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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desciclopédia dos morros cariocas

Alemão, ou Deutscher, é conhecida por ser um centro de distribuição de pó, fumo e crack.
As empresas atacadistas do local, bem como da Vila Cruzeiro e Rocinha, são hoje dirigidas Por Eliseu Chaves de Cadeia, digo, Serra da Costa. Mentira.
Mais de 102% das empresas do ramo daquela favela, digo, comunidade cidade já faliram.
Graças aos prefeitos que não liberam, aos moleques da Zona Sul que só andam de skate e fumam e aos bolivianos e colombianos e peruanos que nos repassam a muamba, prejudicanod eventualmente a produção local e a paraguaia ou marroquina ou do triângulo de ouro, ou mexicana.
O gerenciamento, em geral, ainda utiliza os mesmos métodos que os imigrantes trouxeram da Alemanha naquela época e também de outros métodos ainda mais arcaicos, dosportugueses para o trato dos negros de áfrica e da terra. Além, é claro, de contribuições significativas dos sindicatos de milícias de bosta que de tanto sacanear com as "empresas", conseguiram terminar de fuder com tudo.
Na verdade a comunidade do Galego, digo, do Alemão, é a capital nacional do Skate e da Cannabis, pois abriga milhares de skatistas, e consequentemente, milhares de maconheiros, já que conforme a minha mãe todo skatista é maconheiro. O pó é uma consequência e quem for "pedreiro" (do craque, digo, do "crack") que se lasque, como afinal os infinitos cachaceiros de plantão.
Nessas comunidades, pelo exposto, floresce, se é que assim podemos chamar, um pujante tráfico de armas comandado pelo CV, Corporação de Vendas, digo, Comando Vermelho, cuja cúpula tem dado expediente há décadas em Bangu I, Bangu II, Bangu III e Bangu IV, e agora tem expandido a diretoria para Catanduvas, Presidente Epitácio, Porto Velho e quejandos.
As alianças estratégicas com o PCC, Partido de Caça aos Comunistas, digo, Primeiro Conselho de Combinações, digo ainda, Primeiro Comando da Capital, vão de vento em popa. Os "bons" "advogados" e "empresários", sem prejuízo de alguns policiais e demais autoridades do interior dos nossos queridos estados, tem sido solicito$ nas vistas grossas e receptações. Uma situação edificante que por hora é esquecida no Rio.
Mas o arrego sempre fui uma espécie de jabá da gambezada, milicância e pés preto em geral. Tomara que diminua.

Índice
1 História
2 Pontos Turísticos
3 Característica Cultural
3.1 Seus Estilos
4 Fonte de Renda
5 Praças do Alemão
6 Principais Bairros Germânicos
7 Principais Escolas e Faculdades
8 Alemão, a terra do atraso
9 Vida Noturna
10 Casas de Família
11 Times de futebol do Alemão
12 Pessoas (Des)conhecidas que Nasceram no Alemão
História
Alemão, ou “Noia” é uma comunidade fundada pela ralé que fugia de Canudos, ou foi lutar lá. Exilados com um tal de Conselheiro, por fumarem muita maconha, cheirar pó e por funkeiros, que atualmente habitam a praça próxima a futura estação do Teleférico. Padres pedófilos deram uma força no começo e até hoje. A comunidade localizada ao redor do esgoto a céu aberto (por onde Dr. Eliseu tentar vazar) mais sujo que o rabo da sua mãe, e mundialmente conhecido por quase se equiparar ao consagrado rio de merda, o Tietê.
Reza a lenda que o nome Alemão originou-se quando um maníaco sexual da década de 1920 levava avós vítimas para a beira do então córrego e, antes de estuprar e esquartejar, enfiava uma salcicha no ânus e obrigava as vítimas a rebolarem, só para curtir o balanço da salcicha. Afinal, estava doidão, já que tinha fumado muita maconha e cheirado muito pó (hábito cultuado ainda nos dias de hoje no maravilhoso Morro do Alemão).
Um dos trunfos da comunidade é ser terra natal do vencedor do Prêmio Nobel de Filosofia Seu Madruga, que nasceu no Alemão no ano de 1825, e morou por vários anos próximo a casa da mãe de Fernandinho Beira-Mar — que, como todos sabem, também nasceu no Alemão (nunca esquecendo que os famosos Escadinha e Uê também tinham apês em Noia).
A comunidade já passou por uma guerra que quase extinguiu a cidade, a famosa Guerra de Canudos, de onde se orginou o termo favela, mas isso é outra história. A causa foi o tráfico de cola, que na época era dominado pelo famoso traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Mas com o nascimento do grande gênio do tráfico, Fernandinho Beira-Mar, os conflitos começaram. Fernandinho armou um esquema para dominar o maior centro de tráfico da América Latina, o bairro Canudos, perto do Coqueiral.
A guerra causou muitas mortes na cidade; o bairro foi evacuado pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, 8 helicópteros, blindados e alguma do FBI, digo, do Serviço Nacional de Informações. Todas as tropas que estavam no Vietnã (um morro vizinho)foram deslocadas para o Alemão e, por essa falta de efetivo nas tropas, as forças de segurança foram derrotadas em outras frentes.
No fim da história ninguém ficou com nada, Fernandinho foi fazer carreira nas favelas do Rio de Janeiro e Abadía voltou para a Colômbia. Ambos começaram negócios novos envolvendo cocaína e maconha, com base na sua experiência na Guerra de Canudos, que durou aproximadamente 135 anos.
Com a fuga de Fernandinho e seus capangas para a cidade do Rio de Janeiro, eles se aglomeraram em um morro vazio, construíram suas casas no que hoje é conhecido como a Favela da Rocinha e criaram um pequeno grupo de canto e oração batizado com o nome de Comando Vermelho. Muitos desses fatos foram deturpados pelo Jornal Nacional, que recontou toda a história do Brasil de forma imprecisa.

4 comentários:

ludenmerlin disse...

Histórico, divertido e muito instrutivo. Como diz nosso lulinha temos que perder esse estigma de paizinho do terceiro mundo. Nova york consome muito mais droga que o rio e não vemos mortes e todas essas barbaridades. Hora de sofisticar a coisa, levando em conta sempre o respeito a pessoa humana.

Roberto Cerqueira disse...

Basicamente é isso, meu amigo Sérgio. Tolerância Zero!
Niviorque, quando fui, não tinha e sei que não tem boteco aberto prá rua. Tomar um cerva que seja na rua é crime.
Pode tomar, mas "ninguém" pode ver, é um conceito meio marroquino.
Supermercados vendem só cerva, "hard liquor"("destilados"´e vinhos) só em lojas especiais com muito controle. Os supermercados e bares não vendem cervejas domingo de madrugada até meio dia. Pensam que essas são horas de se ir na missa ou pelo menos não dar bafão para as mulhas(mães, mulheres e filhas, principalmente), vítimas maiores dos "bebuns" e "drogaditos" em geral. Assim eles saíram de 50 para 5 assassinatos por grupo de 100 mil moradores por ano!

ludenmerlin disse...

Policiais militares teriam recebido mais de 70 kg de ouro para deixar os principais traficantes do Conjunto de Favelas do Alemão escaparem antes da invasão de domingo

Roberto Cerqueira disse...

Sérgio,
Na segunda feira vi o Roda Viva com o Luiz Eduardo Soares (antropólgo, Ex secretário do Ministério da Justiça). Super lúcido. O melhor: não houve banho de sangue. O pior: as polícias dão "direito de morte" a policiais dispostos a isso, em becos. Quando se pode matar, também se pode "salvar a vida" do bandido, por uma "módica" contribuição. A guerra do "bem" contra o "mal" é complexa (e esse simplismo não pode mascarar a urgente necessidade de profundas transformação das polícias), já que não há crime importante (no Rio em especial e no Brasil em geral) que não tenha o dedo das "bandas podres" das instituições (polícias, juízes, autoridades em geral) que deveriam justamente combatê-los...Viva a honestidade, viva os bons policiais e pau no lombo dos bandidos e fascínoras de plantão.