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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dalton Trevisan é foda!

Comprei mais um do Vampiro de Curitiba.
"Até você, Capitu?"
Veja só quem ele detona: Curitiba, todos que acham que Capitu não é adúltera, o Machadinho de Esaú e Jacó (só para o enaltecer em outras de suas grandes obras), o Borges de "Emma Zunz" (por esquecer de uma esporreada), um grão barão patusco ("Carta a um velho poeta"), a professora "Santíssima e Patusca", os Irmãos Cenobitas, o pseudo repórter do "Chupim Crapuloso", o escultor João Turin (ele, a sua melhor escultura, bruto naso), o ufanismo paranista, "Edu e o cheque", o "Velho prosador" (bestalhão pachola com o brilho da idiotia), o Dom Fedalto, o Emiliano Perneta (e sua versão redivida, Helena Kolody), a si mesmo, a "Gorda Grotesca", a "Hiena Papuda", os haicais ("ejaculação precoce de uma corruíra nanica"), o Garcia Marquez de "O General em seu Labirinto", o Rosa de "Grande Sertão"...
Mas elogia o Pedro Nava, o Rubem Braga, a Helena Morley, o Otto Maria Carpeaux, o Machado, o Tchecov.
Dalton foi e é gigante.
Queria roubar seus arquivos e tomar seu licor de ovo ciscando seu bolinho de fubá.
Mas aí ele ia me detonar também.
Fico aqui de longe "vendo" ele descer a Rua Ubaldino do Amaral, passando pelo número 666.
Afinal, o mal da humanidade começa "por não saber deixar o carro na garagem".

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