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domingo, 2 de novembro de 2008

Domingo de manhã

Depois de mais de 40 horas, um raio de sol tímido aparece e os passarinhos se arriscam nuns pios esparsos... Esperanças refeitas, depois de uma noite longa de sono embalada pela chuva e frio ventoso!
Preciso sair, ir buscar o dinheiro da locatária, ir por gasolina no tanque do carro, todas boas desculpas para um café expresso bem forte num desses cafés que abundam aqui em El Jadida.
Um sábado inteiro dentro de casa, a casa fria (preciso de um aquecedor!) aquecida ontem pelo frango assado, hoje pela panela de feijão carioquinha (já um pouco velho, demorando a amolecer, ainda mais sem panela de pressão) trazido do Brasil como troféu-souvenir, quem brasileiro paulista não sente saudade de feijão, caldo grosso avermelhado (se carioca, preto!)?
Ou seja, salvo um longo papo em linhas de MSN com a prima Ana Helena de Águas da Prata, um dia inteiro dentro das paredes de mim: introspecção, sem tevê ("apagou" com a chuva, fui ver se havia problema na parabólica, mas nada visível). De novo a vida como espera, um xadrez, pensar longamente o próximo movimento, sem quem te apresse, motivo também para comemoração, afinal todos meio desesperados com obrigações e prazos vencidos e eu sem dever nada, pois nada me cobraram.
Agora é esperar pelo Massa, torcer como pelo Senna, Piquet e Fitipaldi, depois dois dias bestas no escritório e Veneza!
Espero que o teletransporte chegue logo!

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