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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Os últimos dias de um homem (homenagem a Phillip Seymour Hoffman, do NYT)

Um pai com seus filhos e netos no clube ou na casa de amigos e parentes na cidade, apanhando dinheiro num caixa de banco, talvez chamasse algum amigo para ver futebol na sua casa.
Uma mensagem de texto poderia ter sua última comunicação. As últimas horas foram uma mistura complicada de negócios, socialização, talvez uma bebida furtiva. Depois era um corpo frio sem vida numa manhã.
Em todo caso ele morrera. Uma vida de viciado, com períodos de extrema normalidade interrompida por um comportamento errático. Rodar um filme que é um sucesso, fazer reuniões de negócios, ver um jogo, beber bastante, comprar drogas.
Para um homem que morreu aos 46, sua jornada foi de total privacidade. Foi um tipo de embaixador do Greenwich Village, sempre visto pelos vizinhos, puxando um carrinho, fumando um cigarro ou parando para dar orientações a um turista perdido.
Para resumir, um nova-iorquino normal, apenas um que tinha a sua estatueta do Oscar.

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