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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A prima

Saio do supermercado e, encontrando um senhorzinho rurícola vendendo mandiocas numa carriola, para para comprar algumas. A cena é deslocada na metrópole, se bem que relativamente comum nesse bairro, e renderia algumas piadas logo depois...
Arrisco sabendo que são poucas as mandiocas que cozinham rápido e ficam translúcidas, sem as massas brancas de amidos mais duros. Descobri depois que dessa vez também não dei sorte de conseguir aqula fritura deeliciosa nem poder saboreá-las cozidas com manteiga ou azeite, como fazia minha vó, como faz minha mãe e minha irmã...
Perdido, procuro táxi primeiro num ponto que saiu dali há pouco tempo e depois na correria do semáforo que se abriu.
Alguém grita meu nome, olho, reconheço a Sylvia. Pego a carona que ela gentilmente me oferece, que eu sabia que ia lhe custar mais uns minutos no trânsito já com cara de vésperas de Natal.
Conta que foi em Marília com a Carmo, sem condições de achar meu irmão. Rimos das agruras dela e minha. E já marcamos novo encontro: Ano Novo na casa da Inês!
Feliz Natal a todos!

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