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sábado, 4 de junho de 2011

Retorno a Cajati

A Casa de Hóspedes já foi da Serrana, um pouco menos da Quimbrasil. Tinha o Drewes, o Walter Cover, anos 90, comecinho, o Roberto Busato já era gerente da mina, o Alexandre do Cimento, o supermercado ainda era o Gigante, onde o Ilson Pires começou como ajudante de açougueiro antes de começar a entender de ácido fosfórico e trabalhar na fábrica, como eu também que cheguei na Planta Piloto da Fosbrasil em 9 de julho de 1990 com o Dalton de gerente, que tinha sido o lugar do Júlio Awane que me contratou para trabalhar com o Philippe Renier que viria a ser meu padrinho belga a quem tanto o amei como amigo e recebi em troca o mesmo, e naõ só com eles, com esses, com toda a cidade nos receberam e nos reciprocamente amamos aquelas pessoas que moravam, muitas que ainda moram ali em Cajati.
Desde sempre estive no Jardim Granipavi, na Vila da Fosbrasil e até na Vila da Serrana eu morei um tempinho que abandonei o lar por uma briga que já nem compensa lembrar, e voltar prá sala da TEcnologia com o João de Brito, na casa que hoje é do Geraldo, Roncolato, Christian e o Gerente é o Sena! Voltar prá casa de hóspedes agora com o Chico e o Sérgio, fazer teste com o Pallu, ver a Hellen, quiçá com o Douglas, lendo velhos relatórios do Pacini, conversando eventualmente com o Paul, pela primeira vez em anos nós dois no mesmo projeto. De resgatar a Fisons, Hydro, Yara, PASmith and Associates, Saulo, Aparecido, Maurício e Márcio Camilo, agora Caixeta, Jean Carlo, Fabrício, rever o Gláucio, sem deixar nunca de ter todos da Fosbrasil no coração, até o Eudes que me meteu um processo de assédio eu amo, quisemos ser sócios no começo, pena ele ter derrapado...podia muito mais.
Mas a maioria de nós viveu uma vida. Pode ser que o Augusto, o Chocolate e o ex pintor, o ex supervisor da Quimbrasil, o ex tantos outros tenham sucumbido na estrada (ou na BR ou em outras sejam rodoviárias ou da vida). Os sobreviventes saúdam os novatos e a pedra branca do vulcão do morro da mina de Cajati continua virando leite e mel. Os verdes campos são ali. Minha casa e suas cerâmicas, as árvores e a madeira dos quartos são lenhos estrepes entranhados na carne desse aqui. Levo já Cajati no sangue, como Marília, como Campinas, como El Jadida e São Paulo e como todo mundo.
Priapicamente gozando na vida da vida que a vida tem.

Um comentário:

Soninha disse...

beleza colega há quanto tempo que eu nem lembrava mais da fosbrasil e do pessoa. abraços galera.