Por Maísa Paes
Em 1905 foram realizadas as primeiras experiências com a fruta guaraná para verificar a possibilidade de utilizá-lo em alimentos. O médico Luiz Pereira Barreto, cria o método de processamento do guaraná, resultando em um xarope. A pesquisa realizada acabou servindo como base para o surgimento do refrigerante com sabor de guaraná da Companhia Antarctica Paulista.
Criado para a Antarctica, pelo químico industrial e professor de farmácia Pedro Baptista de Andrade, o “Guaraná Champagne Antarctica” foi lançado no ano de 1921. Desde sua criação, a Companhia já comprava a fruta diretamente de fornecedores da região de Maués no Estado do Amazonas, para produzir o extrato em sua unidade em São Paulo.
No final da década de 40, com o sucesso do produto e o aumento do consumo, a Antarctica detectou a necessidade de estabelecer um escritório na região de Maués, para facilitar a comercialização do fruto.
Mesmo com uma filial da companhia estabelecida no Amazonas, o extrato do guaraná, continuou a ser produzido em São Paulo até 1962, quando entrou em atividade uma Unidade Industrial para extração do fruto e a compra da Fazenda Santa Helena, ambas na cidade de Maués.
O ano de 1971 marcou o início das atividades de plantio na Fazenda Santa Helena, permitindo o aprofundamento dos estudos sobre a cultura do guaranazeiro. Para garantir uma melhor qualidade e menores preços das sementes compradas de terceiros pela companhia, a mesma repassava a tecnologia e os conhecimentos desenvolvidos no local para os demais produtores.
No ano de 1981 é lançado o Guaraná Champagne Antarctica em lata de folha-de-flandres.
E a foto da tal da rolha....???
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