Pedras nos rins ou cálculo renal: tratado breve, incompleto e leigo

Acabo de emergir de mais uma crise renal...
80% das pedras dos rins seriam sais de cálcio, sobretudo oxalatos associados a fosfatos. Aparentemente surgem em soluções ácidas complexas (a urina) supersaturadas, onde o próprio corpo busca compensar a acidez, neutralizando-a com uma retirada de cálcio dos ossos!
Há também as precipitações de ácido úrico, de cistina e de estruvita (NH4MgPO4.6H2O).
Dá uma dor do cassete! Dói mais o inchaço do rim entupido que a passagem da pedra em si.
Além de métodos menos invasivos (como as litotripsias externas por ultra som), há as técnicas invasivas de ir buscar as bichas com raios laser e cateteres, após uma deliciosa anestesia raquidiana. Sem contar as cirurgias propriamente ditas que se faziam no passado, de barriga aberta. Hoje imagino que usem laporoscopias. Tou fora.
Mas não tive como escapar de uma sessão de ambiente hospitalar (aquele ar condicionado gelado do São Luiz da Santo Amaro deve ser para matar bactéria, mas quase me mata), analgésicos na veia e uma tomografia que definiu os tamanhos, quantidade e localização da minha última safra.
Graças a Deus, dessa vez o urologista, acionado remotamente, prescreveu um tal de Secotex (que é para que tem retenção urinária por neoplasia benigna de próstata, mas relaxa o caminho do uretér...).
Pluct! "Botei" mais duas! Disseram que tinha a terceira...não sei se a perdi na privada ou se vai voltar a incomodar.
Dá-lhe água Bonafont e para de comer tanta carne!