arrobas, além meu irmão cadete e gigantesco?!
Depois do perengue, quase mijando sangue, domi em poucas horas o sono dos justos e hoje muito cedo acordei novinho!
Em duas horas, das 9 às 11, liberei o carro com a Polícia Militar Rodoviária no p[atio central da Autoban.
Estou grato a todos e muito feliz (na hora da dor, pensamos que vamos morrer!).
Outra coisa: os serviços, nessa região, são de primeiríssima qualidade.
Além dos parentes, agradeço a excelência e gentileza de todos profissionais envolvidos: Autoban, Resgate, Estrutural, Hospital e Polícia! (os não citados, desculpem...)

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