Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Paula Lavinha

Nasceu em Presidente Prudente.
Andava com a bundinha empinada numa bike.
Linda. Paparicada pelo pai e rejeitada pela mãe.
Namorou uns bonitinhos bobos da cidade.
Tentou exatas.
Estudou depois Design na Unesp em Bauru.
Disléxica, passou a fazer projetos sem lateralidade.
Desistiu. Por falta de talento e preguiça mesmo.
Viveu do aluguel do velho posto de gasolina do pai (que morreu cedo e deixou a mãe sozinha numa casinha lá no centro de Prudente).
Foi passar uma temporada em Valência e hoje tropeça no português (mais por um "charme", que me  soa falso e a ajuda a dar uma de estrangeira na própria terra, que pelo tempo dispendido na Península Ibérica).
Disseram que fez filme pornô por lá. Experimentou sexo grupal. Tatuou se toda.
Coisas da província. Mulher liberada, sabe como é no Velhonovo Oeste Paulista.
Subloca "seu" piso (bem localizado, perto do Parc Científic; no mais um muquifo) para brasileiras e brasileiros e outros imigrantes de passagem pela Comunidad Valenciana.
Deu de namorar meu amigo e daí trabvamos amizade.
Veio um ano passar uns dias em Sampa comigo. Foi animado passear de baike e visitar cinemas e museus e tudo de cultura que nos ofereceu a cidade.
Voltou anos depois.
Ano passado pediu albergue de novo.
Não disse quando viria e veio inadivertidadmente.
Brigou até o porteiro liberar minha chave (suficiente para dispensa por justa causa do porteiro, mas não o denunciei).
Se aboletou.
Dominate e dominadora.
Demandante.
Eu no meio de crises profissionais e pessoais naõ podia dar atenção.
Depois de quatro dias, disse que ia ficar até depois do Carnaval.
Mandei andar.
Foi chorar pitangas envenenadas de rancor pelo expediente desfeito para o amigo que a apresentou, tentando causar cisânea entre nós.
Tem pessoas a que a gente fica feliz de ver pelas costas.


Nenhum comentário: