Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Fui roubado

Minha carência e uma vontade genuína de congregar com a minha raça me levaram até o Quintal da Moóca, encontrar o Maurício que ia lá com a Lizandra.
O bar é ótimo, comi e bebi.
Os amigos são maravilhosos. Até aí era uma ótima noite de quinta.
Mas eu não ia deixar de sair cedo, pensando em um retorno tranquilo da Zona Leste para casa, um banho, suco de maracujá e cama.
Liguei o Waze, deixei o celular no suporte próprio no painel e vim.
Lá num semáforo da Avenida do Estado...bum.
Um estrondo enorme e cacos de vidro pra todo lado.
Olhei para trás e para a direita na direção do estrondo e vi, a mais de dez metros, dois rapagões sumindo de vista.
Bem....
O carro está um zona de cacos de vidro estilhaçados.
Tenho uns três furinhos mínimos na cara, nem escorreu, só secaram três pingos de sangue.
Estou sem o celular, que tinha dois chips.
Um da firma para as ligações de voz e outro pessoal para internet.
O prejuízo deve montar a uns 4 mil reais.
O tempo que vai tomar para voltar até o ponto onde estava de conectividade, não sei.
Estou estranhamente calmo.
Sem raiva.
Sem remorso.
Conformado.
Triste deve ter ficado o Domingos Montagner ao sentir que o Velho Chico lhe tragava da vida aos 54 por um redemoinho caprichoso e sem volta.
Vão-se os anéis, ficam os dedos.
Quero aproveitar ao máximo os anos que virão.
Amor à vida!