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Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

sábado, 11 de julho de 2015

Julhina

Sábado cedo, friozinho, nublado, acordo às cinco e meia e fico como barata tonta, tomo água, despeço da mulher que volta às cinco da tarde, vejo o Gil que varou a noite jogando na net, compartilhamos algo, rego as plantas, ando de bike, carrego a bateria da outra bike, espero meu irmão que está saindo de Campinas por agora.
Vivo um limbo, sinto que tem algo errado na minha barriga, mas não consigo parar de comer carne e outras coisas gordurosas, Não sei qual o remédio. Sobrevivo, nem amo, tento não passar raiva, sublimo, vamos subindo aos céus ou descendo aos infernos? Menos deus e mais humano, vou galgando os dias, esperando um feriado, feliz quando enrolo no serviço, um réles funcionário de pseudo estatal, eles fingem que pagam e nós fingimos que trabalhamos, vou andando como bêbado de tempos e décadas, que não posso parar para desapear dessa nave pião Terra século vinteum, segunda década do século vinteum!

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