A cidade de São Paulo de Piratininga, do caáguaçu depois do Paranapiacaba, acorda preguiçosa na manhã do Dia da Proclamação da República, 1889 a 2010, 111 anos nesse dia.
Está ensolarado, mas o ar tá meio frio na invernadinha que deu nesses últimos dias aqui no Sudeste.
Tabatinguera é caminho do tabatinga, barro amarelo, Ibirapuera, Ipiranga, Mboi Mirim, Guaçu, Embu, Miriporã, Piqueri, Sorocaba, Piracicaba, nosso oeste é nosso norte, paulista voltados pro Paraná, Iguaçu!
Nós aqui nos fizemos indo na direção oposta, ao Peabiru, trilha que iria ao Paititi (o Eldorado ibérico) diferente do carioca que contempla o mar. (Apesar do Rio ter sido também empório das Minas, a Estrada Real lá não teve o poder de atração e significado que aqui as montanhas andinas de riquezas míticas nos inculcou).
Onze e meia, quem é daqui e não é muito burguês, acordou às seis.
Hora do rancho. Meus filhos, outra geração, um dorme (?) e outro já tomou café.
Eu me perco em tentar lembrar as datas de fotos de um velho álbum que quiz organizar.
A vida veloz me carrega, me carregou. Tenho 46. Sinto os 50. Sinto até já os 60.
Antecipo o futuro do velho, mas não largo o menino. Quase pronto para aceitar o partir. Se ainda não para a morte, a Anhanguera dentro de mim talvez sonhe outras entradas e bandeiras, mais de mil léguas mineiras...
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