Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O mensalão do PSDB de Jandira

Jandira é o que chamamos de cidade dormitório da capital de São Paulo. Tem mais de 100 mil pessoas em 17,5 km2, o que dá uma densidade populacional quase do nível de Mônaco!
Seus limites são Barueri a norte e nordeste, Carapicuíba a leste, Cotia a sul e Itapevi a oeste.
O prefeito de Jandira, Walderi Braz Paschoalin, foi assassinado na manhã de sexta-feira. Alguns meses antes, um vereador e um suplente de vereador forma mortos, aparentemente executados por membros de facção criminosa (em são Paulo, leia-se PCC).
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, investiga seis dos 11 vereadores do município de Jandira por suspeita de corrupção. Segundo o promotor Roberto Porto, há indícios de que os políticos receberiam propinas para a aprovação de projetos da prefeitura. A Promotoria solicitou, há cerca de dois meses, a quebra dos sigilos fiscais e telefônicos dos suspeitos e teve o pedido deferido antes da morte do prefeito da cidade, na semana passada.
Também é investigado pelo MP um ex-funcionário da prefeitura, que teria ligação com o esquema de corrupção. De acordo com o promotor, ainda é cedo para confirmar uma relação entre as denúncias e a morte do prefeito Walderi Braz Paschalin (PSDB), assassinado na manhã da última sexta-feira. "Estamos investigando esta hispótese", disse Porto ao afirmar que a apuração inicial aponta para o pagamento de um "mensalinho" de R$ 10 mil aos vereadores pelo prefeito.
Segundo Porto, a investigação começou após a morte de um ex-vereador da cidade, Waldomiro Moreira de Oliveira, o Mineiro, assassinado em julho deste ano. O promotor disse que o vereador entregou ao MP uma fita com uma gravação em que aparece conversando com outro legislador sobre o pagamento de R$ 200 mil para a aprovação das contas da prefeitura.
O promotor afirmou ainda que, após a análise da quebra do sigilo, serão ouvidas testemunhas sobre o caso. Ele disse que, pode ser pedida a quebra dos sigilos do prefeito assassinado. Segundo Porto, enquanto um grupo de promotores investiga a suspeita de corrupção envolvendo políticos da cidade, outro ficou responsável por acompanhar o trabalho da polícia sobre a morte de Walderi Braz Paschalin.
O nome dos vereadores e do ex-funcionário que tiveram seus sigilos quebrados não foi divulgado pelo MP.

O caso
O prefeito foi executado por volta das 8h em Jandira, enquanto deixava, acompanhado de seu motorista, um carro em uma rua próxima à rádio Astral, onde participaria do programa semanal Bom Dia Prefeito. Os criminosos fugiram de carro após passarem atirando pelo veículo do prefeito. O motorista, baleado na cabeça, passou por cirurgia no Hospital das Clínicas da capital paulista e segue internado em estado grave.
Quatro suspeitos do homicídio foram localizados após o carro que teria sido usado no crime ser encontrado. A família do prefeito suspeita de crime político.

Um dos denunciantes é um vereador do PT, que foi chamado a participar do esquema e "esquecer o povo"...a vice prefeita que assumiu, também do PSDB, diz que tem medo de morrer e dá a entender que a estão ameaçando também.

E é grande São Paulo, hein, aqui pertinho!
Cadeia neles e chama o Alckmin e o Serra prá explicar!

Nenhum comentário: