Hoje vi um documentário espanhol sobre esse índios.
Sidney Possuelo os vem defendendo há décadas.
Os Korubo, ou “índios caceteiros” (por suas bordunas), vivem na confluência dos rios Ituí e Itaquaí, no vale do Javari. A maior parte dessa população (mais 200 pessoas) ainda vive isolada, movimentando-se entre os rios Ituí, Coari e Branco. Em 1996, após várias tentativas, a Funai contatou um pequeno grupo de índios Korubo. Depois do encontro com a equipe de atração, os Korubo começaram a realizar visitas sucessivas às aldeias dos índios Matis e aos acampamentos da Frente na mata. Hoje, o grupo distribui-se em duas comunidades no baixo Ituí.
Não se sabe como os Korubo denominam a si mesmos. Alguns pesquisadores chegaram a identificar o termo dslala como a autodenominação desse povo. No entanto, trabalhos recentes da Frente de Proteção Etno-ambiental Vale Javari (FPEVJ) revelam que não há uma autodenominação que seja unânime entre os Korubo.
Segundo Pedro Coelho, a denominação Korubo foi dada pelos Matis. Esses últimos afirmam que Korubo seria um nome próprio da onomástica matis. Um Matis revelou o significado da palavra Korubo: “Koru é isso, coberto de areia, de cinza, sujo de barro. Os Korubo se tapam de barro para espantar os mosquitos, ficam assim sujos, cobertos de Koru” (Arisi, 2007: 108).
Philippe Erikson (1999: 74) levanta a hipótese de que Korubo seria uma designação genérica para “inimigo”. Ao comentar sobre os etnônimos dos Panos Setentrionais, esse autor ressalta que os Kulina-Pano afirmam ter exterminado um grupo que vivia no igarapé Esperança, afluente do rio Curuçá, cujo apelido era Korubo. No entanto, é provável que não se trate dos índios que hoje designamos como tal.
Mas as imagens do filme diziam muito.
Uma era a pesca de enormes poraquês (que podem matar um homem com suas descargas elétricas, mesmo até algumas horas depois de mortos) com o suco venenoso do timbó.
A outra era quando chega a estação chuvosa. A aldeira virou um grande banheiro, um grande parque de diverões aquáticas...
Se deixarmos eles em paz, eles serão bons vizinhos...a saga de Rondom é refeita, agora deixando os índios sem Jesus ou coisas assim. Melhor para todos nós!
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