E aí saio na rua na Paulista e vejo muita gente, a maioria mais "simples", extasiados ao subir num palco, passar nuns bancos com grades presépios nos saguões e mesmo na rua, para o povo se divertir e extasiar.
São centenas de bonecos de bichos, papais noéis mecânicos, luzes chinesas em profusão.
Vejo em senhorinhas e "vôs", crianças e adultos, os olhares famintos e finalmente entregues à alegria possível de um Natal, uma ceia em família e com amigos, um momento de paz! Fazem fila contentes no calor ou na garoa, sem nossas casas confortáveis para voltar, muitos deles vieram e vão voltar de ônibus ou trem para seus bairros feios e realidades por vezes mesquinhas...
E às vezes curtem, me parecia por uns sorrisos verdeiramente felizes, muito mais que todos nós juntos!
Esse barato do ser e do estar, do parecer e do ter é muito complexo.
Como já disse alguém "às vezes a vida sexual de um gato vira latas é muito mais interessante do que a da maioria ou de todos nessa sala"! O mesmo se aplica a como nos posicionamos diante das alegrias da vida.
Ou ainda, não há alegria fora do mundo de dentro!
2 comentários:
Está semana tenho ido todos os dias a paulista por conta de questões advocatícias, claro aproveito a caminhada para sentir a avenida mais descolado prá cá do equador, sentimentos diversos com todo o universo que ela nos mostrar. Sentir muito pode ser doloroso, ai meu olhar passeia suave por tudo sem muita encanação.
Sérgio,
Pé quente, cabeça fria!
Saia despreocupado...
E Feliz Natal!
Beto
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