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domingo, 19 de julho de 2015

Rua Sílvia 100

Adoro me perder, a pé ou de bicicleta pelas ruas da cidade.
Hoje fui de bike.
A Rua Sílvia vai da Pamplona para a Itapeva, curvilínea e escondida.
A namorada de então (e isso faz quase uma encarnação) morava ali.
Lembro pouco do apartamento.
Lembro menos ainda das companheiras de "república".
Ela tinha seus 19 e eu 22?
Talvez menos.
Ela tinha uma tez morena e nariz árabe, que eu amava.
Mas sobretudo me impressionavam seus olhos, muito pretos e curiosos.
Lembro também que ela, mignon, tinha umas belas carnes durinhas.
Fresca da juventude e sem gordura, bem feitinha!
Eu queria a explosão do sexo, ela tinha que se guardar, daí nossa dessincronia.
Hoje passei na rua da Lu (Luciana, se chamava, melhor, se chama).
E fui trinta anos mais moço nas lembranças esparsas.

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