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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Roberto Requião e eu

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Feitas 530) promoveu duas mesas redondas sobre construção da mídia democrática no Brasil.
Anteontem tinham ido o Paulo Henrique Amorim, o Franklin Martins e o Arlindo Leal Filho (o cientista social, não o engenheiro).
Ontem à noite, se fizeram presentes o Fábio Konder Comparato, o Requião e meu grande amigo João Féres (do Manchetômetro).
Fui vê-lo, com a Kátia.
A coisa evoluiu para posteriores perorações e libações com o Faria, no Dona Onça.
Voltando à mesa redonda de ontem, foi densa, mas com clima do pessimismo da esquerda.
Navegar é preciso.
Para ficar numa metáfora futebolística e social ("Não vai ter Copa"), depois do 7 a 1 ainda temos o 3 a 0 pela frente e desclassificação pelo Paraguai na Copa América.
E quanto ao Requião...mesmo se desprezo os "300 picaretas com anel de Doutor", como Luís Inácio já disse, nunca condenei a classe parlamentar ou executiva pública como um todo.
Nem o Judiciário trato, em geral, como mau, corrupto e conservador, pelas suas exceções.
Requião, mesmo se impulsivo, é sério, nacionalista, competente e trabalhador.
Parece honesto, a despeito de ataques a seu irmão.
Nessa hora em que a Presidenta precisa de todo apoio, Requião pediu um "ponto de apoio" à "Tia" Dilma.
Eu também.
Nesses tempos de Delcídio "corrupto e mafioso", Requião me pareceu um refrigério. 

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