Bater uma pernada de dois quilômetros para pegar um quilinho de carne (amigas do filho mais novo vem para o almoço), um litrinho de óleo de soja, um pé de alface ou outra folha...
Preciso de um serviço de gente grande!
Mas a impaciência e a revolta com a condição que de alguma forma eu me impus (não posso culpar ao mundo, menos ainda a forças divinas!) não me levaria a nada, só a mais impaciência e revolta.
Então vou lá!
Escovar os dentes, colocar shorts e tênis e camiseta.
Caminhar.
Quem caminha está vivo.
Eu estou bem vivo.
Vamos em frente, que atrás vem gente.
E amanhã vou lá falar com o ex chefe, quem sabe terei uns cobres para o Natal.
A vida encontra saídas mesmo nas adversidades.
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