Depois de pegar um maço de espinafre no Chelmi, atravessei a Renato, indo para o São Pedro e São Paulo...pisei na calçada ao lado do ponto de táxi e espirrei...bem que a Kátia disse que meus espirros são escandalosos, mas acho que nem foi isso de verdade...um dos taxistas, de pé em frente aos demais, sentados, começou a se persignar e dizer em brados: "vai! passa que eu estou forte e com saúde!" e por aí afora, pelas minhas costas (nem me dei ao trabalho de olhar, brincar ou repreendê-lo; senti que era mais um brincadeira "interna" do grupo que uma ofensa pessoal).
Mas quanto mais ele falava e gesticulava (pude ver com o canto do olho), mais me veio o sentimento de que havia ali, além do medo genuíno, um preconceito "genérico" dos "saudáveis" contra "os doentes" de qualquer sorte (digo, azar)...
E fiquei feliz por meu espirro ter sido apenas uma reaçãozinha alérgica, pois nem gripe comum eu tenho! E tive pena dos que se contaminam e raiva dos que os menosprezam.
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