Existem terras natais.
Muitas delas são cantadas por seus filhos.
"Meu pequeno Cachoeiro" do Roberto Carlos, "Meu pequeno Miraí" de Ataulfo Alves, "Minha Ituverava" do Victor Martins, "Maringá" do Itamar Assumpção e por aí afora.
"Nós" não vamos ficar por aí cantando "Minha Marilinha Querida", mas....
Já que o Cony falou, insisto: primeiro ele fala que tem amigos de longe (de Sobral, de Manaus, de Kiev e de Viena). Depois ele diz que ficou "chumbado" no chão do Rio, vendo a decadência (política para Brasília, cultural e artística para São Paulo e Bahia) mas se sentindo bem mesmo em Roma... ao passo que o Rio finalmente se revitaliza (sendo disso exemplos a zona portuária e a Lapa, (sic) as contratações de Fred e Adriano e a exportação do sotaque carioca que a Globo promove para todo o Brasil, países fronteiriços e lusófonos!).
Aí ele fala da nossa Marília, misturando-a a Petrolina (260 mil habitantes, a maior e mais rica cidade do interior de Pernambuco, importante nas frutas irrigadas e na maconha), Campina Grande (380 mil habitantes, que tem uma boa universidade e é a maior cidade da Paraíba, rivalizando economicamente com João Pessoa) e aí, gaiato, enfiando Propriá no meio (Propriá é histórica e importante na beira do São Francisco, divisa de Sergipe e Alagoas, mas tem míseros 30 mil habitantes e está, economicamente, meio parada no tempo) e, por último mas não menos importante, Marília...
Não sei o que o Cony conhece da terra que nos pariu ("moralmente", já que o João foi contrabandeado de Araraquara), mas acho que "nós" estamos fazendo um estardalhaço para ele se lembrar assim, entre amedrontado e irreverente da "terrinha". Sei que quero dela pinga com mel, pizza do Chaplin, a neblina dos julhos antigos, a Avenida ventosa, quase vazia nas madrugadas, os timbés, as fazendas! Pessoas: meia dúzia de amigos! Os famosos não me interessam...
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