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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Barão Geraldo

Noite fria, outono querendo invernar, lua crescente facheando forte no céu de estrelas após mais um dia lindo, azul e seco. Aventura nas campinas, voltei depois de anos à casa do Bosque de Barão. Tijolos à vista feitos com argila de não muito longe, a parte de cima de boa madeira de lei do nosso norte. Lembranças do jovem que fui quando a sonhei e a edifiquei. Fiz alguma faxina dentro e no entorno, só com pensamentos e memórias, o pequeno coqueiro agora é uma árvore de talvez dez metros de alto, carregado de frutos. Uma bananeira ornamental engrossou tanto que quebrou a mureta que a continha. E a unha de gato, furiosa e invasora, foi entrando em telhas, grudando na tinta das calhas, fazendo seu caminho capaz de destruir uma casa, mas ainda é cedo: vou domá-la de novo! Haveria trabalho para semanas, repintar aqui, injetar silicone ali, limpar ao redor dos interruptores, cuidar do jardim e organizar as chaves todas. Mas não, inquilino caprichoso me valha. Fui ver a prima, amiga das antigas, fui jantar com a irmã, o irmão, o cunhado, minha mãe e dois amigos da irmã. E no cesto de emoções e lembranças, "revi" por email uma pessoa que me mandou uma mensagem, e nisso revivi muitos anos de nós, de um outro eu, já que não nos banhamos duas vezes no mesmo rio... Sem desencanto: a vida é riocorrente!

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