Vejam a notícia abaixo. Sem entender tanto, parece que a fiscalização bem feita e ágil é um garantia de uma Bolsa forte, de um mercado forte e menos riscos para os investidores envolvidos. Não dá para virar "caixa preta" e, menos ainda, "cassino" e "máfia"!
03/11/2010 - 12h21
Banco francês vai pagar R$ 500 mil para encerrar processo na CVM Publicidade
CIRILO JUNIOR
DO RIO
O banco francês Rothschild & Cie vai pagar R$ 500 mil para extinguir o processo que corre na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O termo de compromisso foi aprovado pela autarquia que fiscaliza o mercado financeiro.
A instituição financeira foi acusada de ter comprado papéis da empresa de telefonia GVT em nome da empresa francesa Vivendi, sem ter informado ao mercado.
Inicialmente, o banco francês ofereceu R$ 30 mil para encerrar o processo, em meados desse ano. Na época, a CVM considerou que o acordo seria inconveniente e inoportuno, diante da "especial gravidade" das condutas.
A acusação contra o banco francês está na investigação da CVM sobre possíveis irregularidades na compra da GVT pela Vivendi, no ano passado. O negócio foi de R$ 7,5 bilhões. A Vivendi travou disputa pelo controle da GVT com a espanhola Telefónica.
Na época, a operadora espanhola havia marcado leilão para a compra das ações da GVT pulverizadas na bolsa. Seis dias antes do pregão, a Vivendi anunciou que tinha conseguido o controle da empresa brasileira por meio da compra de ações no mercado, além da aquisição de opções de um fundo estrangeiro chamado Tyrus Capital. O mercado entendeu que o leilão teria sido inviabilizado.
Dias depois, porém, a Vivendi revelou que a compra das opções era sobre derivativos detidos pelo Tyrus, e não diretamente sobre os papéis da GVT, o que, na prática, não necessariamente inviabilizaria o leilão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário