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domingo, 16 de agosto de 2015

Vencemos o golpe, do Tijolaço

Os jornalões amanheceram prudentes. A capa da Folha de hoje joga água na fervura.O Globo diz que a movimentação nas redes tem sido bem menor do que o esperado.Só o fato dos jornalões darem esse tipo de notícia, num cenário midiático geralmente de oposição histérica e manipulação sistemática da informação, já mostra uma mudança de rumos. Ao menos temporariamente.Todo o sistema oligárquico pareceu recuar fortemente nos últimos dias, após análise de último minuto das trágicas consequências de um golpe de Estado para a democracia brasileira.Boletim de alguma consultoria séria, provavelmente estrangeira, deve ter circulado nos altos escalões do poder econômico: bancos, indústrias e mídia, com previsões catastróficas de um golpe para a imagem do Brasil lá fora e para a economia aqui dentro.Protestos, greves, revolta, cenário de guerra civil.O presidente da CUT, ao falar que pegaríamos em armas e iríamos todos às ruas defender a democracia, usou uma metáfora.Mas também falou uma verdade literal.Derrubar o poder do voto, depois de uma campanha tão difícil em 2014, seria uma profunda ofensa para milhões de brasileiros que se deram ao trabalho de fazer campanha e votar.Seria humilhante para os 54 milhões de eleitores de Dilma Rousseff.E a humilhação é um péssimo conselheiro.

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