Por volta da meia noite é que acordamos.
As emoções e o raciocínio à flor da pele.
Lúcidos em nossas alucinações, vemos o amor, o sucesso, vemos a vida como ela pode ser, em nossos sonhos, mas nas sensações presentes.
Esse é o presente dos poetas. Vivemos, ao final, intensamente.
Já sabemos que estamos nas nuvens há tempos, viajamos no som, na literatura, na amizade que sempre compartilhamos.
Seja com o sírio Samir Elias, mineiro carioca paranaense, seja com o Marquinhos (Marcus Vinicius do Vale Araújo) dono do Quermesse Petiscos e Comidas Caseiras em Curiiba, sócio do meu amigo Rogério Franco Maiczuk daquela capital vizinha ao sul, ao sol, ao frio...
Sempre temos para onde fugir.
E assim sabemos que aqui é o melhor lugar, pois ainda não fomos embora daonde estamos, ainda queremos o solo onde pisamos, sãopaulistanamente ou paranacuritibocamente.
Seguimos frases melódicas, repiques requebrantes retumbantes que nos trazem aqui e nos levam de volta ao começo.
Como já dizia Augusto de Campos, recomêço recoméço...
Sopram um som no metal, dedilham cordas, baquétam com baquêtas, em couros ou plásticos esticados, rufam, passam vassourinhas rodando, fortes dós, rés de mis fás sóis...
"Lemos", como se soubéssemos música, matemáticas em pentagramas, viagens que fazemos por volta das meias noites, em plenos meios dessas manhãs...
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