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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Do site http://www.jornalfloripa.com.br sobre Cláudio Airoldi e Denis Guerra

01/04/2011 às 09h46min - Atualizada em 01/04/2011 às 09h46min
TAMANHO DA FONTE A- A+
Após reportagem da Folha, CNPq vai criar comissão contra fraude

Após a acusação de fraude em 11 estudos do químico da Unicamp Claudio Airoldi, divulgada pela Folha, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) anunciou um novo comitê que investigará casos como esses.
Até agora, o CNPq, principal órgão federal de apoio à pesquisa, não avaliava essas denúncias. "Resolvemos indicar um comitê temporário para auxiliar na criação de uma comissão de integridade científica, para quando casos assim vierem à tona", disse o presidente do órgão, Glaucius Oliva.
No Brasil, as investigações estão hoje a cargo das instituições onde ocorrem supostos casos de má conduta.
O CNPq também decidiu que o professor será afastado de suas funções no comitê de assessoramento de química do órgão federal até que a investigação seja concluída.
As acusações envolvem manipulações de dados de ressonância magnética, em estudos sobre as características de certas moléculas. A editora multinacional Elsevier, em cujas revistas saíram as 11 publicações, diz que três cientistas independentes concluíram que os dados teriam sido manipulados.

DEFESA
Ex-colega de graduação de Airoldi, Rogério Meneghini, químico e coordenador científico do Projeto SciELO, defende o acusado.
"Ele [o autor] tem cerca de 400 publicações. As investigações estão no início. Ele pode estar sendo vítima de um grupo concorrente. O que é fraude e o que é interpretação errada dos dados por descuido? Essas coisas estão muito próximas", afirmou.
Meneghini também criticou a maneira como o caso foi tratado na imprensa.
O outro principal acusado no caso, Denis Guerra, atualmente na Universidade Federal de Mato Grosso, voltou a defender Airoldi e reafirmou a sua própria inocência.
"Queria ressaltar que não houve fraude. Um pesquisador da Unicamp ou da USP não tem a menor necessidade de fraudar dados. Ainda mais um pesquisador como o Airoldi, com 40 anos de carreira", declarou ele.
O químico da Unicamp se recusou a falar com o site. Declarou que vai apresentar seus argumentos durante a sindicância aberta pela universidade. A previsão é que a Unicamp conclua a investigação dentro de um mês.

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