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domingo, 6 de novembro de 2011

Rio de Janeiro city

Sexta, 3 da tarde.
Quem pode, e não são poucos, vagabundeia.
Reunião curta, eu à toa.
A vagabundagem começa por mim!
Perdido em Ipanema, sento no "Garota de Ipanema", na esquina da Vinícius de Moraes com a Prudente de Morais.
Sotaques e línguas diversas, sei que são terráqueos, e, à despetio dos muitos "gringos", brasileiros sobretudo.
Picanhas no "rechaud" enchem a atmosfera interna de gordura animal cheirosa, porções fartas de tudo que voa ou nada e outras coias da terra de comer enchem pratos de quem se refestela.
Chopps e caipirinhas.
Ninguém se importa comigo, talvez eu não me importasse com ninguém.
Éramos juntos, como pedras nos refrigérios de sombras ou escaldadas ao sol...

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