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sábado, 13 de novembro de 2010

Fatos surpreendentes sobre Sílvio Santos

Senor Abravanel (*12-12-30, na Lapa carioca) é filho de grego (Alberto) com turca (Rebeca), judeus ibéricos, portanto sefarditas.
Aos quatorze, atrás de um camelô malandro, o "Seu Augusto", "Sílvio" vendia capas plásticas para documentos e canetas-tinteiro. Mesclava "mágica e diversões" com vendas, no horário de almoço do guarda da Rio Branco com a Ouvidor.
Sílvio, "o Santos", era "ajudado" por seu irmão Leon, que espreitava o guarda (e cochilava) e deveria avisar quando esse estava a caminho. Vira e mexe o "guarda" apreendia as mercadorias de Sílvio. O mesmo se repete agora com o BC e o Banco Panamericano.
O "guarda" e as autoridades do BC reconhecem seu talento no "trato" com pessoas (pobres e ignorantes) e sua ótima voz. (Foi o guarda que lhe facilitou uma entrevista na Rádio Continental, com estúdios em Niterói, onde ele passou à locução de "reclames").
Depois vendeu anúncios nas "barcas". Despertou aí o empresário!
Montou bar e organizou bingo na barca de Paquetá. Tornou-se o maior vendedor de cervejaria de São Paulo, e foi convidado a visitar a fábrica.
Encantado com as "possibilidades" da capital paulista, trabalhou em circos e apresentou espetáculos e sorteios nas caravanas do "artista" Manuel da Nóbrega, que vendia carnês do chamado "Baú da Felicidade", que dava direito a adquirir "ótimas mercadorias" e concorrer a sorteios de "prêmios".
Numa ocasião, bêbado, Sílvio fez ventriloquismo bizarro com seu bilau. O "Careca da Praça" o apelidou de "Peru Falante". As caravanas do "Peru Que Fala" ficaram tão conhecidas que Senor (& Maria Guida, conhecida como Malu, who is that woman?) comprou com dinheiro escuso o "Baú" do Manoel da Nóbrega e criou as Lojas Tamakavi (nome difícil prá xuxu que eu nunca vi) e o Gugu Liberato.
De vento em popa, com aquie$cência de governantes, Senor comprou a Record (dando um tombo em Paulo Machado de Carvalho e depois vendendo-a ao "Bispo" Edir) e a Tupi, formando assim o SBT (Sistema Besteira de Televisão).
Seus "clientes" podem ser sorteados para participar de "programas" como o Tentação, Todos contra um, Roda a Roda Jequiti, Festival da Casa Própria e Pra Ganhar é Só Rodar, Pião da Casa Própria e outras roubadas (sendo a principal a "Telesena").
Com a mudança do perfil de consumo das classes C e D, comprou um banco para financiar o consumo e a inadimplência populares, incorporou a Baú Financeira na "jogada" e deu no que deu. O resto é história.

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