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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um dia em Los Angeles

Em Los Angeles, fevereiro, fazia até 22 C, quase dava praia. Incrível, país continental, que pegamos por volta de -0C em Salt Lake City, na época das Olimpíadas de Inverno nas Montanhas de Ogden, logo ali, e -10C em Soda Springs e Conda, Montanhas Rochosas, sudeste do Idaho, na Fábrica frustrada de ácido fosfórico purificado da Astaris que depois até processo entre a FMC e a Solutia deu, pois a tecnologia da Foret não funcionaou pela piroa não prevista da rocha fosfática e do ácido fosfórico bruto...
Tom Fekete, nos pegou e devolveu no aeroporto em Utah, e ainda passamos no Templo Central dos Mórmons, mas, não conversos, não pudemos entrar além dos jardins do entorno.
De São paulo a LA, acho que, ainda no tempo da Varig, o Chefe ia de "primeira" e eu "de segunda", lembro japoneses, nisseis e dekasseguis que faziam conexão para Tóquio e da bronca dura e cara que levei da imigração por ter posto "Business" no cartão, sendo que meu visto era "Turista"...foi depois do 11 de Setembro, então tinha cartazes das Torres Gêmeas com dizer "Never more!" e uma nóia anti ilegais. Ali em LAX houve muitos relatos de torturas nazistas a sulamericanos e árabes em geral. E eu quase naquela esparrela! Sorte que meu chefe esteve calmo e ainda me livrei a tempo de pagar a multa e corremos como loucos até o embarque para Salt Lake City, em outra e distante ala, que precisava de ônibus interno, para ainda ter quase que ficar pelado para alqueles armários irlandeses ou não, mas quase todos louros, um ou outro negão, do Exército, com fuzis maiores que meu chefe grande, muito maiores que eu (tô exagerando para dar o clima da pira), nos revistarem para podermos embarcar para a cidade da Olimpíada de Inverno de então.
Mas em Los Angeles, de novo com o Vinicius, ele ia atrás de uma bicicleta daquelas que os gringos tem. Tínhamos um daqueles carros de americano, algo entre um Camaro e um Grand Salon, sei lá, parecia um táxi amarelo, grande, mas não tinha essa cor.
Como já era o começo do ano de 2002, o carro alugado na Hertz tinha o "Never Lost", o gps falante que hoje tem em tudo quanto é táxi e carro particular de Sampa.
Naquela época era uma novidade e um show. Rodamos de Santa Mônica a Holywood, de Marina del Rey (ele também procurou acessórios náuticos) a Beverly Hills e, de loja em loja, de bairro em bairro, fizemos um turismo de compras e de pontos turísticos. Lembro ladeiras perto da Calçada da Fama, longas avenidas perto da Farmer´s Market, frutas e legumes orgânicos da Califórnia ao nosso redor, comer taco num trailler mexicano, ver as roupas e carros caros, mulhas vestidas com tudo aquilo na Rodeo Drive e ir no cinema num shopping ali perto do Hotel, no Downtown?
Outro dia eu disse que o melhor da vida tinha sido encontrar gente inteligente e culta. O segundo melhor foi ter ido para lugares diferentes...
Vi o mundo! Por favor, senhor Deus, dai-me ainda muitas milhas aéreas nessa vida!

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