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sábado, 7 de março de 2015

Diadema é um poema

Farmácia Unifesp.
Avenida Conceição, mas tem também mais três "unidades".
Rua Professor Artur Riedel, Rua Antônio Doll Morais e Rua Manoel da Nóbrega.
Umas mais perto do terminal de trólebus, outra perto do Parque Ecológico do Bairro Eldorado.
Semana que vem vamos procurar apê.
Conhecer miríade de ruas que, quem sabe, um dia soarão para mim tão familiares como Jesuíno, Pedroso, Joaquim Floriano, João Cachoeira e Clodomiro.
Como já foram Gonçalves Dias, Bandeirantes e Álvares Cabral, Sampaio Ferraz, Rua Manaus.
Lúcia Tonon Martins, Helenita Aparecida Bassan de Sá.
Já tive ruas de muitas cidades.
Como mulheres de um bom marinheiro.
Cada uma um porto.
Suzano, Cajati, El Jadida.
Marília, Santos, São Paulo.
Agora minha cabeça enfeito.
Nem como corno manso que não enxerga.
Nem mulherzinha de tiarinha. Não.
Nome feminino na testa, até a alusão a uma jóia feminina.
Mas Diadema enfeita minha testa como nome de mais uma comunidade onde sou acolhido.
Mais um lar distante, mais um exílio doce.
Agora perto de tudo e de todos, central, perifericamente.
Perto dos berços esplêndidos do meu PT.
Perto do José de Filippi e do Anchieta, perto de Lula e de Dilma e Haddad e Padilha.
Perto de um sonho amado de fraternidade.
Sonho que ali se reuniram e reunirão ótimos pesquisadores e docentes.
Que ajudarão meu filho a seguir uma carreira profissional brilhante. Quiçá por lá mesmo!
Sonho, me embriago, me empapuço.
Já voei quatro décadas no futuro imprevisível do rapaz.
Volto para a porta de uma imobiliária local, o estudo de mapas.
Localização, localização, localização...
Coroa de Rei!
Diadema é um poema!

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