Como o João ia para lá com o Joaquim (a Zena ficou num simpósio em São Carlos), fiz de um tudo para convencer o Gil e para lá seguimos. A proximidade com esse filho mais novo, a amizade que se pode desenvolver "on the road" (mesmo que seja com uma criança impúbere e "sua"), a possibilidade de ter um tempo com um amigo, o olhar nostálgico que nunca deixarei de lançar à terra natal, terra do "paraíso perdido" da infância, me fizeram extremamente bem.
Tudo foi coroado hoje com o mítico churrasco. No quintal do finado seu João, no "Morro do Querosene" um pouco decrépito (a recessão afeta diferentemente os bairros da cidade e aquele parece que se ressente até hoje de ter sido a "zona" da cidade, aquela área atrás da Igreja Santo Antônio não engatou nunca e agora parece que piora por sei lá que soma de fatores), debaixo de uma jaboticabeira que, aos quase cinquenta anos, parece que produz cada vez melhor, em quantidade e qualidade, fizemos uma sequência de camarões de aperitivo, fraldinha de boi e pernil de porco maravilhosamente acompanhados por Corvo do Duca di Salaparuta, maionese de palmito, saldada de folhas verdes, vinagrete, pão e farofa com Farinha Biju Deusa, tudo inesquecível. (Coisa boa que só tem no Brasil é só jaboticaba; coisa que "só" tem em Marília, mesmo sendo feita em Garça e se encontrando em Pãos de Açúcares da vida, é a tal farinha de mandicoa "flocada", biju, Deusa! Delícia.).
A dona Eleni já meio esquecida e enxergando menos, firme mas triste pela viuvez, o Marcelo apático e desempregado, o Sérgio parece que melhora de saúde, o Maurício cuidando bem dos pais, obrigado. A vida foi. O Joaquim e o Gil (esse já como "mentor" daquele) no computador com o "Coelho Sabido" versão segunda série e meu irmão Alexandre ausente, por ter ido buscar precatórios lá no Carmo do Rio Verde no Goiás distante...A vida vai. Quero as fotos logo para fincar o encontro com prego enorme na parede da memória!
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