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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cairo 678

Seba é uma jovem moderna que é violentada durante um jogo de futebol. A partir de então, ela se torna ativista dos direitos femininos e ensina autodefesa para mulheres. Fayza é uma dona de casa obediente aos costumes do seu país, mas não escapa de ser assediada no ônibus que pega todo dia. Nelly é uma aspirante a comediante que se torna a primeira mulher na história do Egito a processar alguém por abuso sexual. Apesar das diferenças de classe, sociais e idade, essas três mulheres revelam traços em comum por serem vítimas da violência e do preconceito contra mulher.
Para além dessa sinopse há falhas graves nesse filme. Evidentemente a direção de atores. Porém isso pouco me importou quando o assisti ontem numa sessão "de madrugada" (da meia noite às duas, no Cine Reserva Cultural).
O que me prendeu mais foi constatar que um país como o Egito (o de maior população na África do Norte, ou "África Árabe") está ainda a anos luz de um país socialmente conservador como o Brasil...castigos físicos na escola, a pulsão sexual reprimida no islamismo resultando em uma masculinidade francamente doentia e uma feminilidade castrada, a corrupção (o policial em questão não é um "vendido"; ele apenas "faz a justiça" sem apelar para o "Judiciário"), a infra estrutura rota da Grande Cairo...
Fez-me pensar em como somos felizes sendo brasileiros!

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