Nas Comunicações, Paulo Bernardo terá de reorganizar os Correios.
E dar banda larga barata e aumentar a concorrência (abaixando os exorbitantes preços)na telefonia.
Tem trabalho aí, Ministro!
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
CVM multa o Credit Suisse
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) multou o Credit Suisse em R$ 26,4 milhões por uso de informação privilegiada. O caso envolve a venda do controle da empresa de transmissão de energia Terna Participações para a Cemig em 2009.
As instituições multadas foram o Credit International, em R$ 22,72 milhões e o fundo de investimento em ações Credit Carteira Própria (R$ 3,69 milhões).
Em abril do ano passado, o Credit Europa foi contratado pela Terna Itália para emitir um laudo sobre a venda da controlada, Terna Participações, para a Cemig.
Dois integrantes do banco de investimentos no Brasil participaram de reuniões no escritório da Terna Brasil com representantes da Terna Itália para discutir o laudo.
Dois dias depois, o fundo, controlado pelo banco, começou a comprar units (certificado de ações) da Terna Brasil junto com o Credit International.
No dia 23 de abril, a Terna Brasil divulgou ao mercado a compra de seu controle pela Cemig, o que daria direito à parte do prêmio pago ao controlador na operação aos acionistas remanescentes. A multa aplicada pela CVM corresponde ao triplo dos ganhos auferidos na operação pelas instituições.
As instituições multadas foram o Credit International, em R$ 22,72 milhões e o fundo de investimento em ações Credit Carteira Própria (R$ 3,69 milhões).
Em abril do ano passado, o Credit Europa foi contratado pela Terna Itália para emitir um laudo sobre a venda da controlada, Terna Participações, para a Cemig.
Dois integrantes do banco de investimentos no Brasil participaram de reuniões no escritório da Terna Brasil com representantes da Terna Itália para discutir o laudo.
Dois dias depois, o fundo, controlado pelo banco, começou a comprar units (certificado de ações) da Terna Brasil junto com o Credit International.
No dia 23 de abril, a Terna Brasil divulgou ao mercado a compra de seu controle pela Cemig, o que daria direito à parte do prêmio pago ao controlador na operação aos acionistas remanescentes. A multa aplicada pela CVM corresponde ao triplo dos ganhos auferidos na operação pelas instituições.
Essa é do Barbalho
O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) entregou à Câmara na manhã desta terça-feira uma carta de renúncia ao seu mandato.
No documento, Barbalho apenas afirma que tomou a decisão por se encontrar "na extravagante situação de ser, ao mesmo tempo, elegível e inelegível".
O peemedebista teve sua candidatura ao Senado barrada pela Lei da Ficha Limpa em todas as instâncias. Ele recebeu 1,8 milhão de votos nas eleições deste ano.
Barbalho foi atingido pela norma por ter renunciado em 2001, ao cargo de senador. Ele era alvo de denúncias sobre suposto desvio de dinheiro no Banpará (Banco do Estado do Pará), mas sempre negou as irregularidades.
Cada dia que passa, cada pulha desse que se retira, melhor para nós que queremos um Brasil mais limpo.
No documento, Barbalho apenas afirma que tomou a decisão por se encontrar "na extravagante situação de ser, ao mesmo tempo, elegível e inelegível".
O peemedebista teve sua candidatura ao Senado barrada pela Lei da Ficha Limpa em todas as instâncias. Ele recebeu 1,8 milhão de votos nas eleições deste ano.
Barbalho foi atingido pela norma por ter renunciado em 2001, ao cargo de senador. Ele era alvo de denúncias sobre suposto desvio de dinheiro no Banpará (Banco do Estado do Pará), mas sempre negou as irregularidades.
Cada dia que passa, cada pulha desse que se retira, melhor para nós que queremos um Brasil mais limpo.
Gisele "nua" em St Barths
Boa notícia: morbidade da AIDS cai
Mortalidade por Aids em SP atinge menor nível dos últimos 20 anos
DA FOLHA
Um novo boletim epidemiológico aponta que a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo atingiu o menor nível em 20 anos. O levantamento foi realizado pela Secretaria da Saúde, com base em dados da Fundação Seade.
Em 2009 houve 7,8 óbitos por 100 mil habitantes em todo Estado. O índice só havia sido menor em 1989, época em que a doença estava em pleno avanço, como 5,5 mortes por 100 mil habitantes. A pior taxa foi registrada em 1995: 22,9.
No ano passado, ocorreram 3.230 mortes por Aids, contra 3.356 em 2008. O índice de mortalidade entre homens nesse período de um ano caiu de 11,1 óbitos por 100 mil habitantes para 10,5, enquanto o de mulheres passou de 5,4 para 5,2.
DA FOLHA
Um novo boletim epidemiológico aponta que a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo atingiu o menor nível em 20 anos. O levantamento foi realizado pela Secretaria da Saúde, com base em dados da Fundação Seade.
Em 2009 houve 7,8 óbitos por 100 mil habitantes em todo Estado. O índice só havia sido menor em 1989, época em que a doença estava em pleno avanço, como 5,5 mortes por 100 mil habitantes. A pior taxa foi registrada em 1995: 22,9.
No ano passado, ocorreram 3.230 mortes por Aids, contra 3.356 em 2008. O índice de mortalidade entre homens nesse período de um ano caiu de 11,1 óbitos por 100 mil habitantes para 10,5, enquanto o de mulheres passou de 5,4 para 5,2.
Enquanto isso no endocrinologista...
...sai a sibutramina e entra o cloridrato de femproporex, 25 mg.
Anorexígeno, tou precisando!
Anorexígeno, tou precisando!
Devagar com o andor!
O necessário (às vezes exagerado) oba oba da invasão do conjunto do Alemão traz um saudável resgate do orgulho de ser policial e andar fardado, bem como o resgate do devido (quando merecido) respeito da população à sua polícia.
Mas não vamos esquecer que as polícias (a do Rio em especial) são corporações mal pagas, sujeitas a jornadas dobradas (ilegais) fazendo segurança privada (quando pouco) ou se envolvendo em crimes (desde roubos e sequestros até os hediondos "esquadrões da morte", milícias e grupos de extremínio).
No Rio são quase 1000 mortos por ano em ações policiais, sendo as vítimas geralmente jovens pretos e pobres. As polícias usam muitas vezes a tática do "atira primeiro e pergunta depois". Geralmente tem vista grossa dos superiores para matar "na ponta" (nas ruas e vielas) sem serem depois julgados. No país todo o número de policiais mortos sobe a 500 por ano, contra talvez mais de 10 mil cidadãos igualmente mortos(quantos seriam inocentes?). São números de uma guerra! E os crimes aí nesse segundo número são perpetrados por agentes do Estado, pagos para protegerem a população...
Isso posto, ontem um jovem negro se ressentia que em sua casa, no Alemão, teriam sido roubados alguns milhares de reais que ele teria recebido de indenização trabalhista!
Ou seja, para manter o clima de "cordialidade" entre policiais e moradores, a polícia tem muito a subir de nível.
E, mudando de pato para ganso, querer acabar com o tráfico assim, de golpe, parece bisonho. Ao mesmo tempo, se teria que acabar com os viciados, o que é ainda mais difícil.
Vai uma descriminalizaçãozinha aí?
Mas não vamos esquecer que as polícias (a do Rio em especial) são corporações mal pagas, sujeitas a jornadas dobradas (ilegais) fazendo segurança privada (quando pouco) ou se envolvendo em crimes (desde roubos e sequestros até os hediondos "esquadrões da morte", milícias e grupos de extremínio).
No Rio são quase 1000 mortos por ano em ações policiais, sendo as vítimas geralmente jovens pretos e pobres. As polícias usam muitas vezes a tática do "atira primeiro e pergunta depois". Geralmente tem vista grossa dos superiores para matar "na ponta" (nas ruas e vielas) sem serem depois julgados. No país todo o número de policiais mortos sobe a 500 por ano, contra talvez mais de 10 mil cidadãos igualmente mortos(quantos seriam inocentes?). São números de uma guerra! E os crimes aí nesse segundo número são perpetrados por agentes do Estado, pagos para protegerem a população...
Isso posto, ontem um jovem negro se ressentia que em sua casa, no Alemão, teriam sido roubados alguns milhares de reais que ele teria recebido de indenização trabalhista!
Ou seja, para manter o clima de "cordialidade" entre policiais e moradores, a polícia tem muito a subir de nível.
E, mudando de pato para ganso, querer acabar com o tráfico assim, de golpe, parece bisonho. Ao mesmo tempo, se teria que acabar com os viciados, o que é ainda mais difícil.
Vai uma descriminalizaçãozinha aí?
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Ricardo Teixiera Presidente da CBF não me engana
Presidente da CBF teria recebido pagamentos em uma conta secreta em Liechtenstein de US$ 9,5 mi, di jornal suíço.
Oh! Sanguessuga do caramba, o João Havelange tem que morrer logo para não eleger esse seu genrinho para a Fifa... vampiro da paixão do povo por jogo de bola!
Oh! Sanguessuga do caramba, o João Havelange tem que morrer logo para não eleger esse seu genrinho para a Fifa... vampiro da paixão do povo por jogo de bola!
Aglomerados Urbanos com mais de 800 mil pessoas pelo Censo IBGE 2010
Clique que amplia...
Aparentemente, por alguma razão geográfica, "esqueceram" de considerar a Baixada Santista (em milhares de habitantes: Santos=420, São Vicente=332, Praia Grande=260, Cubatão=118, Mongaguá=46, Guarujá=290, com um total de 1 milhão e 466 mil habitantes).
Minha Marília tem 217 mil (cresceu quase 10% na década), Bauru tem 344 mil.
Cajati "encolheu" quase 3% ficando com 28 mil habitantes.
A redução populacional, pelo que pesquisei é caso raro, mais encontrado fora das "cidades pólo" (no caso do Estado de São Paulo em "rincões" do Vale do Ribeira e da Alta Paulista).
Brasil tem 190.732.694 habitantes, revela resultado definitivo do Censo
Quem está preocupado com os números depois dos 190 milhões?
Tá mudando a cada minuto, né?
E o Estado de São Paulo passou de 37,0 milhões em 2000 para 41,25 milhões de habitantes em 2010, representando um crescimento populacional de 11,39% nessa década.
A maior cidade do país continua sendo São Paulo, com 11.244.369 de habitantes.
Em seguida vêm Rio de Janeiro (6.323.037),
Salvador (2.676.606),
Brasília (2.562.963),
Fortaleza (2.447.409),
Belo Horizonte (2.375.444),
Manaus (1.802.525),
Curitiba (1.746.896),
Recife (1.536.934) e
Porto Alegre (1.409.939).
(Mas isso não quer dizer que as respectivas áreas metropolitanas obedeçam a mesma ordem dos municípios das capitais dos estados).
Já o menor município é Borá, em São Paulo, com 805 habitantes --apenas 10 a mais do que no ano 2000.
Tá mudando a cada minuto, né?
E o Estado de São Paulo passou de 37,0 milhões em 2000 para 41,25 milhões de habitantes em 2010, representando um crescimento populacional de 11,39% nessa década.
A maior cidade do país continua sendo São Paulo, com 11.244.369 de habitantes.
Em seguida vêm Rio de Janeiro (6.323.037),
Salvador (2.676.606),
Brasília (2.562.963),
Fortaleza (2.447.409),
Belo Horizonte (2.375.444),
Manaus (1.802.525),
Curitiba (1.746.896),
Recife (1.536.934) e
Porto Alegre (1.409.939).
(Mas isso não quer dizer que as respectivas áreas metropolitanas obedeçam a mesma ordem dos municípios das capitais dos estados).
Já o menor município é Borá, em São Paulo, com 805 habitantes --apenas 10 a mais do que no ano 2000.
Mario Monicelli se suicida aos 95 anos!
Mario Monicelli suicidou-se hoje, atirando-se da janela do hospital San Giovanni de Roma onde estava internado.
Entre suas obras-primas, deixa para a posteridade filmes como "O Exército de Brancaleone", "Quinteto Irreverente", "Meus Caros Amigos" e outras muitas produções.
É uma coisa meio Pedro Nava...
Investidor teme calote da Itália pela 1ª vez
Xii, vem aí mais uma onda de turbulências vindas da Europa...
E o Berlusconi, dá conta de resgatar aquela Bota?
E o Berlusconi, dá conta de resgatar aquela Bota?
Um "feliz" (=bem escrito e crítico) obituário para Emílio Massera
da "The Economist", de 27 de Novembro de 2010
Emilio Eduardo Massera, commander of Argentina’s “dirty war”, died on November 8th, aged 85
HAD he not opted for the navy, a course his father suggested for him, Emilio Massera might have become a professor of philology. Words fascinated him, with their “faithlessness” and slipperiness, with the way they could clarify like a shaft of daylight and then spread confusion like a mist. “Words perturb our powers of reason,” he wrote once. Therefore, “the only safe words are our own.” He made sure of it, rolling them majestically off his tongue when, as a member of the three-man junta that terrorised Argentina after March 1976, he invoked “the idolaters of totalitarianism”, the “monstrous intimacy with blood” in which the country had sunk itself, and the “metaphysical principles” through which the government would soon display “the grandeur of its power”.
Certain words he wished to grab hold of and nail, with his own definitions, to the mast: “duty”, “rationality”, “obedience”, “patriotism”, “sacrifice”. The meanings of others he altered for good. By 1978 the word capucha, “hood”, meant murky basements across the land in which ordinary Argentines were kept for years blindfolded, chained and shackled. A paquete was now a bound human being, delivered up to torture. A submarino was no longer just a submarine, or a children’s treat of chocolate squares melting in hot milk, but a way of holding a suspect’s head under water fouled with faeces and urine until they thought they were drowning. And desaparecer, to disappear, became a transitive verb, meaning to kidnap innocent citizens, drug them and load them on to military aircraft from which they would be tossed, living, into the sea. Perhaps 10,000 Argentines died this way in the seven years the junta was in power.
These things occurred, said Admiral Massera, because there was a war on: ostensibly against the mindlessly violent Montoneros guerrillas, but also against everything he felt they represented, atheism, leftism, nihilism and the destruction of Western Christian civilisation. The battlefield was boundless, because it was the human spirit; the stakes were as high as possible, because the very soul of Argentina was emperilled. Only the armed forces, “the ultimate moral reserve”, could save the country. That was why, in company with the nervy, tweedy Jorge Videla, head of the army, and Orlando Agosti, head of the air force, he had decided after “serene meditation” to seize the government of Argentina from the hapless Isabelita Perón. It was an act of service for the common good, a strike “against those who favour death by those of us who favour life”.
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Admiral Massera’s war, the only one he ever fought, soon acquired the adjective sucia, “dirty”, in Argentina. Its tactics were random terror, disorganisation, abductions, murder, rape and the routine use (in the admiral’s phrase) of “the utmost violence”. Officially, this was “the Process of National Reorganisation”. His own part of it he conducted from the Navy Mechanics’ School (ESMA) north of Buenos Aires, where paquetes were kicked from cars outside and the screams of desaparecidos could be heard downstairs. Mechanics’ training at ESMA was now in the use of the picana, or electric cattle-prod, in rooms called “operating theatres” or “the Room of Happiness”. Bodies were burned at “barbecues” on the sports field. The admiral himself took part at first to encourage his men—for all were still part of the official naval hierarchy, carrying off their victims in unmarked navy cars.
Cleansing the country
He loved this power, and always looked as though he did: big, bluff, loud, handsome, like an admiral out of opera, with a well-known weakness for young actresses whom he would entertain, under navy protection, at his flat in the Calle Darragueyra. He enjoyed his official yacht, even when Fernando Branca, a millionaire whose wife was one of his lovers, curiously vanished from it without trace while they were out sailing together.
Power was sweeter, too, for being unearned. Meetings with the elderly Juan Perón, at first in the (later outlawed) P-2 Masonic lodge, had ensured his promotion to head of the navy in 1974 over 14 senior men. In government, both before and after the coup, he threw his weight about, demanding a long list of Lupo frigates, Exocet missiles and destroyers with which to scare the British over the Malvínas. His Masonic contacts included global arms-dealers and drug-traffickers, as well as the Vatican bank: all allies in his moral crusade.
In 1983 he said he would set up a “social democratic” party. The words meant nothing, and he did not get far, as the junta was imploding. As his colleagues stepped down that year, pursued by judges, they declared victory in the admiral’s war against subversion. The deaths involved had caused them “Christian pain”, they said. But “life” had triumphed in the end.
This seemed the ultimate twisting of words, but the admiral had one more up his braided sleeve. As he left court in 1985, sentenced to the maximum penalty of life imprisonment for his murders, torture and detentions (a sentence he did not serve, since Carlos Menem, a Peronist president, pardoned him in 1990), he snapped that he was “responsible, but not guilty”. Guilty implied evil. But he was proud of his reorganising work. He had cleansed the country, and “clean” was a good word.
Obituary
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WikiLeaks
WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Tá bombando no mundo.
Revela bastidores da Invasão da embaixada do Irã em 1979 e da ditadura brasileira, mas tem muito mais!!
Transparência neles!!
Tou indo lá (wikileaks.org) e tá maio embaçado...mas não acredito que o governo brasileiro esteja fazendo como o chinês (bloquando o acesso com vários subterfúgios internaúticos).
Tá bombando no mundo.
Revela bastidores da Invasão da embaixada do Irã em 1979 e da ditadura brasileira, mas tem muito mais!!
Transparência neles!!
Tou indo lá (wikileaks.org) e tá maio embaçado...mas não acredito que o governo brasileiro esteja fazendo como o chinês (bloquando o acesso com vários subterfúgios internaúticos).
Desciclopédia dos morros cariocas
Alemão, ou Deutscher, é conhecida por ser um centro de distribuição de pó, fumo e crack.
As empresas atacadistas do local, bem como da Vila Cruzeiro e Rocinha, são hoje dirigidas Por Eliseu Chaves de Cadeia, digo, Serra da Costa. Mentira.
Mais de 102% das empresas do ramo daquela favela, digo, comunidade cidade já faliram.
Graças aos prefeitos que não liberam, aos moleques da Zona Sul que só andam de skate e fumam e aos bolivianos e colombianos e peruanos que nos repassam a muamba, prejudicanod eventualmente a produção local e a paraguaia ou marroquina ou do triângulo de ouro, ou mexicana.
O gerenciamento, em geral, ainda utiliza os mesmos métodos que os imigrantes trouxeram da Alemanha naquela época e também de outros métodos ainda mais arcaicos, dosportugueses para o trato dos negros de áfrica e da terra. Além, é claro, de contribuições significativas dos sindicatos de milícias de bosta que de tanto sacanear com as "empresas", conseguiram terminar de fuder com tudo.
Na verdade a comunidade do Galego, digo, do Alemão, é a capital nacional do Skate e da Cannabis, pois abriga milhares de skatistas, e consequentemente, milhares de maconheiros, já que conforme a minha mãe todo skatista é maconheiro. O pó é uma consequência e quem for "pedreiro" (do craque, digo, do "crack") que se lasque, como afinal os infinitos cachaceiros de plantão.
Nessas comunidades, pelo exposto, floresce, se é que assim podemos chamar, um pujante tráfico de armas comandado pelo CV, Corporação de Vendas, digo, Comando Vermelho, cuja cúpula tem dado expediente há décadas em Bangu I, Bangu II, Bangu III e Bangu IV, e agora tem expandido a diretoria para Catanduvas, Presidente Epitácio, Porto Velho e quejandos.
As alianças estratégicas com o PCC, Partido de Caça aos Comunistas, digo, Primeiro Conselho de Combinações, digo ainda, Primeiro Comando da Capital, vão de vento em popa. Os "bons" "advogados" e "empresários", sem prejuízo de alguns policiais e demais autoridades do interior dos nossos queridos estados, tem sido solicito$ nas vistas grossas e receptações. Uma situação edificante que por hora é esquecida no Rio.
Mas o arrego sempre fui uma espécie de jabá da gambezada, milicância e pés preto em geral. Tomara que diminua.
Índice
1 História
2 Pontos Turísticos
3 Característica Cultural
3.1 Seus Estilos
4 Fonte de Renda
5 Praças do Alemão
6 Principais Bairros Germânicos
7 Principais Escolas e Faculdades
8 Alemão, a terra do atraso
9 Vida Noturna
10 Casas de Família
11 Times de futebol do Alemão
12 Pessoas (Des)conhecidas que Nasceram no Alemão
História
Alemão, ou “Noia” é uma comunidade fundada pela ralé que fugia de Canudos, ou foi lutar lá. Exilados com um tal de Conselheiro, por fumarem muita maconha, cheirar pó e por funkeiros, que atualmente habitam a praça próxima a futura estação do Teleférico. Padres pedófilos deram uma força no começo e até hoje. A comunidade localizada ao redor do esgoto a céu aberto (por onde Dr. Eliseu tentar vazar) mais sujo que o rabo da sua mãe, e mundialmente conhecido por quase se equiparar ao consagrado rio de merda, o Tietê.
Reza a lenda que o nome Alemão originou-se quando um maníaco sexual da década de 1920 levava avós vítimas para a beira do então córrego e, antes de estuprar e esquartejar, enfiava uma salcicha no ânus e obrigava as vítimas a rebolarem, só para curtir o balanço da salcicha. Afinal, estava doidão, já que tinha fumado muita maconha e cheirado muito pó (hábito cultuado ainda nos dias de hoje no maravilhoso Morro do Alemão).
Um dos trunfos da comunidade é ser terra natal do vencedor do Prêmio Nobel de Filosofia Seu Madruga, que nasceu no Alemão no ano de 1825, e morou por vários anos próximo a casa da mãe de Fernandinho Beira-Mar — que, como todos sabem, também nasceu no Alemão (nunca esquecendo que os famosos Escadinha e Uê também tinham apês em Noia).
A comunidade já passou por uma guerra que quase extinguiu a cidade, a famosa Guerra de Canudos, de onde se orginou o termo favela, mas isso é outra história. A causa foi o tráfico de cola, que na época era dominado pelo famoso traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Mas com o nascimento do grande gênio do tráfico, Fernandinho Beira-Mar, os conflitos começaram. Fernandinho armou um esquema para dominar o maior centro de tráfico da América Latina, o bairro Canudos, perto do Coqueiral.
A guerra causou muitas mortes na cidade; o bairro foi evacuado pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, 8 helicópteros, blindados e alguma do FBI, digo, do Serviço Nacional de Informações. Todas as tropas que estavam no Vietnã (um morro vizinho)foram deslocadas para o Alemão e, por essa falta de efetivo nas tropas, as forças de segurança foram derrotadas em outras frentes.
No fim da história ninguém ficou com nada, Fernandinho foi fazer carreira nas favelas do Rio de Janeiro e Abadía voltou para a Colômbia. Ambos começaram negócios novos envolvendo cocaína e maconha, com base na sua experiência na Guerra de Canudos, que durou aproximadamente 135 anos.
Com a fuga de Fernandinho e seus capangas para a cidade do Rio de Janeiro, eles se aglomeraram em um morro vazio, construíram suas casas no que hoje é conhecido como a Favela da Rocinha e criaram um pequeno grupo de canto e oração batizado com o nome de Comando Vermelho. Muitos desses fatos foram deturpados pelo Jornal Nacional, que recontou toda a história do Brasil de forma imprecisa.
As empresas atacadistas do local, bem como da Vila Cruzeiro e Rocinha, são hoje dirigidas Por Eliseu Chaves de Cadeia, digo, Serra da Costa. Mentira.
Mais de 102% das empresas do ramo daquela favela, digo, comunidade cidade já faliram.
Graças aos prefeitos que não liberam, aos moleques da Zona Sul que só andam de skate e fumam e aos bolivianos e colombianos e peruanos que nos repassam a muamba, prejudicanod eventualmente a produção local e a paraguaia ou marroquina ou do triângulo de ouro, ou mexicana.
O gerenciamento, em geral, ainda utiliza os mesmos métodos que os imigrantes trouxeram da Alemanha naquela época e também de outros métodos ainda mais arcaicos, dosportugueses para o trato dos negros de áfrica e da terra. Além, é claro, de contribuições significativas dos sindicatos de milícias de bosta que de tanto sacanear com as "empresas", conseguiram terminar de fuder com tudo.
Na verdade a comunidade do Galego, digo, do Alemão, é a capital nacional do Skate e da Cannabis, pois abriga milhares de skatistas, e consequentemente, milhares de maconheiros, já que conforme a minha mãe todo skatista é maconheiro. O pó é uma consequência e quem for "pedreiro" (do craque, digo, do "crack") que se lasque, como afinal os infinitos cachaceiros de plantão.
Nessas comunidades, pelo exposto, floresce, se é que assim podemos chamar, um pujante tráfico de armas comandado pelo CV, Corporação de Vendas, digo, Comando Vermelho, cuja cúpula tem dado expediente há décadas em Bangu I, Bangu II, Bangu III e Bangu IV, e agora tem expandido a diretoria para Catanduvas, Presidente Epitácio, Porto Velho e quejandos.
As alianças estratégicas com o PCC, Partido de Caça aos Comunistas, digo, Primeiro Conselho de Combinações, digo ainda, Primeiro Comando da Capital, vão de vento em popa. Os "bons" "advogados" e "empresários", sem prejuízo de alguns policiais e demais autoridades do interior dos nossos queridos estados, tem sido solicito$ nas vistas grossas e receptações. Uma situação edificante que por hora é esquecida no Rio.
Mas o arrego sempre fui uma espécie de jabá da gambezada, milicância e pés preto em geral. Tomara que diminua.
Índice
1 História
2 Pontos Turísticos
3 Característica Cultural
3.1 Seus Estilos
4 Fonte de Renda
5 Praças do Alemão
6 Principais Bairros Germânicos
7 Principais Escolas e Faculdades
8 Alemão, a terra do atraso
9 Vida Noturna
10 Casas de Família
11 Times de futebol do Alemão
12 Pessoas (Des)conhecidas que Nasceram no Alemão
História
Alemão, ou “Noia” é uma comunidade fundada pela ralé que fugia de Canudos, ou foi lutar lá. Exilados com um tal de Conselheiro, por fumarem muita maconha, cheirar pó e por funkeiros, que atualmente habitam a praça próxima a futura estação do Teleférico. Padres pedófilos deram uma força no começo e até hoje. A comunidade localizada ao redor do esgoto a céu aberto (por onde Dr. Eliseu tentar vazar) mais sujo que o rabo da sua mãe, e mundialmente conhecido por quase se equiparar ao consagrado rio de merda, o Tietê.
Reza a lenda que o nome Alemão originou-se quando um maníaco sexual da década de 1920 levava avós vítimas para a beira do então córrego e, antes de estuprar e esquartejar, enfiava uma salcicha no ânus e obrigava as vítimas a rebolarem, só para curtir o balanço da salcicha. Afinal, estava doidão, já que tinha fumado muita maconha e cheirado muito pó (hábito cultuado ainda nos dias de hoje no maravilhoso Morro do Alemão).
Um dos trunfos da comunidade é ser terra natal do vencedor do Prêmio Nobel de Filosofia Seu Madruga, que nasceu no Alemão no ano de 1825, e morou por vários anos próximo a casa da mãe de Fernandinho Beira-Mar — que, como todos sabem, também nasceu no Alemão (nunca esquecendo que os famosos Escadinha e Uê também tinham apês em Noia).
A comunidade já passou por uma guerra que quase extinguiu a cidade, a famosa Guerra de Canudos, de onde se orginou o termo favela, mas isso é outra história. A causa foi o tráfico de cola, que na época era dominado pelo famoso traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Mas com o nascimento do grande gênio do tráfico, Fernandinho Beira-Mar, os conflitos começaram. Fernandinho armou um esquema para dominar o maior centro de tráfico da América Latina, o bairro Canudos, perto do Coqueiral.
A guerra causou muitas mortes na cidade; o bairro foi evacuado pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, 8 helicópteros, blindados e alguma do FBI, digo, do Serviço Nacional de Informações. Todas as tropas que estavam no Vietnã (um morro vizinho)foram deslocadas para o Alemão e, por essa falta de efetivo nas tropas, as forças de segurança foram derrotadas em outras frentes.
No fim da história ninguém ficou com nada, Fernandinho foi fazer carreira nas favelas do Rio de Janeiro e Abadía voltou para a Colômbia. Ambos começaram negócios novos envolvendo cocaína e maconha, com base na sua experiência na Guerra de Canudos, que durou aproximadamente 135 anos.
Com a fuga de Fernandinho e seus capangas para a cidade do Rio de Janeiro, eles se aglomeraram em um morro vazio, construíram suas casas no que hoje é conhecido como a Favela da Rocinha e criaram um pequeno grupo de canto e oração batizado com o nome de Comando Vermelho. Muitos desses fatos foram deturpados pelo Jornal Nacional, que recontou toda a história do Brasil de forma imprecisa.
Visconde de Sabugosa
Sábio sabugo
Filho de ninguém
Espiga de milho
Bobo sabido
Doido varrido
Nobre de vintém
Meu caro Visconde
É de trem ou de bonde
Que eu chego ao picapau
Aonde se esconde todo pessoal
Visconde me conta
Ou então faz de conta
Que é no coração
Das crianças daqui
A alegria é maior
Com Benta Anastácia os meninos
A Emília Quindim Rabicó
João Bosco e Aldyr Blanc
Filho de ninguém
Espiga de milho
Bobo sabido
Doido varrido
Nobre de vintém
Meu caro Visconde
É de trem ou de bonde
Que eu chego ao picapau
Aonde se esconde todo pessoal
Visconde me conta
Ou então faz de conta
Que é no coração
Das crianças daqui
A alegria é maior
Com Benta Anastácia os meninos
A Emília Quindim Rabicó
João Bosco e Aldyr Blanc
"Rio Antigo" (ou "Como nos velhos tempos")
Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon
Um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor
Composição: Nonato Buzar - Chico Anísio
(gente: deem um gogle e escutem isso com a Marrom ou com o Cauby, escolham...quem não gostar pode guardar o ingreso e me devolver na saída que eu devolvo a grana!)
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon
Um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor
Composição: Nonato Buzar - Chico Anísio
(gente: deem um gogle e escutem isso com a Marrom ou com o Cauby, escolham...quem não gostar pode guardar o ingreso e me devolver na saída que eu devolvo a grana!)
Samba, agoniza, mas não morre
Samba, agoniza mas não morre
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro
Samba, negro forte destemido
Foi duramente perseguido
Nas esquinas, no botequim, no terreiro
Samba, inocente pé no chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu
Mudaram toda a sua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você nem percebeu
Nelson Sargento
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro
Samba, negro forte destemido
Foi duramente perseguido
Nas esquinas, no botequim, no terreiro
Samba, inocente pé no chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu
Mudaram toda a sua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você nem percebeu
Nelson Sargento
El Jadida, Marrocos again
Não, não corro o risco de me mudar de nova para lá...
Mas na semana passada estive com o Paul e pequei o telefone do Luiz Fernando.
Liguei hoje. Ele não respondeu de início. Depois de alguns minutos (entendi que foi o tempo dele deixar a cabine do avião que o levou de Lisboa a Casablanca, depois de ter vindo com sua esposa Marilda de São Paulo) ele me ligou e batemos um longo papo.
Ele retorna para sua última estada. Vai buscar as coisas da casa, entendo eu.
Foi recepcionado pelo Rogério Ribas, com quem também conversei, depois de dar um grande abraço na Marilda (a quem vi no "recente" casamento do Rogério em Araxá, deve ter sido em Maio, naquele lindo Grande Hotel...).
O Luiz, não falava com ele desde há muito.
Pedi emprego. Sei que ele está montando um grande time.
E quero fazer parte.
Vamos ver.
Eles lá no Marrocos esperavam a chegada do Rodrigo Coser, o ex trainee do Biphor. O ciclo da vida vai. Os que convivi no Marrocos retornam de vez ao solo pátrio. E um "menino" "nos" sucede... Viva o futuro, o passado e, mais que tudo, o presente!
Mas na semana passada estive com o Paul e pequei o telefone do Luiz Fernando.
Liguei hoje. Ele não respondeu de início. Depois de alguns minutos (entendi que foi o tempo dele deixar a cabine do avião que o levou de Lisboa a Casablanca, depois de ter vindo com sua esposa Marilda de São Paulo) ele me ligou e batemos um longo papo.
Ele retorna para sua última estada. Vai buscar as coisas da casa, entendo eu.
Foi recepcionado pelo Rogério Ribas, com quem também conversei, depois de dar um grande abraço na Marilda (a quem vi no "recente" casamento do Rogério em Araxá, deve ter sido em Maio, naquele lindo Grande Hotel...).
O Luiz, não falava com ele desde há muito.
Pedi emprego. Sei que ele está montando um grande time.
E quero fazer parte.
Vamos ver.
Eles lá no Marrocos esperavam a chegada do Rodrigo Coser, o ex trainee do Biphor. O ciclo da vida vai. Os que convivi no Marrocos retornam de vez ao solo pátrio. E um "menino" "nos" sucede... Viva o futuro, o passado e, mais que tudo, o presente!
Round 'Bout Midnight
Por volta da meia noite é que acordamos.
As emoções e o raciocínio à flor da pele.
Lúcidos em nossas alucinações, vemos o amor, o sucesso, vemos a vida como ela pode ser, em nossos sonhos, mas nas sensações presentes.
Esse é o presente dos poetas. Vivemos, ao final, intensamente.
Já sabemos que estamos nas nuvens há tempos, viajamos no som, na literatura, na amizade que sempre compartilhamos.
Seja com o sírio Samir Elias, mineiro carioca paranaense, seja com o Marquinhos (Marcus Vinicius do Vale Araújo) dono do Quermesse Petiscos e Comidas Caseiras em Curiiba, sócio do meu amigo Rogério Franco Maiczuk daquela capital vizinha ao sul, ao sol, ao frio...
Sempre temos para onde fugir.
E assim sabemos que aqui é o melhor lugar, pois ainda não fomos embora daonde estamos, ainda queremos o solo onde pisamos, sãopaulistanamente ou paranacuritibocamente.
Seguimos frases melódicas, repiques requebrantes retumbantes que nos trazem aqui e nos levam de volta ao começo.
Como já dizia Augusto de Campos, recomêço recoméço...
Sopram um som no metal, dedilham cordas, baquétam com baquêtas, em couros ou plásticos esticados, rufam, passam vassourinhas rodando, fortes dós, rés de mis fás sóis...
"Lemos", como se soubéssemos música, matemáticas em pentagramas, viagens que fazemos por volta das meias noites, em plenos meios dessas manhãs...
As emoções e o raciocínio à flor da pele.
Lúcidos em nossas alucinações, vemos o amor, o sucesso, vemos a vida como ela pode ser, em nossos sonhos, mas nas sensações presentes.
Esse é o presente dos poetas. Vivemos, ao final, intensamente.
Já sabemos que estamos nas nuvens há tempos, viajamos no som, na literatura, na amizade que sempre compartilhamos.
Seja com o sírio Samir Elias, mineiro carioca paranaense, seja com o Marquinhos (Marcus Vinicius do Vale Araújo) dono do Quermesse Petiscos e Comidas Caseiras em Curiiba, sócio do meu amigo Rogério Franco Maiczuk daquela capital vizinha ao sul, ao sol, ao frio...
Sempre temos para onde fugir.
E assim sabemos que aqui é o melhor lugar, pois ainda não fomos embora daonde estamos, ainda queremos o solo onde pisamos, sãopaulistanamente ou paranacuritibocamente.
Seguimos frases melódicas, repiques requebrantes retumbantes que nos trazem aqui e nos levam de volta ao começo.
Como já dizia Augusto de Campos, recomêço recoméço...
Sopram um som no metal, dedilham cordas, baquétam com baquêtas, em couros ou plásticos esticados, rufam, passam vassourinhas rodando, fortes dós, rés de mis fás sóis...
"Lemos", como se soubéssemos música, matemáticas em pentagramas, viagens que fazemos por volta das meias noites, em plenos meios dessas manhãs...
Agora é véspera do "vestibular"
Leio as notícias sobre a primeira fase da Fuvest, coisas sobre a Unicamp, o Enem recentemente...
Aos 46 agora é minha hora.
Faltam 3 semanas para minha prova da CVM.
Vai estudar, vagabundo!
Aos 46 agora é minha hora.
Faltam 3 semanas para minha prova da CVM.
Vai estudar, vagabundo!
Leslie Nielsen
Rocinha e Vidigal serão ocupadas
Aviso prá molecada "do asfalto": hora boa de dar um tempo no fumo e no pó!
Sai fora da briga e aproveita prá se "limpar" um pouco.
O preço e o risco vão subir.
E muito, acho eu, observador pouco informado da realidade das drogas na Cidade Maravilhosa.
Vão prá praia surfar, nadar e jogar frescobol.
E não se metam nesse verdadeiro fogo cruzado.
Sai fora da briga e aproveita prá se "limpar" um pouco.
O preço e o risco vão subir.
E muito, acho eu, observador pouco informado da realidade das drogas na Cidade Maravilhosa.
Vão prá praia surfar, nadar e jogar frescobol.
E não se metam nesse verdadeiro fogo cruzado.
Corinthians bate Vasco por 2 a 0, mas depende do Guarani para ser campeão
E o Fluminense aproveitou uma moleza do Palmeiras na Arena de Barueri...
Corinthiano maluco queria o quê? Ajuda do Porco?
E agora, sou Bugre desde pequenininho!
Corinthiano maluco queria o quê? Ajuda do Porco?
E agora, sou Bugre desde pequenininho!
Lágrimas Negras
Na frente do cortejo
O meu beijo
Muito forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos seus olhos
Lágrimas negras caem, saem, dóem
Por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurada na orelha
É o astronauta da saudade
Com boca toda vermelha
Lágrimas negras caem, saem, dóem
São como pedras de moinho
Que moem, roem, moem
E você baby vai, vem, vai
E você baby vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Lágrimas negras caem, saem, doem
Jorge Mautner e Nelson Jacobina
O meu beijo
Muito forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos seus olhos
Lágrimas negras caem, saem, dóem
Por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurada na orelha
É o astronauta da saudade
Com boca toda vermelha
Lágrimas negras caem, saem, dóem
São como pedras de moinho
Que moem, roem, moem
E você baby vai, vem, vai
E você baby vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Lágrimas negras caem, saem, doem
Jorge Mautner e Nelson Jacobina
Agressor homofóbico da Paulista é neto de mafioso
Qual a correlação?
O menor G. (de Gaetano), que está temporariamente internado na Fundação Casa, é neto de Dom Gaetano "Tano" Badalamenti, morto numa prisão dos EUA, ao cumprir 45 de reclusão pela "Pizza Connection" (onde drogas eram distribuídas através de centenas de pizzaria de Nova Iorque).
Seu pai (que tem n identidades falsas) é Carlo Badalamenti.
A prisão do filho traz à tona os processos pendentes do pai, que podem extraditá-lo.
Faltou limite mesmo...
O menor G. (de Gaetano), que está temporariamente internado na Fundação Casa, é neto de Dom Gaetano "Tano" Badalamenti, morto numa prisão dos EUA, ao cumprir 45 de reclusão pela "Pizza Connection" (onde drogas eram distribuídas através de centenas de pizzaria de Nova Iorque).
Seu pai (que tem n identidades falsas) é Carlo Badalamenti.
A prisão do filho traz à tona os processos pendentes do pai, que podem extraditá-lo.
Faltou limite mesmo...
domingo, 28 de novembro de 2010
Lobão lança autobiografia
Em parceria com o jornalista Cláudio Júlio Tognoli, João Luíz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957) conta episódios como a iniciação masturbatória com a imagem de Jesus na cruz, a surra que deu no pai no dia em que foi expulso de casa, de onde saiu levando a irmã e gritando "Vamos fugir desse hospício", a carta de despedida da mãe o culpando de seu suicídio, as linhas de cocaína cheiradas com Cazuza sobre o tampo do caixão no velório de seu companheiro de poesias Julio Barroso(1953-1984), os três meses de cadeia por posse de drogas e a tentativa de suicídio por overdose de Rivotril.
50 anos a mil...
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Pinheiros do Paraná, que bom tê-los!
Meu pai ajudou a fundar, pela Cianorte (companhia inglesa de colonização do norte do Paraná) Mariluz e Marialva. Depois comerciou café. Fui a Londrina várias vezes na infância.
Mas o "meu Paraná" é mais curitibano, posto que era nosso vínculo com a urbanidade moderna no começo do meu casamento. Já fazia anos que aqui não vinha (passei em 2008, indo à fábrica da Corn Products em Balsa Nova pelo Biphor).
Saí de Cajati (dormi na verdade em Registro, pois o Paul lá estava por falta de vaga na casa de hóspedes da Vale), já concluí, que saí de Cajati (e para lá retornei) umas mil vezes. E essa deve ser a centésima vez que venho ao meu Paraná.
Minha Curitiba é curitiboca, polaquinha e lê Dalton Trevisan.´
Sou um pouco esse "Vampiro de Curitiba", vagando pelo Centro Cívico, no Quermesse, dormindo na Ecoville.
Sonho danças orquestradas no Teatro Guaíra, nas peças loucas do Festival de Teatro de Curitiba e mirando murais históricos do Poty Lazarotto, seja no Mercado Municipal, em prédios, ao ar livre ou na entrada da Biblioteca Pública.
Boca Maldita, dormir no Garcez...amigos da vida toda, alexandrinos progenitores!
Mas o "meu Paraná" é mais curitibano, posto que era nosso vínculo com a urbanidade moderna no começo do meu casamento. Já fazia anos que aqui não vinha (passei em 2008, indo à fábrica da Corn Products em Balsa Nova pelo Biphor).
Saí de Cajati (dormi na verdade em Registro, pois o Paul lá estava por falta de vaga na casa de hóspedes da Vale), já concluí, que saí de Cajati (e para lá retornei) umas mil vezes. E essa deve ser a centésima vez que venho ao meu Paraná.
Minha Curitiba é curitiboca, polaquinha e lê Dalton Trevisan.´
Sou um pouco esse "Vampiro de Curitiba", vagando pelo Centro Cívico, no Quermesse, dormindo na Ecoville.
Sonho danças orquestradas no Teatro Guaíra, nas peças loucas do Festival de Teatro de Curitiba e mirando murais históricos do Poty Lazarotto, seja no Mercado Municipal, em prédios, ao ar livre ou na entrada da Biblioteca Pública.
Boca Maldita, dormir no Garcez...amigos da vida toda, alexandrinos progenitores!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Medo nas ruas do Rio
Milhares de vezes em Cajati
Sei, pelos odômetros dos carros que já tive, que gastei por aqui a bagatela de meio milhão de quilômetros.
Dava para ter ido à Lua e quase retornado.
Ou, 500 km por viagem (ida e volta para São Paulo), umas vil viagens...
Se falta precisão, precisão não é preciso!
Estou aqui, pelo menos poeticamente, pela milésima vez.
Uma cidade "pequena", "feia" e "atrasada".
As aspas são precisas.
Aqui fiz a maior parte da minha carreira, do meu patrimônio e da vida adulta.
Meus filhos "são" daqui.
Tenho imóveis (foi a administração deles que aqaui me trouxe, como no mais tem sido recentemnte).
Vale do Ribeira, Sul do Estado, Parque Estadual de Jacupiranga, perto da Juréia e do Lagamar, Ilhas Comprida, do Cardoso, Supergaui e do Mel (para falar só das maiores).
E quinze anos de cotidiano, memórias de memórias de dias e meses, de chuvas mornas como essa desse fim de Novembro...
Dava para ter ido à Lua e quase retornado.
Ou, 500 km por viagem (ida e volta para São Paulo), umas vil viagens...
Se falta precisão, precisão não é preciso!
Estou aqui, pelo menos poeticamente, pela milésima vez.
Uma cidade "pequena", "feia" e "atrasada".
As aspas são precisas.
Aqui fiz a maior parte da minha carreira, do meu patrimônio e da vida adulta.
Meus filhos "são" daqui.
Tenho imóveis (foi a administração deles que aqaui me trouxe, como no mais tem sido recentemnte).
Vale do Ribeira, Sul do Estado, Parque Estadual de Jacupiranga, perto da Juréia e do Lagamar, Ilhas Comprida, do Cardoso, Supergaui e do Mel (para falar só das maiores).
E quinze anos de cotidiano, memórias de memórias de dias e meses, de chuvas mornas como essa desse fim de Novembro...
Piedade para nossos vencedores
Ecoutez le monde blanc
horriblement las de son effort immense
ses articulations rebelles craquer sous les étoiles dures
ses raideurs d'acier bleu transperçant la chair mystique
écoute ses victoires proditoires trompeter ses défaites
écoute aux alibis grandioses son piètre trébuchement
Pitié pour nos vainqueurs omniscients et naïfs!
Aimé Césaire (1913-2008)
horriblement las de son effort immense
ses articulations rebelles craquer sous les étoiles dures
ses raideurs d'acier bleu transperçant la chair mystique
écoute ses victoires proditoires trompeter ses défaites
écoute aux alibis grandioses son piètre trébuchement
Pitié pour nos vainqueurs omniscients et naïfs!
Aimé Césaire (1913-2008)
Quatro mil e uma
Esse blog não tem ainda 4001 dias e noites.
Com certeza eu já o "loguei" mais que esse tanto.
Mas desde quando instalei o tal contador aí ao lado, 4001 visitas nele foram contadas...
4001 motivos para escrever...
Pensar nas origens de todos que aqui vieram.
De lugares exóticos, do frio ou do calor.
Emigrados, recém chegados ou residentes de longa data.
Viajantes contumazes ou sedentários de todo tipo.
Sedeúdos ou glabros.
Rotos ou íntegros.
Decididos, pseudo-aleatórios ou randômicos mesmo.
Não me será dado conhecer muitos dos visitantes.
Não faz mal...leiam o que aí vai.
É o quinhão de seu mondrongo, muitas vezes judicioso, outras tantas sandio.
Ginasta verbal ou auto flagelante.
Sois muitos. Eu, assim como vós, sou tantos!
Com certeza eu já o "loguei" mais que esse tanto.
Mas desde quando instalei o tal contador aí ao lado, 4001 visitas nele foram contadas...
4001 motivos para escrever...
Pensar nas origens de todos que aqui vieram.
De lugares exóticos, do frio ou do calor.
Emigrados, recém chegados ou residentes de longa data.
Viajantes contumazes ou sedentários de todo tipo.
Sedeúdos ou glabros.
Rotos ou íntegros.
Decididos, pseudo-aleatórios ou randômicos mesmo.
Não me será dado conhecer muitos dos visitantes.
Não faz mal...leiam o que aí vai.
É o quinhão de seu mondrongo, muitas vezes judicioso, outras tantas sandio.
Ginasta verbal ou auto flagelante.
Sois muitos. Eu, assim como vós, sou tantos!
Espelho
Eh, vida boa
Quanto tempo faz
Que felicidade!
E que vontade de tocar viola de verdade
E de fazer canções como as que fez meu pai
Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta lhe confesso que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás
Eh, vida à toa
Vai no tempo vai
E eu sem ter maldade
Na inocência de criança de tão pouca idade
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
E assim crescendo eu fui me criando sozinho
Aprendendo na rua, na escola e no lar
Um dia eu me tornei o bambambã da esquina
Em toda brincadeira, em briga, em namorar
Até que um dia eu tive que largar o estudo
E trabalhar na rua sustentando tudo
Assim sem perceber eu era adulto já
Eh, vida voa
Vai no tempo, vai
Ai, mas que saudade
Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
E orgulho de seu filho ser igual seu pai
Pois me beijaram a boca e me tornei poeta
Mas tão habituado com o adverso
Eu temo se um dia me machuca o verso
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
João Nogueira
Quanto tempo faz
Que felicidade!
E que vontade de tocar viola de verdade
E de fazer canções como as que fez meu pai
Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta lhe confesso que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás
Eh, vida à toa
Vai no tempo vai
E eu sem ter maldade
Na inocência de criança de tão pouca idade
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai
E assim crescendo eu fui me criando sozinho
Aprendendo na rua, na escola e no lar
Um dia eu me tornei o bambambã da esquina
Em toda brincadeira, em briga, em namorar
Até que um dia eu tive que largar o estudo
E trabalhar na rua sustentando tudo
Assim sem perceber eu era adulto já
Eh, vida voa
Vai no tempo, vai
Ai, mas que saudade
Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
E orgulho de seu filho ser igual seu pai
Pois me beijaram a boca e me tornei poeta
Mas tão habituado com o adverso
Eu temo se um dia me machuca o verso
E o meu medo maior é o espelho se quebrar
João Nogueira
Nó na madeira
Eu sou é madeira
Em samba de roda já dei muito nó...
Em roda de samba sou considerado,
De chinelo novo brinquei carnaval, carnaval
Sou é madeira
Meu peito é do povo do samba e da gente,
E dou meu recado de coração quente
Não ligo à tristeza, não furo, eu sou gente
Sou é madeira
Trabalho é besteira, o negócio é sambar
Que samba é ciência e com consciência
Só ter paciência que eu chego até lá...
Sou nó na madeira
Lenha na fogueira que já vai pegar
Ser fogo que fica ninguém mais apaga
É a paga da praga que eu vou te rogar, devagar..
João Nogueira
Em samba de roda já dei muito nó...
Em roda de samba sou considerado,
De chinelo novo brinquei carnaval, carnaval
Sou é madeira
Meu peito é do povo do samba e da gente,
E dou meu recado de coração quente
Não ligo à tristeza, não furo, eu sou gente
Sou é madeira
Trabalho é besteira, o negócio é sambar
Que samba é ciência e com consciência
Só ter paciência que eu chego até lá...
Sou nó na madeira
Lenha na fogueira que já vai pegar
Ser fogo que fica ninguém mais apaga
É a paga da praga que eu vou te rogar, devagar..
João Nogueira
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
CVM multa corretora por "fraude" na BM&F
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou o diretor da corretora Ipanema, Antônio Cláudio Lage Buffara, a pagar multa de R$ 800 mil por "criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários" em negócios feitos na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) entre março de 2000 e fevereiro de 2002. Entre os outros dez diretores e operadores acusados de fraude, dois foram também penalizados com multas individuais que, somadas à de Buffara e à do Grupo Ipanema, chegam a R$ 17,761 milhões.
Segundo a reguladora de mercado de ativos, as operações fraudulentas da corretora envolviam opções flexíveis do principal índice da bolsa paulista (Ibovespa), dólar e swap de câmbio.
Em janeiro de 2002, o Banco Santander Brasil solicitou investigação contra a corretora por encontrar diferenças entre as taxas contratadas e confirmadas de swap de DI por dólar em operações feitas com intermediação da Ipanema, o que, de acordo com o banco, teria causado um prejuízo de US$ 1,936 bilhão.
Segundo a reguladora de mercado de ativos, as operações fraudulentas da corretora envolviam opções flexíveis do principal índice da bolsa paulista (Ibovespa), dólar e swap de câmbio.
Em janeiro de 2002, o Banco Santander Brasil solicitou investigação contra a corretora por encontrar diferenças entre as taxas contratadas e confirmadas de swap de DI por dólar em operações feitas com intermediação da Ipanema, o que, de acordo com o banco, teria causado um prejuízo de US$ 1,936 bilhão.
Bovespa se anima e devolve as perdas da véspera
A Bovespa seguiu a influência internacional positiva nesta quarta-feira, em meio a dados da economia dos Estados Unidos, e recuperou-se das perdas da véspera, com investidores também acompanhando as primeiras declarações da equipe econômica do governo Dilma.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, teve valorização de 2,47 por cento, para 69.629 pontos. Na terça-feira, o Ibovespa havia perdido 2,41 por cento.
O volume financeiro da sessão foi de 6,72 bilhões de reais.
Dólar caiu 0,63% e fechou a R$ 1,723.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, teve valorização de 2,47 por cento, para 69.629 pontos. Na terça-feira, o Ibovespa havia perdido 2,41 por cento.
O volume financeiro da sessão foi de 6,72 bilhões de reais.
Dólar caiu 0,63% e fechou a R$ 1,723.
Enquanto isso no consultório do meu endocrinologista...
O laboratório Abbott decidiu na última terça-feira suspender, voluntariamente, a produção e a venda do medicamento Reductil (monoidrato de sibutramina, substância usada para perda de peso) no mercado brasileiro.
A droga já foi proibida nos Estados Unidos e na Europa e restrita desde março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora, para consumir o remédio, que passou a ter tarja preta, é preciso mostrar a receita azul, numerada.
A decisão da Abbott sobre o Reductil teve como base a revisão dos dados de um estudo com 10 mil pacientes por mais de 6 anos, requisitado pelas autoridades regulatórias europeias como um compromisso para avaliar a segurança cardiovascular em pessoas de alto risco. O levantamento mostrou que o medicamento traz maior risco a pessoas propensas.
Segundo o laboratório, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e não deveria consumir a sibutramina, de acordo com as indicações da bula.
O Reductil foi aprovado no Brasil para perda de peso em pacientes obesos ou com sobrepeso, sem histórico de doença cardiovascular e que não tenham conseguido emagrecer por meio de dieta e exercícios físicos.
So eu, sou eu, sou eu!
A droga já foi proibida nos Estados Unidos e na Europa e restrita desde março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora, para consumir o remédio, que passou a ter tarja preta, é preciso mostrar a receita azul, numerada.
A decisão da Abbott sobre o Reductil teve como base a revisão dos dados de um estudo com 10 mil pacientes por mais de 6 anos, requisitado pelas autoridades regulatórias europeias como um compromisso para avaliar a segurança cardiovascular em pessoas de alto risco. O levantamento mostrou que o medicamento traz maior risco a pessoas propensas.
Segundo o laboratório, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e não deveria consumir a sibutramina, de acordo com as indicações da bula.
O Reductil foi aprovado no Brasil para perda de peso em pacientes obesos ou com sobrepeso, sem histórico de doença cardiovascular e que não tenham conseguido emagrecer por meio de dieta e exercícios físicos.
So eu, sou eu, sou eu!
Senor Abravanel, nascido a 12 de Dezembro de 1930
"Não importa quantos anos eu tenho, eu tenho 52", diz Silvio Santos.
Também podemos acrescentar a essa, outra frases "verdadeiras":
"E eu não vou vender a Jequiti."
"Pouco me importa perder tudo, o que me importa é ir gravar o programa com as minhas colegas de trabalho."
Acho que no fundo ele gosta mesmo do que faz. É um Tiririca "avant la lettre"...
Também podemos acrescentar a essa, outra frases "verdadeiras":
"E eu não vou vender a Jequiti."
"Pouco me importa perder tudo, o que me importa é ir gravar o programa com as minhas colegas de trabalho."
Acho que no fundo ele gosta mesmo do que faz. É um Tiririca "avant la lettre"...
Joe Jackson lança sua biografia
Para mim, começa bem!
Dilma garante autonomia do BC no combate à inflação, diz Tombini.
Redução dos gastos com custeio e redução de juros vão acontencer logo, diz Mantega.
Meirelles se diz satisfeito com o ciclo encerrado no BC, mas não vai parar não (segundo ele há quatro possibilidades: setor privado, setor público, 3o setor ou carreira política...).
Miriam Belchior fala que combate à pobreza é prioridade.
Quero é mais!
Redução dos gastos com custeio e redução de juros vão acontencer logo, diz Mantega.
Meirelles se diz satisfeito com o ciclo encerrado no BC, mas não vai parar não (segundo ele há quatro possibilidades: setor privado, setor público, 3o setor ou carreira política...).
Miriam Belchior fala que combate à pobreza é prioridade.
Quero é mais!
Cantiga de roda de capoeira
Na espera do consultório tomo água e café bem doce com bolacha (gosto de infância e puberdade, lembrança boa de compartilhar esse sabor com meu primo Nego). Leio revistas e livros que estão ali para isso mesmo.
É um sobrado lindo na Bela Vista. Ao lado, uma ONG dá aulas de capoeira. Escuto sempre umas músicas, atabaques, baques de corpos no jogo, berimbau, percussão de bastão de madeira numa dança, como num congo, como num jongo...
Pelas vozes são "crianças":
"Eu sou feito de sangue e suor
Tenho orgulho e magia
O meu pai foi atado sem dó, minha mãe sofredora Maria
Eu nasci num cantinho do Engenho, cujo nome se chama Senzala
Onde fico escutando o gemido, enquanto o chicote uivava
Faz a faca no peito uma dor, minha boca colava de sede
Hoje eu rezo pros meu antepassados, deitado no fundo da rede
Dona sereia, rainha do mar, ve se não deixa meu barco afundar
Ve se não deixa meu barco afundar, Dona Sereia rainha do mar."
E quando o silêncio se faz, veio uma paz boa de saber que eram jovens bem orientados que ali ao lado faziam coisas boas!
É um sobrado lindo na Bela Vista. Ao lado, uma ONG dá aulas de capoeira. Escuto sempre umas músicas, atabaques, baques de corpos no jogo, berimbau, percussão de bastão de madeira numa dança, como num congo, como num jongo...
Pelas vozes são "crianças":
"Eu sou feito de sangue e suor
Tenho orgulho e magia
O meu pai foi atado sem dó, minha mãe sofredora Maria
Eu nasci num cantinho do Engenho, cujo nome se chama Senzala
Onde fico escutando o gemido, enquanto o chicote uivava
Faz a faca no peito uma dor, minha boca colava de sede
Hoje eu rezo pros meu antepassados, deitado no fundo da rede
Dona sereia, rainha do mar, ve se não deixa meu barco afundar
Ve se não deixa meu barco afundar, Dona Sereia rainha do mar."
E quando o silêncio se faz, veio uma paz boa de saber que eram jovens bem orientados que ali ao lado faziam coisas boas!
Psiqué
Psicologia, psicoterapia, psiquiatria.
Tantas ciências importantes que se ocupam do "software" (mais que do "hardware") de um só órgão, pouco mais de um quilo nos adultos, nossos "miolos".
Massa cinzenta, sinagoga, caixola onde botamos nossas caraminholas, mente que não mente e também mente, séde do pensamento, sêde de pensamentos bons, algo como o "regente" da orquestra humana.
Diriam os mais "holísticos" que, ocidentais e globalizados, super valorizamos demais o intelecto preterindo o animal, os pulmões, coração e sangue, a musculatura em geral, o ventre e o sexo!
É inexorável...cada vez mais somos o que pensamos e "falamos"!
Tantas ciências importantes que se ocupam do "software" (mais que do "hardware") de um só órgão, pouco mais de um quilo nos adultos, nossos "miolos".
Massa cinzenta, sinagoga, caixola onde botamos nossas caraminholas, mente que não mente e também mente, séde do pensamento, sêde de pensamentos bons, algo como o "regente" da orquestra humana.
Diriam os mais "holísticos" que, ocidentais e globalizados, super valorizamos demais o intelecto preterindo o animal, os pulmões, coração e sangue, a musculatura em geral, o ventre e o sexo!
É inexorável...cada vez mais somos o que pensamos e "falamos"!
A prima
Saio do supermercado e, encontrando um senhorzinho rurícola vendendo mandiocas numa carriola, para para comprar algumas. A cena é deslocada na metrópole, se bem que relativamente comum nesse bairro, e renderia algumas piadas logo depois...
Arrisco sabendo que são poucas as mandiocas que cozinham rápido e ficam translúcidas, sem as massas brancas de amidos mais duros. Descobri depois que dessa vez também não dei sorte de conseguir aqula fritura deeliciosa nem poder saboreá-las cozidas com manteiga ou azeite, como fazia minha vó, como faz minha mãe e minha irmã...
Perdido, procuro táxi primeiro num ponto que saiu dali há pouco tempo e depois na correria do semáforo que se abriu.
Alguém grita meu nome, olho, reconheço a Sylvia. Pego a carona que ela gentilmente me oferece, que eu sabia que ia lhe custar mais uns minutos no trânsito já com cara de vésperas de Natal.
Conta que foi em Marília com a Carmo, sem condições de achar meu irmão. Rimos das agruras dela e minha. E já marcamos novo encontro: Ano Novo na casa da Inês!
Feliz Natal a todos!
Arrisco sabendo que são poucas as mandiocas que cozinham rápido e ficam translúcidas, sem as massas brancas de amidos mais duros. Descobri depois que dessa vez também não dei sorte de conseguir aqula fritura deeliciosa nem poder saboreá-las cozidas com manteiga ou azeite, como fazia minha vó, como faz minha mãe e minha irmã...
Perdido, procuro táxi primeiro num ponto que saiu dali há pouco tempo e depois na correria do semáforo que se abriu.
Alguém grita meu nome, olho, reconheço a Sylvia. Pego a carona que ela gentilmente me oferece, que eu sabia que ia lhe custar mais uns minutos no trânsito já com cara de vésperas de Natal.
Conta que foi em Marília com a Carmo, sem condições de achar meu irmão. Rimos das agruras dela e minha. E já marcamos novo encontro: Ano Novo na casa da Inês!
Feliz Natal a todos!
Adiamento
Da parte do ex chefe, liga-me a sua secretária. Nosso encontro é postergado de amanhã para algum dos três dias da próxima seman dados por opções.
Fico imerso numa esperança: reatar um fio rompido já há 4 anos (devido a uma atitude minha de "galinho topetudo"). Quiçá, talvez, pudera, Deus queira.
Posso contribuir. E a humildade necessária à reconciliação é enorme e me deram as pedras do caminho de El Jadida a Suzano...
Da parte dele, seu sucesso deve o ter distanciado suficientemente de mimpara que ele não me tome como alguma ameaça. Quem sabe?
Fico imerso numa esperança: reatar um fio rompido já há 4 anos (devido a uma atitude minha de "galinho topetudo"). Quiçá, talvez, pudera, Deus queira.
Posso contribuir. E a humildade necessária à reconciliação é enorme e me deram as pedras do caminho de El Jadida a Suzano...
Da parte dele, seu sucesso deve o ter distanciado suficientemente de mimpara que ele não me tome como alguma ameaça. Quem sabe?
Dores de Amores
Eu fico com essa dor
Ou essa dor tem que morrer
A dor que nos ensina
E a vontade de não ter
Sofrer de mais que tudo
Nós precisamos aprender
Eu grito e me solto
Eu preciso aprender
Curo esse rasgo ou ignoro qualquer ser
Sigo enganado ou enganando meu viver
Pois quando estou amando é parecido com sofrer
Eu morro de amores
Eu preciso aprender
Luiz Melodia
Ou essa dor tem que morrer
A dor que nos ensina
E a vontade de não ter
Sofrer de mais que tudo
Nós precisamos aprender
Eu grito e me solto
Eu preciso aprender
Curo esse rasgo ou ignoro qualquer ser
Sigo enganado ou enganando meu viver
Pois quando estou amando é parecido com sofrer
Eu morro de amores
Eu preciso aprender
Luiz Melodia
Pérola Negra
Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando
Baby, te amo, bem sei que te amo
Tente usar a roupa que eu estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo
Rasgue a camisa, enxugue meu pranto
Como prova de amor mostre teu novo canto
Escreva num quadro em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo
Tente entender tudo mais sobre o sexo
Peça meu livro querendo eu te empresto
Se intere da coisa sem haver engano
Luiz Melodia
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando
Baby, te amo, bem sei que te amo
Tente usar a roupa que eu estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo
Rasgue a camisa, enxugue meu pranto
Como prova de amor mostre teu novo canto
Escreva num quadro em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo
Tente entender tudo mais sobre o sexo
Peça meu livro querendo eu te empresto
Se intere da coisa sem haver engano
Luiz Melodia
Vou sair por aí
Bater uma pernada de dois quilômetros para pegar um quilinho de carne (amigas do filho mais novo vem para o almoço), um litrinho de óleo de soja, um pé de alface ou outra folha...
Preciso de um serviço de gente grande!
Mas a impaciência e a revolta com a condição que de alguma forma eu me impus (não posso culpar ao mundo, menos ainda a forças divinas!) não me levaria a nada, só a mais impaciência e revolta.
Então vou lá!
Escovar os dentes, colocar shorts e tênis e camiseta.
Caminhar.
Quem caminha está vivo.
Eu estou bem vivo.
Vamos em frente, que atrás vem gente.
E amanhã vou lá falar com o ex chefe, quem sabe terei uns cobres para o Natal.
A vida encontra saídas mesmo nas adversidades.
Preciso de um serviço de gente grande!
Mas a impaciência e a revolta com a condição que de alguma forma eu me impus (não posso culpar ao mundo, menos ainda a forças divinas!) não me levaria a nada, só a mais impaciência e revolta.
Então vou lá!
Escovar os dentes, colocar shorts e tênis e camiseta.
Caminhar.
Quem caminha está vivo.
Eu estou bem vivo.
Vamos em frente, que atrás vem gente.
E amanhã vou lá falar com o ex chefe, quem sabe terei uns cobres para o Natal.
A vida encontra saídas mesmo nas adversidades.
Richarlyson: uma ironia
Bom jogador, perdeu o emprego por mais um destempero.
O irônico: xingou o juiz de "viado"...
Cabeça quente dá nisso!
O irônico: xingou o juiz de "viado"...
Cabeça quente dá nisso!
Flora
Imagino-te já idosa
Frondosa toda a folhagem
Multiplicada a ramagem
De agora
Tendo tudo transcorrido
Flores e frutos da imagem
Com que faço essa viagem
Pelo reino do teu nome
Ó, Flora
Imagino-te jaqueira
Postada à beira da estrada
Velha, forte, farta, bela
Senhora
Pelo chão, muitos caroços
Como que restos dos nossos
Próprios sonhos devorados
Pelo pássaro da aurora
Ó, Flora
Imagino-te futura
Ainda mais linda, madura
Pura no sabor de amor e
De amora
Toda aquela luz acesa
Na doçura e na beleza
Terei sono, com certeza
Debaixo da tua sombra
Ó, Flora
Gilberto Gil
Frondosa toda a folhagem
Multiplicada a ramagem
De agora
Tendo tudo transcorrido
Flores e frutos da imagem
Com que faço essa viagem
Pelo reino do teu nome
Ó, Flora
Imagino-te jaqueira
Postada à beira da estrada
Velha, forte, farta, bela
Senhora
Pelo chão, muitos caroços
Como que restos dos nossos
Próprios sonhos devorados
Pelo pássaro da aurora
Ó, Flora
Imagino-te futura
Ainda mais linda, madura
Pura no sabor de amor e
De amora
Toda aquela luz acesa
Na doçura e na beleza
Terei sono, com certeza
Debaixo da tua sombra
Ó, Flora
Gilberto Gil
Feira do Acari
Tenho muito orgulho
Isso não é bagulho eu posso exibir
É produto importado
Comprado na feira lá do Acari
Vejam só o barato da feira
Bastante maneira pra quem quer
comprar
Tem anel, gargantilha, pulseira
Tem som, geladeira, tem brinco e colar
De montão disco velho de tango
Pra quem tá de rango, sopa de siri
Boa compra, quente e verdadeira
Somente na feira lá do Acari
Tenho muito orgulho...
Tem coleiro, tem canário belga
Da roça com a celga pra gente
beiçar .
Tem sacode e também tem pagode
Pra turma que pode e sabe versar
Bicicleta, relógio a pilha
Tudo é maravilha, vai lá conferir
Só artigo dito de primeira
Que existe na feira lá do Acari
Tenho muito orgulho...
Pra ciscar milho verde na banha
Também tem pamonha e não pode
faltar
Tem groselha com um tal raspa
raspa
Remédio pra caspa, cuscuz e manjar
Tem robalo, atum pra quem gosta
Partido em posta, até lambari
Só não dança e não marca bobeira
Quem compra na feira lá do Acari
Jorge Carioca
Isso não é bagulho eu posso exibir
É produto importado
Comprado na feira lá do Acari
Vejam só o barato da feira
Bastante maneira pra quem quer
comprar
Tem anel, gargantilha, pulseira
Tem som, geladeira, tem brinco e colar
De montão disco velho de tango
Pra quem tá de rango, sopa de siri
Boa compra, quente e verdadeira
Somente na feira lá do Acari
Tenho muito orgulho...
Tem coleiro, tem canário belga
Da roça com a celga pra gente
beiçar .
Tem sacode e também tem pagode
Pra turma que pode e sabe versar
Bicicleta, relógio a pilha
Tudo é maravilha, vai lá conferir
Só artigo dito de primeira
Que existe na feira lá do Acari
Tenho muito orgulho...
Pra ciscar milho verde na banha
Também tem pamonha e não pode
faltar
Tem groselha com um tal raspa
raspa
Remédio pra caspa, cuscuz e manjar
Tem robalo, atum pra quem gosta
Partido em posta, até lambari
Só não dança e não marca bobeira
Quem compra na feira lá do Acari
Jorge Carioca
Um homem que grita II
Cahier d'un retour au pays natal - extraits
Partir.
Comme il y a des hommes-hyènes et des hommes-
panthères, je serais un homme-juif
un homme-cafre
un homme-hindou-de-Calcutta
un homme-de-Harlem-qui-ne-vote-pas
l'homme-famine, l'homme-insulte, l'homme-torture
on pouvait à n'importe quel moment le saisir le rouer
de coups, le tuer - parfaitement le tuer - sans avoir
de compte à rendre à personne sans avoir d'excuses à présenter à personne
un homme-juif
un homme-pogrom
un chiot
un mendigot
mais est-ce qu'on tue le Remords, beau comme la
face de stupeur d'une dame anglaise qui trouverait
dans sa soupière un crâne de Hottentot?
Je retrouverais le secret des grandes communications et des grandes combustions.
Je dirais orage. Je dirais fleuve. Je dirais tornade. Je dirais feuille. Je dirais arbre. Je serais mouillé de toutes les pluies, humecté de toutes les rosées.
Je roulerais comme du sang frénétique sur le courant lent de l'oeil des mots
en chevaux fous en enfants frais en caillots en couvre-feu en vestiges de temple en pierres précieuses assez loin pour décourager les mineurs. Qui ne me comprendrait pas ne comprendrait pas davantage le rugissement du tigre.
Et vous fantômes montez bleus de chimie d'une forêt de bêtes traquées de machines tordues d'un jujubier de chairs pourries d'un panier d'huîtres d'yeux d'un lacis de lanières découpées dans le beau sisal d'une peau d'homme j'aurais des mots assez vastes pour vous contenir
et toi terre tendue terre saoule
terre grand sexe levé vers le soleil
terre grand délire de la mentule de Dieu
terre sauvage montée des resserres de la mer avec
dans la bouche une touffe de cécropies
terre dont je ne puis comparer la face houleuse qu'à
la forêt vierge et folle que je souhaiterais pouvoir en
guise de visage montrer aux yeux indéchiffreurs des
hommes
Il me suffirait d'une gorgée de ton lait jiculi pour qu'en toi je découvre toujours à même distance de mirage - mille fois plus natale et dorée d'un soleil que n'entame nul prisme - la terre où tout est libre et fraternel, ma terre.
Partir. Mon coeur bruissait de générosités emphatiques. Partir... j'arriverais lisse et jeune dans ce pays mien et je dirais à ce pays dont le limon entre dans la composition de ma chair : « J'ai longtemps erré et je reviens vers la hideur désertée de vos plaies ».
Je viendrais à ce pays mien et je lui dirais : Embrassez-moi sans crainte... Et si je ne sais que parler, c'est pour vous que je parlerai».
Et je lui dirais encore :
« Ma bouche sera la bouche des malheurs qui n'ont point de bouche, ma voix, la liberté de celles qui s'affaissent au cachot du désespoir. »
Et venant je me dirais à moi-même :
« Et surtout mon corps aussi bien que mon âme, gardez-vous de vous croiser les bras en l'attitude stérile du spectateur, car la vie n'est pas un spectacle, car une mer de douleurs n'est pas un proscenium, car un homme qui crie n'est pas un ours qui danse... »
Aimé Césaire (1913 - )
du site Toute La Poésie
Partir.
Comme il y a des hommes-hyènes et des hommes-
panthères, je serais un homme-juif
un homme-cafre
un homme-hindou-de-Calcutta
un homme-de-Harlem-qui-ne-vote-pas
l'homme-famine, l'homme-insulte, l'homme-torture
on pouvait à n'importe quel moment le saisir le rouer
de coups, le tuer - parfaitement le tuer - sans avoir
de compte à rendre à personne sans avoir d'excuses à présenter à personne
un homme-juif
un homme-pogrom
un chiot
un mendigot
mais est-ce qu'on tue le Remords, beau comme la
face de stupeur d'une dame anglaise qui trouverait
dans sa soupière un crâne de Hottentot?
Je retrouverais le secret des grandes communications et des grandes combustions.
Je dirais orage. Je dirais fleuve. Je dirais tornade. Je dirais feuille. Je dirais arbre. Je serais mouillé de toutes les pluies, humecté de toutes les rosées.
Je roulerais comme du sang frénétique sur le courant lent de l'oeil des mots
en chevaux fous en enfants frais en caillots en couvre-feu en vestiges de temple en pierres précieuses assez loin pour décourager les mineurs. Qui ne me comprendrait pas ne comprendrait pas davantage le rugissement du tigre.
Et vous fantômes montez bleus de chimie d'une forêt de bêtes traquées de machines tordues d'un jujubier de chairs pourries d'un panier d'huîtres d'yeux d'un lacis de lanières découpées dans le beau sisal d'une peau d'homme j'aurais des mots assez vastes pour vous contenir
et toi terre tendue terre saoule
terre grand sexe levé vers le soleil
terre grand délire de la mentule de Dieu
terre sauvage montée des resserres de la mer avec
dans la bouche une touffe de cécropies
terre dont je ne puis comparer la face houleuse qu'à
la forêt vierge et folle que je souhaiterais pouvoir en
guise de visage montrer aux yeux indéchiffreurs des
hommes
Il me suffirait d'une gorgée de ton lait jiculi pour qu'en toi je découvre toujours à même distance de mirage - mille fois plus natale et dorée d'un soleil que n'entame nul prisme - la terre où tout est libre et fraternel, ma terre.
Partir. Mon coeur bruissait de générosités emphatiques. Partir... j'arriverais lisse et jeune dans ce pays mien et je dirais à ce pays dont le limon entre dans la composition de ma chair : « J'ai longtemps erré et je reviens vers la hideur désertée de vos plaies ».
Je viendrais à ce pays mien et je lui dirais : Embrassez-moi sans crainte... Et si je ne sais que parler, c'est pour vous que je parlerai».
Et je lui dirais encore :
« Ma bouche sera la bouche des malheurs qui n'ont point de bouche, ma voix, la liberté de celles qui s'affaissent au cachot du désespoir. »
Et venant je me dirais à moi-même :
« Et surtout mon corps aussi bien que mon âme, gardez-vous de vous croiser les bras en l'attitude stérile du spectateur, car la vie n'est pas un spectacle, car une mer de douleurs n'est pas un proscenium, car un homme qui crie n'est pas un ours qui danse... »
Aimé Césaire (1913 - )
du site Toute La Poésie
Um homem que grita
Afazeres que proponho para nós, alguns urgentíssimos...
Limpar o Tietê, o Subaé, os córregos do Pombo e do Barbosa, o Rio do Peixe, a Baía da Guanabara e as represas Billings e Guarapiranga.
Acabar com o poder evidente do CV e do PCC.
Eliminar a tuberculose, a malária, o micuim e o chato, o piolho e o percevejo junto com todas cracolândias e vielas insalubres de favelas, muquifos e moradias sub-humanas.
Prender ladrões de coisas públicas e privadas.
Acabar com os enganadores e com os tolos que se deixam enganar.
Aqui, em Brasília e em N'Djamena (capital do Chade, país do magnífico filme cujo título dei a esse post).
Limpar o Tietê, o Subaé, os córregos do Pombo e do Barbosa, o Rio do Peixe, a Baía da Guanabara e as represas Billings e Guarapiranga.
Acabar com o poder evidente do CV e do PCC.
Eliminar a tuberculose, a malária, o micuim e o chato, o piolho e o percevejo junto com todas cracolândias e vielas insalubres de favelas, muquifos e moradias sub-humanas.
Prender ladrões de coisas públicas e privadas.
Acabar com os enganadores e com os tolos que se deixam enganar.
Aqui, em Brasília e em N'Djamena (capital do Chade, país do magnífico filme cujo título dei a esse post).
For no one
Your day breaks, your mind aches,
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.
She wakes up, she makes up,
She takes her time and doesnt feel she has to hurry,
She no longer needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You want her, you need her,
And yet you don't believe her,
When she says her love is dead,
You think she needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You stay home, she goes out,
She says that long ago she knew someone but now,
Hes gone, she doesnt need him.
Your day breaks, your mind aches,
There will be times when all the things she said will fill your head,
You wont forget her.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
Lennon - McCartney
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.
She wakes up, she makes up,
She takes her time and doesnt feel she has to hurry,
She no longer needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You want her, you need her,
And yet you don't believe her,
When she says her love is dead,
You think she needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You stay home, she goes out,
She says that long ago she knew someone but now,
Hes gone, she doesnt need him.
Your day breaks, your mind aches,
There will be times when all the things she said will fill your head,
You wont forget her.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
Lennon - McCartney
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Woody allen e il viagra
«Sono troppo fifone per provarlo»
Il regista e Carla Bruni: «Il ruolo nel mio film scritto apposta per lei. Sarko geloso sul set? Falso»
INTERVISTA A VANITY FAIR no Coriere de la Sera
MILANO - Il viagra e l'effetto che fa. Woody Allen è curioso, ma troppo fifone per provare. Lo confessa il quasi 75enne regista newyorkese a Vanity Fair, a pochi giorni dall'uscita della sua ultima pellicola Incontrerai l’uomo dei tuoi sogni. È il quarto lavoro che il cineasta gira a Londra. «Il prossimo mi piacerebbe girarlo a Roma, ci sto pensando seriamente» ha detto Allen.
IL RUOLO DELLA BRUNI - Viagra a parte, nell'intervista concessa a Vanity Allen parla del suo film Midnight in Paris che vede la partecipazione di Carla Bruni. «Non è vero - smentisce il regista - che ho fatto 37 ciak perché Carla non funzionava. Ne ho fatti meno della metà, il necessario per quel piccolo ruolo. Non è vero - aggiunge il regista - che il marito della Bruni e si è arrabbiato perché non gli è piaciuto quello che ha visto». Il cineasta ribalta dunque la tesi della scenata di gelosia del presidente francese Nicolas Sarkozy circolata qualche settimana fa (causa dell'ira presidenziale sarebbe stato vedere Carla troppo in intimità con Owen Wilson, il protagonista maschile del film): «Scemenze. Sarkozy è stato lì, mentre giravamo una scena, ed era entusiasta». Quanto al ruolo della first lady nel film, quello di una guida turistica, Allen ha chiarito di averlo scritto espressamente per la Bruni. «Un giorno ero a Parigi con mia moglie e, gentilmente, i Sarzoky ci invitarono per un breakfast. Una cosa molto informale, parlammo soprattutto di cinema. Io ho chiesto a Carla se avesse mai pensato di fare l'attrice. Lei ha detto di no e allora io le ho proposto di fare questa apparizione nel mio film - ha concluso il regista - e lei mi ha risposto che lo avrebbe fatto volentieri, perché le piaceva l'idea di un film da mostrare in futuro ai suoi nipotini. Tutto qui».
Il regista e Carla Bruni: «Il ruolo nel mio film scritto apposta per lei. Sarko geloso sul set? Falso»
INTERVISTA A VANITY FAIR no Coriere de la Sera
MILANO - Il viagra e l'effetto che fa. Woody Allen è curioso, ma troppo fifone per provare. Lo confessa il quasi 75enne regista newyorkese a Vanity Fair, a pochi giorni dall'uscita della sua ultima pellicola Incontrerai l’uomo dei tuoi sogni. È il quarto lavoro che il cineasta gira a Londra. «Il prossimo mi piacerebbe girarlo a Roma, ci sto pensando seriamente» ha detto Allen.
IL RUOLO DELLA BRUNI - Viagra a parte, nell'intervista concessa a Vanity Allen parla del suo film Midnight in Paris che vede la partecipazione di Carla Bruni. «Non è vero - smentisce il regista - che ho fatto 37 ciak perché Carla non funzionava. Ne ho fatti meno della metà, il necessario per quel piccolo ruolo. Non è vero - aggiunge il regista - che il marito della Bruni e si è arrabbiato perché non gli è piaciuto quello che ha visto». Il cineasta ribalta dunque la tesi della scenata di gelosia del presidente francese Nicolas Sarkozy circolata qualche settimana fa (causa dell'ira presidenziale sarebbe stato vedere Carla troppo in intimità con Owen Wilson, il protagonista maschile del film): «Scemenze. Sarkozy è stato lì, mentre giravamo una scena, ed era entusiasta». Quanto al ruolo della first lady nel film, quello di una guida turistica, Allen ha chiarito di averlo scritto espressamente per la Bruni. «Un giorno ero a Parigi con mia moglie e, gentilmente, i Sarzoky ci invitarono per un breakfast. Una cosa molto informale, parlammo soprattutto di cinema. Io ho chiesto a Carla se avesse mai pensato di fare l'attrice. Lei ha detto di no e allora io le ho proposto di fare questa apparizione nel mio film - ha concluso il regista - e lei mi ha risposto che lo avrebbe fatto volentieri, perché le piaceva l'idea di un film da mostrare in futuro ai suoi nipotini. Tutto qui».
Frases de Dicró
Carlos Roberto Oliveira (CRO nas iniciais, daí o apelido Dicró...) além de sambista é autor dessas pérolas da sabedoria carioca popular:
"O ponto G depende da minha conta bancária. Se estou com o bolso cheio, elas tem prazer rapidinho."
"Triste sina a do bigode, vive por cima da boca, mas quer falar e não pode."
E numa entrevista no Piscinão de Ramos:
"No piscinão não entra mulher com celulite."
"O melhor da festa vai ser a minha sogra fazendo striptease."
"Vou cantar até de manhã... se a polícia não chegar. Mas, tá tudo certo, tá tudo no arreglo, não vai ter problema não."
"Vou cantar em vários idiomas, em inglês, francês, alemão. Aqui vem muito turista, até porque é mais perto do aeroporto internacional."
E ainda arrematou com a "Melô da galinha", de Pedrinho da Flor:
"Você sai de casa igual a uma bonequinha
Toda alinhada, maquiada, cheirosinha...
Mas lá na esquina o povo sempre diz que você é galinha
Você não tem bico, não tem pena, não tem asa
Não entendo nada por isso fico na minha
Só sei que na esquina o povo diz que você é galinha"
"O ponto G depende da minha conta bancária. Se estou com o bolso cheio, elas tem prazer rapidinho."
"Triste sina a do bigode, vive por cima da boca, mas quer falar e não pode."
E numa entrevista no Piscinão de Ramos:
"No piscinão não entra mulher com celulite."
"O melhor da festa vai ser a minha sogra fazendo striptease."
"Vou cantar até de manhã... se a polícia não chegar. Mas, tá tudo certo, tá tudo no arreglo, não vai ter problema não."
"Vou cantar em vários idiomas, em inglês, francês, alemão. Aqui vem muito turista, até porque é mais perto do aeroporto internacional."
E ainda arrematou com a "Melô da galinha", de Pedrinho da Flor:
"Você sai de casa igual a uma bonequinha
Toda alinhada, maquiada, cheirosinha...
Mas lá na esquina o povo sempre diz que você é galinha
Você não tem bico, não tem pena, não tem asa
Não entendo nada por isso fico na minha
Só sei que na esquina o povo diz que você é galinha"
Pontos de Ogum (São Jorge)
Seu Ogum Beira Mar
O que trouxes do mar ?
Seu Ogum Beira Mar
O que trouxes do mar ?
Quando ele vem
Beirando a areia
Vem trazendo no braço direito
O rosário de Mamãe Sereia
Quando ele vem
Beirando a areia
Vem trazendo no braço direito
O rosário de Mamãe Sereia
==============================
Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum, Ogum Megê
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus
Ogunhê
==============================
Se meu pai é Ogum
Vencedor de demanda
Ele vem de Aruanda
Pra salvar filhos de umbanda
Ogum, Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum, Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve as sereias do mar
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
================================
Ogum venceu demanda
Nos campos do Humaitá
Ogum venceu demanda
Nos campos do Humaitá
Cruzou sua espada na areia
Lavou seu escudo no mar
Cruzou sua espada na areia
Lavou seu escudo no mar
=============================
Em seu cavalo branco ele vem montado
Calçando botas ele, vem armado
O vinde , vinde , vinde
Nosso Salvador
O vinde , vinde , vinde
São Jorge defensor
=============================
Ogum não devia beber
Ogum não devia fumar
A fumaça é as nuvens que passam
E a cerveja é a espuma do mar
A fumaça é as nuvens que passam
E a cerveja é a espuma do mar
===============================
Cavaleiro na porta bateu
Eu passei a mão na pemba para ver quem era...
Cavaleiro na porta bateu
Eu passei a mão na pemba para ver quem era...
Era São Jorge guerreiro, minha gente !
Cavaleiro na força e na fé
Era São Jorge guerreiro, minha gente !
Cavaleiro na força e na fé
===============================
Eu venho de Alta cidade
Venho saudar a aldeia de umbanda
Estou saudando São Jorge Guerreiro
Com licença de Ogum da Ronda
================================
Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda que acaba de chegar
Ogum de Ronda
Ele é guerreiro
Chegou nesse terreiro
Pro seus filhos ajudar
Ogum de Ronda
Em seu cavalo branco
Corre em todas as campinas
Do nosso pai Oxalá
Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda que acaba de chegar
================================
Que cavaleiro é aquele
Que vem cavalgando pelo céu azul
É seu Ogum Rompe Mato
Ele é defensor do cruzeiro do Sul
E a e
E e aaaa
E e e seu Ventania
Pisa na Umbanda
E a e
E e aaaa
E e e seu Ogum
Pisa na Umbanda
Olha que barco bonito
Que vem navegando em pleno mar
É seu Ogum Sete Ondas
Que vem ao encontro
De Ogum Beira Mar
================================
Ogum de Lei
Não me deixes sofrer tanto assim
Meu pai
Ogum de Lei
Não me deixes sofrer tanto assim
Meu pai
Quando eu morrer
Vou passar em Aruanda
Saravá Ogum
Saravá Seu Sete Ondas
Quando eu morrer
Vou passar em Aruanda
Saravá Ogum
Saravá Seu Sete Ondas
O que trouxes do mar ?
Seu Ogum Beira Mar
O que trouxes do mar ?
Quando ele vem
Beirando a areia
Vem trazendo no braço direito
O rosário de Mamãe Sereia
Quando ele vem
Beirando a areia
Vem trazendo no braço direito
O rosário de Mamãe Sereia
==============================
Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum, Ogum Megê
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus
Ogunhê
==============================
Se meu pai é Ogum
Vencedor de demanda
Ele vem de Aruanda
Pra salvar filhos de umbanda
Ogum, Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum, Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve as sereias do mar
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
================================
Ogum venceu demanda
Nos campos do Humaitá
Ogum venceu demanda
Nos campos do Humaitá
Cruzou sua espada na areia
Lavou seu escudo no mar
Cruzou sua espada na areia
Lavou seu escudo no mar
=============================
Em seu cavalo branco ele vem montado
Calçando botas ele, vem armado
O vinde , vinde , vinde
Nosso Salvador
O vinde , vinde , vinde
São Jorge defensor
=============================
Ogum não devia beber
Ogum não devia fumar
A fumaça é as nuvens que passam
E a cerveja é a espuma do mar
A fumaça é as nuvens que passam
E a cerveja é a espuma do mar
===============================
Cavaleiro na porta bateu
Eu passei a mão na pemba para ver quem era...
Cavaleiro na porta bateu
Eu passei a mão na pemba para ver quem era...
Era São Jorge guerreiro, minha gente !
Cavaleiro na força e na fé
Era São Jorge guerreiro, minha gente !
Cavaleiro na força e na fé
===============================
Eu venho de Alta cidade
Venho saudar a aldeia de umbanda
Estou saudando São Jorge Guerreiro
Com licença de Ogum da Ronda
================================
Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda que acaba de chegar
Ogum de Ronda
Ele é guerreiro
Chegou nesse terreiro
Pro seus filhos ajudar
Ogum de Ronda
Em seu cavalo branco
Corre em todas as campinas
Do nosso pai Oxalá
Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda
Salve Ogum de Ronda que acaba de chegar
================================
Que cavaleiro é aquele
Que vem cavalgando pelo céu azul
É seu Ogum Rompe Mato
Ele é defensor do cruzeiro do Sul
E a e
E e aaaa
E e e seu Ventania
Pisa na Umbanda
E a e
E e aaaa
E e e seu Ogum
Pisa na Umbanda
Olha que barco bonito
Que vem navegando em pleno mar
É seu Ogum Sete Ondas
Que vem ao encontro
De Ogum Beira Mar
================================
Ogum de Lei
Não me deixes sofrer tanto assim
Meu pai
Ogum de Lei
Não me deixes sofrer tanto assim
Meu pai
Quando eu morrer
Vou passar em Aruanda
Saravá Ogum
Saravá Seu Sete Ondas
Quando eu morrer
Vou passar em Aruanda
Saravá Ogum
Saravá Seu Sete Ondas
Saudação a Oxalá
Meu Pai Oxalá
É o Rei, venha me valer
Meu Pai Oxalá
É o Rei, venha me valer
O velho Omulu
Atotô Baluaê
Atotô Baluaê
Atotô Baluaê
Atotô Baba
Atotô Baluaê
Atotô é orixá
===========================
Oxalá meu pai
Tem pena de nós, tem dó
Se as voltas no mundo é grande
Seus poderes são maior
Oxalá meu pai
Tem pena de nós, tem dó
Se as voltas no mundo é grande
Seus poderes são maior
O malei malei
O malei malá
O malei malei
Salve as forças de Oxalá !
É o Rei, venha me valer
Meu Pai Oxalá
É o Rei, venha me valer
O velho Omulu
Atotô Baluaê
Atotô Baluaê
Atotô Baluaê
Atotô Baba
Atotô Baluaê
Atotô é orixá
===========================
Oxalá meu pai
Tem pena de nós, tem dó
Se as voltas no mundo é grande
Seus poderes são maior
Oxalá meu pai
Tem pena de nós, tem dó
Se as voltas no mundo é grande
Seus poderes são maior
O malei malei
O malei malá
O malei malei
Salve as forças de Oxalá !
Abertura e fechamento das guias
Vou abrir minha Jurema
Vou abrir meu Juremá
Vou abrir minha Jurema
Vou abrir meu Juremá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Já abri minha Jurema
Já abri meu Juremá
Já abri minha Jurema
Já abri meu Juremá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
==========================
Eu abro a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu abro a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Eu abro a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu abro a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Abriu, abriu, abriu
Abriu deixa abrir
Com as forças da Jurema
Jurema Juremá
==============================
Vamos abrir a nossa gira
Com licença de Oxalá
Vamos abrir a nossa gira
Com licença de Oxalá
Salve Xangô
Salve Iemanjá
Mamãe Oxum, Nanã Buroquê
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
===============================
Eu fecho a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu fecho a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Eu fecho a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu fecho a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Fechou, fechou, fechou
Fechou deixa fechar
Com as forças da Jurema
Jurema Juremá
==============================
Vamos fechar a nossa gira
Com licença de Oxalá
Vamos fechar a nossa gira
Com licença de Oxalá
Salve Xangô
Salve Iemanjá
Mamãe Oxum, Nanã Buroquê
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
===============================
Estrela da Guia
Que guiou nossos pais
Guiai nossos filhos
Pros caminhos que eles vais.
==========================
Vou abrir meu Juremá
Vou abrir minha Jurema
Vou abrir meu Juremá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Já abri minha Jurema
Já abri meu Juremá
Já abri minha Jurema
Já abri meu Juremá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
Com licença de mamãe Iansã
E de Nosso Pai Oxalá
==========================
Eu abro a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu abro a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Eu abro a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu abro a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Abriu, abriu, abriu
Abriu deixa abrir
Com as forças da Jurema
Jurema Juremá
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Vamos abrir a nossa gira
Com licença de Oxalá
Vamos abrir a nossa gira
Com licença de Oxalá
Salve Xangô
Salve Iemanjá
Mamãe Oxum, Nanã Buroquê
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
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Eu fecho a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu fecho a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Eu fecho a nossa gira
Com Deus e Nossa Senhora
Eu fecho a nossa gira
Sambolê pemba de angola
Fechou, fechou, fechou
Fechou deixa fechar
Com as forças da Jurema
Jurema Juremá
==============================
Vamos fechar a nossa gira
Com licença de Oxalá
Vamos fechar a nossa gira
Com licença de Oxalá
Salve Xangô
Salve Iemanjá
Mamãe Oxum, Nanã Buroquê
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
Salve Cosme e Damião
Oxóssi, Ogum
Oxumaré
===============================
Estrela da Guia
Que guiou nossos pais
Guiai nossos filhos
Pros caminhos que eles vais.
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Hino da Umbanda
Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Frase lapidares de Sebastião
Sebastião Rodrigues Maia, popularmente conhecido como Tim Maia e anteriormente como Tião Marmita (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998) deixou saudades. Vai aí uma coletânea de suas frases, coletadas por Nelson Motta.
“Tá todo mundo à vontade aí? Porque nós aqui já estamos!”
(proferida na estréia do seu show ‘O som e o sonho de Tim Maia’ no Teatro da Praia em Copacabana, 1971 – “estar à vontade” era um código de maconheiros na época)
“Fiz uma dieta rigorosa, cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas, perdi 14 dias.”
(em 1973, quando ousou perder peso num tratamento ‘revolucionário’ numa clínica em Bonsucesso, onde só tomava caldinhos, papas, sucos e comia folhas)
“Porra, mermão, já começou? Até na casa do governador o som é uma merda?”
(em 1976, de volta à fase soul, na festa de aniversário da filha do governador Chagas Freitas)
“O problema do gordo é que ele quando beija, não penetra. E quando penetra, não beija.”
(quando passou dos três dígitos de peso, nos anos 70)
“Eu tô aqui fazendo esse show pra Brahma, mas eu gosto mesmo é de um guaraná Antarctica.”
(falou da concorrente, à la Vicente Matheus e perdeu um pacote de 60 shows que estavam sendo fechados com a cervejeira. Os shows foram para… Roberto Carlos, com quem Tim brigou no começo da carreira)
“Esse cara faz esses arranjos quatro-quatro-meia e assim não dá pra cantar!”
(reclamando do arranjador Miguel Cidras para Guti Carvalho, durante a gestação do disco ‘Tim Maia Disco Club’. Ele e Miguel saíram na porrada e o argentino foi despedido. Em seu lugar, entrou Lincoln Olivetti)
“Manda o povo descer que eu faço o show aqui na praça!”
(para Nelsomotta, por telefone, quando disse que não subiria no bondinho do Pão de Açúcar para cantar no Noites Cariocas)
“O segredo do meu sucesso é o equilíbrio: metade das minhas músicas são esquenta-sovaco e a outra metade é mela-cueca.”
(idem)
“Esse espanhol é do ETA (exploradores do talento alheio), é um escravagista, ele merece!”
(confabulando com Tibério Gaspar sobre uma ‘operação punitiva’ ao empresário Chico Recarey, dono do Scala. Num show, Tim convidou garis, mendigos, flanelinhas, garagistas e porteiros e os colocou na primeira fila!)
“O meu vestido não ficou pronto.”
(ironizando Gal Costa, que deu esta desculpa para não gravar com Tim o clipe de ‘Um dia de domingo’, para o Fantástico, da Globo)
“Ganhar pra foder com o Tim Maia é fácil… quero ver é dar pro Sebastião.”
(comentário que fazia com os amigos, porque ele sempre se servia de prostitutas e pedia que elas só o chamassem por Sebastião. Antes, durante e depois.)
“Aí pessoal… dizem que o Nelson Gonçalves parou… parou de fazer show em São João de Meriti, né?”
(em show no Canecão, sarcástico como nunca, sobre o comentário do veterano cantor e sua luta para vencer o vício da cocaína)
“A diferença entre eu e o Dicró é que no meu show todo mundo vai e eu não vou; no dele, ele vai, mas não vai ninguém.”
(atirando no pagodeiro Dicró, que teria dado razão ao Canecão no cancelamento de um show de Tim em fins de 1986)
“Que beleza, um show de Tim Maia pelo preço de um grama de pó.”
(na sua estréia no People)
“Uma fileirinha, dois tapinhas e duas doses… senta o pau, Vitória Régia!”
(idem)
“Édipo, você é glorioso. A Vera Fischer é a coisa mais linda do mundo!”
(elogiando Felipe Camargo, que estava com sua então mulher na platéia de um show de Tim no Hotel Nacional, 1989)
“Não fumo, não bebo, não cheiro, mas às vezes minto um pouquinho.”
(a frase imortal de Tim Maia)
“O que nós temos de melhor no Brasil são a música, o futebol, o jogo do bicho, a batata doce e o baseado – temos que exportar isso. E ainda temos o Maguila, que vai matar o Mike Tyson. De susto, mas vai.”
(em sua divertdíssima entrevista de lançamento de sua ‘candidatura’ a prefeito da Barra da Tijuca pelo PLG – Partido Liberou Geral)
“Eu quero parabenizar o presidente Collor, que está fazendo a campanha ‘Diga Não às Drogas’. Eu acho que é isso mesmo, deixa pra quem gosta, porque já está escasso nas bocas!”
(em 1990, no show de bossa nova na boate Un, Deux, Trois, de seu “canalha de estimação” Chico Recarey)
“Só gravei bossa nova para sacanear o João Gilberto.”
(em entrevista a Luis Antônio Giron, então na Folha de S. Paulo)
“Tudo que sei sobre tóxicos aprendi nos livros.”
(em entrevista histórica a Ruy Castro, publicada pela Playboy)
“Então você é uma aerovelha!”
(sacaneando uma aeromoça que se recusava a lhe dar gelo para o uísque que, por conta própria, levou para uma viagem de avião. É sabido que Tim odiava andar de avião desde que em 1970 cheirou uma carreira de cocaína no banheiro de um Samurai da VASP e saiu de maca da aeronave)
“Eu gostaria de fazer uma homenagem ao meu urologista, o Dr. Edson, que me deixou ereto para o resto da vida.”
(em pleno Prêmio Sharp de Música, em referência à operação que foi submetido em razão de uma infecção no saco escrotal)
“Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto.”
“Mais grave! mais agudo! mais eco!mais retorno! mais tudo!”
(queixando-se para o técnico de som, nos shows)
“Com os acordes que tem em uma música do Tom Jobim dá para fazer umas cinqüenta.”
“Agradeço à minha mãe, Maria Imaculada, meus sobrinhos, os padres capuchinhos e os trombadinhas da praça da Bandeira. Apesar de ter feito um comercial para a Mitsubishi, a Sharp mora no meu coração. Boa noite.”
(ao receber o Prêmio Sharp de 1991)
“Tá todo mundo à vontade aí? Porque nós aqui já estamos!”
(proferida na estréia do seu show ‘O som e o sonho de Tim Maia’ no Teatro da Praia em Copacabana, 1971 – “estar à vontade” era um código de maconheiros na época)
“Fiz uma dieta rigorosa, cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas, perdi 14 dias.”
(em 1973, quando ousou perder peso num tratamento ‘revolucionário’ numa clínica em Bonsucesso, onde só tomava caldinhos, papas, sucos e comia folhas)
“Porra, mermão, já começou? Até na casa do governador o som é uma merda?”
(em 1976, de volta à fase soul, na festa de aniversário da filha do governador Chagas Freitas)
“O problema do gordo é que ele quando beija, não penetra. E quando penetra, não beija.”
(quando passou dos três dígitos de peso, nos anos 70)
“Eu tô aqui fazendo esse show pra Brahma, mas eu gosto mesmo é de um guaraná Antarctica.”
(falou da concorrente, à la Vicente Matheus e perdeu um pacote de 60 shows que estavam sendo fechados com a cervejeira. Os shows foram para… Roberto Carlos, com quem Tim brigou no começo da carreira)
“Esse cara faz esses arranjos quatro-quatro-meia e assim não dá pra cantar!”
(reclamando do arranjador Miguel Cidras para Guti Carvalho, durante a gestação do disco ‘Tim Maia Disco Club’. Ele e Miguel saíram na porrada e o argentino foi despedido. Em seu lugar, entrou Lincoln Olivetti)
“Manda o povo descer que eu faço o show aqui na praça!”
(para Nelsomotta, por telefone, quando disse que não subiria no bondinho do Pão de Açúcar para cantar no Noites Cariocas)
“O segredo do meu sucesso é o equilíbrio: metade das minhas músicas são esquenta-sovaco e a outra metade é mela-cueca.”
(idem)
“Esse espanhol é do ETA (exploradores do talento alheio), é um escravagista, ele merece!”
(confabulando com Tibério Gaspar sobre uma ‘operação punitiva’ ao empresário Chico Recarey, dono do Scala. Num show, Tim convidou garis, mendigos, flanelinhas, garagistas e porteiros e os colocou na primeira fila!)
“O meu vestido não ficou pronto.”
(ironizando Gal Costa, que deu esta desculpa para não gravar com Tim o clipe de ‘Um dia de domingo’, para o Fantástico, da Globo)
“Ganhar pra foder com o Tim Maia é fácil… quero ver é dar pro Sebastião.”
(comentário que fazia com os amigos, porque ele sempre se servia de prostitutas e pedia que elas só o chamassem por Sebastião. Antes, durante e depois.)
“Aí pessoal… dizem que o Nelson Gonçalves parou… parou de fazer show em São João de Meriti, né?”
(em show no Canecão, sarcástico como nunca, sobre o comentário do veterano cantor e sua luta para vencer o vício da cocaína)
“A diferença entre eu e o Dicró é que no meu show todo mundo vai e eu não vou; no dele, ele vai, mas não vai ninguém.”
(atirando no pagodeiro Dicró, que teria dado razão ao Canecão no cancelamento de um show de Tim em fins de 1986)
“Que beleza, um show de Tim Maia pelo preço de um grama de pó.”
(na sua estréia no People)
“Uma fileirinha, dois tapinhas e duas doses… senta o pau, Vitória Régia!”
(idem)
“Édipo, você é glorioso. A Vera Fischer é a coisa mais linda do mundo!”
(elogiando Felipe Camargo, que estava com sua então mulher na platéia de um show de Tim no Hotel Nacional, 1989)
“Não fumo, não bebo, não cheiro, mas às vezes minto um pouquinho.”
(a frase imortal de Tim Maia)
“O que nós temos de melhor no Brasil são a música, o futebol, o jogo do bicho, a batata doce e o baseado – temos que exportar isso. E ainda temos o Maguila, que vai matar o Mike Tyson. De susto, mas vai.”
(em sua divertdíssima entrevista de lançamento de sua ‘candidatura’ a prefeito da Barra da Tijuca pelo PLG – Partido Liberou Geral)
“Eu quero parabenizar o presidente Collor, que está fazendo a campanha ‘Diga Não às Drogas’. Eu acho que é isso mesmo, deixa pra quem gosta, porque já está escasso nas bocas!”
(em 1990, no show de bossa nova na boate Un, Deux, Trois, de seu “canalha de estimação” Chico Recarey)
“Só gravei bossa nova para sacanear o João Gilberto.”
(em entrevista a Luis Antônio Giron, então na Folha de S. Paulo)
“Tudo que sei sobre tóxicos aprendi nos livros.”
(em entrevista histórica a Ruy Castro, publicada pela Playboy)
“Então você é uma aerovelha!”
(sacaneando uma aeromoça que se recusava a lhe dar gelo para o uísque que, por conta própria, levou para uma viagem de avião. É sabido que Tim odiava andar de avião desde que em 1970 cheirou uma carreira de cocaína no banheiro de um Samurai da VASP e saiu de maca da aeronave)
“Eu gostaria de fazer uma homenagem ao meu urologista, o Dr. Edson, que me deixou ereto para o resto da vida.”
(em pleno Prêmio Sharp de Música, em referência à operação que foi submetido em razão de uma infecção no saco escrotal)
“Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto.”
“Mais grave! mais agudo! mais eco!mais retorno! mais tudo!”
(queixando-se para o técnico de som, nos shows)
“Com os acordes que tem em uma música do Tom Jobim dá para fazer umas cinqüenta.”
“Agradeço à minha mãe, Maria Imaculada, meus sobrinhos, os padres capuchinhos e os trombadinhas da praça da Bandeira. Apesar de ter feito um comercial para a Mitsubishi, a Sharp mora no meu coração. Boa noite.”
(ao receber o Prêmio Sharp de 1991)
Especulando a equipe da Dilma
Manuela D'Ávila é sondada para Esportes.
Cresce a tendência de que Palocci ocupe a Secretaria Geral da Presidência.
Eduardo Cardozo deve ir para a Justiça.
Quem são desenvolvimentistas e monetaristas?
Cresce a tendência de que Palocci ocupe a Secretaria Geral da Presidência.
Eduardo Cardozo deve ir para a Justiça.
Quem são desenvolvimentistas e monetaristas?
Inútil Paisagem
Mas pra que
Pra que tanto céu
Pra que tanto mar,
Pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Pode ser
Que não venhas mais
Que não voltes nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelo caminho
Se o meu caminho
Sozinho é nada
É nada
É nada
Composição: Tom Jobim e Aloysio de Oliveira
Pra que tanto céu
Pra que tanto mar,
Pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Pode ser
Que não venhas mais
Que não voltes nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelo caminho
Se o meu caminho
Sozinho é nada
É nada
É nada
Composição: Tom Jobim e Aloysio de Oliveira
Dilma convida Tombini para o BC e Miriam Belchior para Planejamento
E o Meirelles?
Vai para os Transportes?
Vai para os Transportes?
Bovespa fecha em 67.952 pontos
Bovespa fecha em queda de 2,41%, pior tombo em mais de 30 dias.
EPAMINONDAS NETO da Folha de São Paulo
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amargou o seu pior tombo num mês na rodada desta terça-feira, dia de mau humor global. Às preocupações recorrentes com a Europa, EUA e China somou-se a escalada de tensão nas Coreias.
O dólar subiu 0,28% e fechou a 1,735
EPAMINONDAS NETO da Folha de São Paulo
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amargou o seu pior tombo num mês na rodada desta terça-feira, dia de mau humor global. Às preocupações recorrentes com a Europa, EUA e China somou-se a escalada de tensão nas Coreias.
O dólar subiu 0,28% e fechou a 1,735
Dilma sonda quatro para o lugar de Meirelles
Dilma sonda quatro nomes para ocupar o lugar de Henrique Meirelles no Banco Central.
Alexandre Tombini (Diretor do BC), Luiz Carlos Trabucco (do Bradesco), Octávio de Barros (economista) e Fábio Barbosa (Presidente do Santander) são os cotados para o BC.
O texto abaixo foi tirado do blog do Josias de Souza na Folha
Descartada a permanência de Henrique Meirelles no Banco Central, Dilma Rousseff voltou a considerar a hipótese de acomodá-lo num ministério.
Em privado, Dilma mencionou especificamente a pasta dos Transportes. Há, porém, um empecilho político.
Dilma quer empurrar Meirelles para dentro da cota de ministros do PMDB. E o partido resiste em apadrinhar a indicação.
Meirelles é, por assim dizer, um cristão novo no PMDB. Filiou-se à legenda em setembro de 2009, depois de flertar com o PP.
Àquela altura, o presidente do BC cogitava disputar o governo de Goiás. Desistiu. Imaginou que poderia tornar-se vice na chapa de Dilma Rousseff.
Lula preferia Meirelles a Michel Temer. Mas o PMDB levou o pé à porta. Na ocasião, um cacique do partido, da etnia leal a Temer, fez piada:
“O Meirelles mal entrou no ônibus e já quer sentar na janelinha!”
Temer unificou as duas alas do PMDB –a da Câmara e a do Senado. E prevaleceu sobre Meirelles, dobrando Lula.
A julgar pelo que diz entre quatro paredes, a troca do BC por um ministério voltado à infreaestrutura, como o dos Transportes, não desagrada a Meirelles.
Ao contrário. A migração o deixaria mais à vontade para casar a ação no governo com suas ambições políticas.
O PMDB também cobiça o ministério dos Transportes. Já informou que, em troca, admite inclusive abrir mão de outra pasta, a da Integração Nacional.
O problema é que a legenda olha para Meirelles de esguelha. Vê nele um jogador solitário, não uma pessoa com disposição para fazer o jogo partidário.
Se conseguir ultrapassar as resistências do PMDB, Dilma terá dee lidar com outro problema. Chama-se PR.
Sob Lula, a pasta dos Transportes foi confiada ao PR. E a legenda informou ao presidente do PT, José Eduardo Dutra, que deseja manter o ministério.
O senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ministro até abril, saiu para concorrer ao governo do Amazonas. Derrotado, quer voltar ao antigo posto.
Obtendo o endosso do PMDB ao nome de Meirelles, Dilma terá de acomodar o PR noutra pasta. Não encontrará na Esplanada uma cadeira com tantos atrativo$.
Alexandre Tombini (Diretor do BC), Luiz Carlos Trabucco (do Bradesco), Octávio de Barros (economista) e Fábio Barbosa (Presidente do Santander) são os cotados para o BC.
O texto abaixo foi tirado do blog do Josias de Souza na Folha
Descartada a permanência de Henrique Meirelles no Banco Central, Dilma Rousseff voltou a considerar a hipótese de acomodá-lo num ministério.
Em privado, Dilma mencionou especificamente a pasta dos Transportes. Há, porém, um empecilho político.
Dilma quer empurrar Meirelles para dentro da cota de ministros do PMDB. E o partido resiste em apadrinhar a indicação.
Meirelles é, por assim dizer, um cristão novo no PMDB. Filiou-se à legenda em setembro de 2009, depois de flertar com o PP.
Àquela altura, o presidente do BC cogitava disputar o governo de Goiás. Desistiu. Imaginou que poderia tornar-se vice na chapa de Dilma Rousseff.
Lula preferia Meirelles a Michel Temer. Mas o PMDB levou o pé à porta. Na ocasião, um cacique do partido, da etnia leal a Temer, fez piada:
“O Meirelles mal entrou no ônibus e já quer sentar na janelinha!”
Temer unificou as duas alas do PMDB –a da Câmara e a do Senado. E prevaleceu sobre Meirelles, dobrando Lula.
A julgar pelo que diz entre quatro paredes, a troca do BC por um ministério voltado à infreaestrutura, como o dos Transportes, não desagrada a Meirelles.
Ao contrário. A migração o deixaria mais à vontade para casar a ação no governo com suas ambições políticas.
O PMDB também cobiça o ministério dos Transportes. Já informou que, em troca, admite inclusive abrir mão de outra pasta, a da Integração Nacional.
O problema é que a legenda olha para Meirelles de esguelha. Vê nele um jogador solitário, não uma pessoa com disposição para fazer o jogo partidário.
Se conseguir ultrapassar as resistências do PMDB, Dilma terá dee lidar com outro problema. Chama-se PR.
Sob Lula, a pasta dos Transportes foi confiada ao PR. E a legenda informou ao presidente do PT, José Eduardo Dutra, que deseja manter o ministério.
O senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ministro até abril, saiu para concorrer ao governo do Amazonas. Derrotado, quer voltar ao antigo posto.
Obtendo o endosso do PMDB ao nome de Meirelles, Dilma terá de acomodar o PR noutra pasta. Não encontrará na Esplanada uma cadeira com tantos atrativo$.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
La France, son arme nucléaire et ses alliés
S'il est un domaine de politique étrangère où Nicolas Sarkozy a fait preuve d'une grande constance, c'est bien celui-là : la France n'a pas l'intention de renoncer à l'arme atomique ni au dogme de la dissuasion. Le chef de l'Etat défend une constante de la Ve République depuis ses origines, "la monarchie nucléaire", selon l'expression du chercheur Samy Cohen.
La bombe française a eu cette année cinquante ans. Perpétuer son influence relève-t-il du seul orgueil national ? De la peur d'être déclassé dans un monde qui change ? De l'attachement à un indéniable attribut de puissance ? C'est le procès qu'instruisent ceux qui plaident pour l'abolition de l'arme suprême. Ils se sentent le vent en poupe depuis que Barack Obama a lancé un appel en faveur d'un "monde sans armes nucléaires".
La bombe, dernier vestige de la grandeur gaullienne, serait-elle condamnée ? Nicolas Sarkozy et ses conseillers ne sont pas de cet avis. Pour eux, le désarmement nucléaire n'est pas une priorité déconnectée des grands enjeux stratégiques de l'époque, au rang desquels la prolifération des armes atomiques et les programmes nucléaire et balistique de l'Iran. Un sujet sur lequel le chef de l'Etat ne cesse d'exprimer ses préoccupations.
La France peut aussi, à juste titre, considérer qu'elle n'a pas de leçon à recevoir en matière de désarmement. Elle est le seul Etat à avoir démantelé toutes ses installations de production de matière fissile. Elle a ratifié le traité d'interdiction complète des essais nucléaires. Elle a supprimé ses missiles sol-sol, et diminué d'un tiers le nombre de ses sous-marins nucléaires lanceurs d'engins. Elle a rendu public le périmètre de son arsenal (moins de 300 têtes), réduit de moitié en dix ans. Les autres pays dotés de l'arme nucléaire ne peuvent pas en dire autant.
Il n'empêche que la France a pu sembler isolée face à certains de ses alliés. Depuis 2009, à l'ONU, au sein du G8 et de l'OTAN, elle a bataillé pour qu'aucun document international ne vienne remettre en cause l'importance et la légitimité de la dissuasion. Elle a remporté des succès. Le récent accord que Paris et Londres ont passé sur le nucléaire militaire le montre.
Mais la France a aussi pu apparaître comme peu flexible. Les relations avec Barack Obama s'en sont ressenties surtout lorsque M. Sarkozy a réduit l'ambition du président américain à un "rêve", détaché du "monde réel".
La campagne de M. Obama pour l'élimination de l'arme nucléaire se heurte, de fait, à de nombreux obstacles, dont le retour en force des républicains au Congrès.
Autre "dégât collatéral" : la relation avec l'Allemagne, un pays qui prône la dénucléarisation du continent européen.
Juste avant le début du sommet de l'OTAN à Lisbonne, vendredi 19 novembre, un langage commun a pu être trouvé avec les Allemands. Mais ce n'est qu'une trêve. Les sensibilités nationales sur le nucléaire sont profondes, liées à l'Histoire. Le débat sur l'atome va continuer. Sur ce sujet aussi, l'Europe est hélas divisée.
Article paru dans l'édition du 21.11.10 du Le Monde
La bombe française a eu cette année cinquante ans. Perpétuer son influence relève-t-il du seul orgueil national ? De la peur d'être déclassé dans un monde qui change ? De l'attachement à un indéniable attribut de puissance ? C'est le procès qu'instruisent ceux qui plaident pour l'abolition de l'arme suprême. Ils se sentent le vent en poupe depuis que Barack Obama a lancé un appel en faveur d'un "monde sans armes nucléaires".
La bombe, dernier vestige de la grandeur gaullienne, serait-elle condamnée ? Nicolas Sarkozy et ses conseillers ne sont pas de cet avis. Pour eux, le désarmement nucléaire n'est pas une priorité déconnectée des grands enjeux stratégiques de l'époque, au rang desquels la prolifération des armes atomiques et les programmes nucléaire et balistique de l'Iran. Un sujet sur lequel le chef de l'Etat ne cesse d'exprimer ses préoccupations.
La France peut aussi, à juste titre, considérer qu'elle n'a pas de leçon à recevoir en matière de désarmement. Elle est le seul Etat à avoir démantelé toutes ses installations de production de matière fissile. Elle a ratifié le traité d'interdiction complète des essais nucléaires. Elle a supprimé ses missiles sol-sol, et diminué d'un tiers le nombre de ses sous-marins nucléaires lanceurs d'engins. Elle a rendu public le périmètre de son arsenal (moins de 300 têtes), réduit de moitié en dix ans. Les autres pays dotés de l'arme nucléaire ne peuvent pas en dire autant.
Il n'empêche que la France a pu sembler isolée face à certains de ses alliés. Depuis 2009, à l'ONU, au sein du G8 et de l'OTAN, elle a bataillé pour qu'aucun document international ne vienne remettre en cause l'importance et la légitimité de la dissuasion. Elle a remporté des succès. Le récent accord que Paris et Londres ont passé sur le nucléaire militaire le montre.
Mais la France a aussi pu apparaître comme peu flexible. Les relations avec Barack Obama s'en sont ressenties surtout lorsque M. Sarkozy a réduit l'ambition du président américain à un "rêve", détaché du "monde réel".
La campagne de M. Obama pour l'élimination de l'arme nucléaire se heurte, de fait, à de nombreux obstacles, dont le retour en force des républicains au Congrès.
Autre "dégât collatéral" : la relation avec l'Allemagne, un pays qui prône la dénucléarisation du continent européen.
Juste avant le début du sommet de l'OTAN à Lisbonne, vendredi 19 novembre, un langage commun a pu être trouvé avec les Allemands. Mais ce n'est qu'une trêve. Les sensibilités nationales sur le nucléaire sont profondes, liées à l'Histoire. Le débat sur l'atome va continuer. Sur ce sujet aussi, l'Europe est hélas divisée.
Article paru dans l'édition du 21.11.10 du Le Monde
Os derrotados na urnas se vão de Brasília
Novembro de ano eleitoral é um mês atípico na Capital Federal, mais ainda no Congresso.
Na Câmara, 60% dos 90 faltosos na sessão de votação da quarta-feira eram parlamentares que não conseguiram se reeleger.
No Senado, a situação não é muito diferente.
Nesta eleição, a taxa de renovação na Câmara ficou em 43%, ante 41% de 2006.
Os corredores se esvaziam por que os derrotados abandonam o barco antes do pagar das luzes dos seus mandatos.
E os novatos devem chegar mais na véspera do Natal e Ano Novo...
Humano, muito humano!
Na Câmara, 60% dos 90 faltosos na sessão de votação da quarta-feira eram parlamentares que não conseguiram se reeleger.
No Senado, a situação não é muito diferente.
Nesta eleição, a taxa de renovação na Câmara ficou em 43%, ante 41% de 2006.
Os corredores se esvaziam por que os derrotados abandonam o barco antes do pagar das luzes dos seus mandatos.
E os novatos devem chegar mais na véspera do Natal e Ano Novo...
Humano, muito humano!
Cachorro Velho
Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..
O cachorro velho pensa:
-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ..
Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.
-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum..
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:
-Aí tem coisa!
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
-E agora, o que é que eu posso fazer ?
Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
-'Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '
Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..
O cachorro velho pensa:
-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ..
Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.
-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum..
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:
-Aí tem coisa!
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
-E agora, o que é que eu posso fazer ?
Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
-'Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '
Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.
Eu espero
Vai sim, vai ser sempre assim
A sua falta vai me incomodar,
E quando eu não agüentar mais
Vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir.
Vai sim, vai ser sempre assim,
Um pra cada lado, como você quis
E eu vou me acostumar,
Quem sabe até gostar de mim.
Mesmo que eu tenha que mudar
Móveis e lembranças do lugar,
O meu olhar ainda vê o seu
Me devorando bem devagar.
Vem, que eu ainda quero, vem.
Quando menos espero a saudade vem
E me dá essa vontade, vem
Que eu ainda sinto frio
Sem você é tudo tão vazio
Vem me dar essa vontade,
Vem que esse amor ainda é meu.
Troco todos os meus planos por um beijo seu
E essa noite pode terminar bem.
Luiza Possi e Dudu Falcão
A sua falta vai me incomodar,
E quando eu não agüentar mais
Vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir.
Vai sim, vai ser sempre assim,
Um pra cada lado, como você quis
E eu vou me acostumar,
Quem sabe até gostar de mim.
Mesmo que eu tenha que mudar
Móveis e lembranças do lugar,
O meu olhar ainda vê o seu
Me devorando bem devagar.
Vem, que eu ainda quero, vem.
Quando menos espero a saudade vem
E me dá essa vontade, vem
Que eu ainda sinto frio
Sem você é tudo tão vazio
Vem me dar essa vontade,
Vem que esse amor ainda é meu.
Troco todos os meus planos por um beijo seu
E essa noite pode terminar bem.
Luiza Possi e Dudu Falcão
Sir Paul McCartney
Acho que foi em 1976 que meu pai comprou uma vitrola Philips. Vitrola era, na verdade, uma antiga marca que passou a dar nome aos toca discos. Tinha duas caixas de som (acho que cada uma tinha apenas um alto falante central), amplificadas e com dois fios de uns quatro metros, o que dava certa mobilidade às caixas de som para se adaptar às novas salas de estar e móveis. Antes tudo vinha num móvel de madeira, meio monobloco, sozinhos ou os mais modernos 3 em 1 (toca discos, reprodutor de fitas K-7 e rádio).
Ensinavam que se devia colocar perpendicularmente a 3 metros de distância, e se sentar ali na confluência da projeção dos cones sonoros, para se captar as nuances do "stereo", então estéreo.
Aprendi rapidinho. Passava horas deitado no chão, com as caixas coladas uma em cada ouvido, olhando o teto branco e viajando, percebendo que cada ouvido escutava coisas diferentes do arranjo. Meu pai comprou um monte de discos do Altemar Dutra e tangos e boleros. Minha mãe era pré bossa nova, comprou discos do Quarteto em Si com sambas canção em pout pourri.
Foi difícil descolar grana para comprar meus primeiros rocks do Led Zeppelin, depois Black Sabaths e por aí.
Em algum momento iluminado, entre latinidades mais antigas vindas dos pais e a modernidade pós Beatles do heavy metal que me fisgaria depois, o pai sacou que tinha que nos comprar algo mais "jovem".
Acho que foi isso que fez chegar em casa as duas coletâneas famosas dos Beatles, acho que a de 62-66 (com a borda vermelha) e a 66-70, com borda azul, os quatro meninos, virando rapagões e depois quase jovens senhores cabeludos. Eles foram se fotografando sucessivamente num prédio, que agora vejo no Google que era da sede londrina da Emi, em 1963 a primeira e depois subsequentemente alguns anos depois duas vezes na mesma composição (do Térreo se mira os quatro sorrindo olhando para baixo, com um teto talvez de vidro, translúcido ou tranparente, por fundo). Quase tão emblemática como os quatro atravessando a Abbey Road, perto do estúdio onde iniciaram a carreira londrina.
Meu pobre inglês escolar foi fartamente inseminado com as poesias dos caras, acho que Paul era mais compositor, mas não tenho certeza. Mas quase todas eram assinadas como Lennon-McCartney.
E acho difícil que dois caras possasm significar mais para jovens de todas idades, em rincões e metrópoles, de Liverpool a São Paulo, de Londres a Ribeirão Preto, de Nova Iorque a Marília.
Só sei dizer que aqui estou, pensando "Somethings" e "Eleanores Rigbys" e Nowhere Mens e Norwegian Woods e Yesterdays e tantas outras, são os Joões Gilbertos e os Toms Jobins deles, são os Caetanose os Chicos, os Miltons...
Velho, Paul, meu amigo inglês (sou amigo do Smith, mas o McCartney mora aqui dentro também) 68 agora não é mais a data no calendário, anos de revoluções juvenis, mas tua idade! Obrigado por tudo que deste!
E de pensar que ontem ele tava ali no Parque do Povo de bicicleta! Não fui nem vou ao Morumbi vê-lo, mas vê-lo aqui, sempre (provavelmente nunca!), tudo isso isso me comove. Seu protuguês canhestro foi simpaticíssimo! Acho que esses caras viraram uma espécie de irmão mais velho de todos nós. Quase vivemos as vidas deles, 4 garotos de um bairro operário (só podia ter sido em Liverpool? mas foi lá, fazer o quê?).
Depois as casas dos primos me trouxeram Yes, Genesis, Beto Guedes, Miltons e tudo mais...
E nós aqui embalando a vida nessas canções...
Do Menestrel: "Sem Mandamentos"
Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
Oswaldo Montenegro
De rostos serenos, de palavras soltas
Quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
Oswaldo Montenegro
domingo, 21 de novembro de 2010
Dia da Consciência Negra
QUANDO ACHAR QUE NÃO HÁ RACISMO NO BRASIL, OLHE PARA AS MESAS AO LADO NOS RESTAURANTES E, TAMBÉM, OLHE PARA OS 'GARÇONS'. OBSERVE A FILA DOS CINEMAS E DOS TEATROS. OBSERVE OS ALUNOS DAS ESCOLAS PARTICULARES , DAS UNIVERSIDADES, SEUS COLEGAS DE TRABALHO, OS MOTORISTAS DE CARROS PARTICULARES, OS PASSAGEIROS DOS AVIÕES, NA SUA PRÓXIMA VIAGEM PARA QUALQUER LUGAR E OS PACIENTES DOS HOSPITAIS E CLÍNICAS PARTICULARES. ENFIM, OLHE A SUA VOLTA E CONTE O NÚMERO DE PESSOAS NEGRAS PERTO DE VOCÊ.
do blog Aposentado Invocado
do blog Aposentado Invocado
A infância de José Vicente em Marília
José Vicente, de 51 anos é advogado, sociólogo, mestre em Administração, doutorando em Educação. José Vicente é negro e nasceu em Marília - SP.
É o Reitor da Faculdade da Cidadania Zumbi dos Palmares, iniciativa pioneira aqui em São Paulo, sendo a primeira instituição de "maioria negra" no país (90% dos 1,8 mil alunos se declaram negros e entre o corpo docente, a ascendência africana também é predominante, pois dos 78 professores, 55% são negros.
Texto de Edson Veiga no Estadão (colaborou Ana Bizzotto)
Infância
Não foi fácil para José Vicente chegar onde chegou. Filho caçula de boias-frias, ele nasceu e cresceu no Morro do Querosene, bairro pobre de Marília, no interior paulista, que nos anos 60 ainda era foco de prostituição e tráfico de drogas (famoso pelo popular "Jair Bicanca"). "Éramos seis irmãos e nossa mesa só tinha três cadeiras. Casa de madeira. Chuveiro era um balde furado", afirma ele.
O pai morreu quando ele tinha 1 ano - "nem foto tinha, não sei como era o rosto dele". Foi criado sob pés de café da roça, enquanto mãe e irmãos trabalhavam. Com 7 anos, começou a ajudar também. "Já estava fortinho, né?" Também trabalhou como engraxate, vendedor ambulante, pintor de paredes, fez de tudo um pouco. Na adolescência, entrou para uma banda marcial da cidade e descobriu-se poeta e compositor "para xavecar as menininhas".
Aos 21 anos, tendo cursado somente até o 2.º ano do Ensino Médio, virou soldado da Polícia Militar e mudou-se para São Paulo. "Tive um choque. Eu mal sabia segurar o revólver e estava caçando bandido. Caramba, entrei em crise, pensei em me jogar do viaduto." Botou foi a cabeça no lugar, terminou os estudos e foi estudar Direito. Depois, Sociologia. Depois, você já sabe: começou a semear o sonho da Zumbi dos Palmares.
É o Reitor da Faculdade da Cidadania Zumbi dos Palmares, iniciativa pioneira aqui em São Paulo, sendo a primeira instituição de "maioria negra" no país (90% dos 1,8 mil alunos se declaram negros e entre o corpo docente, a ascendência africana também é predominante, pois dos 78 professores, 55% são negros.
Texto de Edson Veiga no Estadão (colaborou Ana Bizzotto)
Infância
Não foi fácil para José Vicente chegar onde chegou. Filho caçula de boias-frias, ele nasceu e cresceu no Morro do Querosene, bairro pobre de Marília, no interior paulista, que nos anos 60 ainda era foco de prostituição e tráfico de drogas (famoso pelo popular "Jair Bicanca"). "Éramos seis irmãos e nossa mesa só tinha três cadeiras. Casa de madeira. Chuveiro era um balde furado", afirma ele.
O pai morreu quando ele tinha 1 ano - "nem foto tinha, não sei como era o rosto dele". Foi criado sob pés de café da roça, enquanto mãe e irmãos trabalhavam. Com 7 anos, começou a ajudar também. "Já estava fortinho, né?" Também trabalhou como engraxate, vendedor ambulante, pintor de paredes, fez de tudo um pouco. Na adolescência, entrou para uma banda marcial da cidade e descobriu-se poeta e compositor "para xavecar as menininhas".
Aos 21 anos, tendo cursado somente até o 2.º ano do Ensino Médio, virou soldado da Polícia Militar e mudou-se para São Paulo. "Tive um choque. Eu mal sabia segurar o revólver e estava caçando bandido. Caramba, entrei em crise, pensei em me jogar do viaduto." Botou foi a cabeça no lugar, terminou os estudos e foi estudar Direito. Depois, Sociologia. Depois, você já sabe: começou a semear o sonho da Zumbi dos Palmares.
Corinthians 1 x Vitória 1
Já não bastasse o gol de pênalti do goleiro Viáfora do Bahia, ainda o Flu enfiou um 4 x 1 no São Paulo lá em Barueri!
Os cariocas agora estão com dois pontos de vantagem sobre o Timão...
E o Cruzeiro, que não nos passe hoje à noite também, espero!
Os cariocas agora estão com dois pontos de vantagem sobre o Timão...
E o Cruzeiro, que não nos passe hoje à noite também, espero!
Alfonsín, Solanas y Duhalde ya preparan sus precandidaturas
Li essa no Clarin e fiquei intrigado...
Raúl Alfonsin já morreu!
Explica-se, pois o candidato do Partido Radical tem o mesmo nome de seu pai, ou seja, é o filho do ex-Presidente argentino!
Raúl Alfonsin já morreu!
Explica-se, pois o candidato do Partido Radical tem o mesmo nome de seu pai, ou seja, é o filho do ex-Presidente argentino!
Pergunta escatológica
Um sábio executivo estava sentado no avião, ao lado de uma menininha de seus 8 ou 9 anos. O bondoso homem olhou a criança e lhe disse:
- Vamos conversar? Tenho certeza que a viagem parecerá mais rápida. O que você acha?
A menina, que acabava de abrir um livro para ler, o fechou lentamente e respondeu com voz suave:
- Sobre o que gostaria de conversar?
- Bom, não sei... - disse o homem. - Que tal física nuclear? - e mostrou um grande sorriso.
- Bem,- disse a pequena - Esse parece ser um tema interessante. Mas antes, gostaria de lhe fazer uma pergunta: o cavalo, a vaca, a ovelha e a cabra comem a mesma coisa: capim, não é mesmo? Porém, o excremento da cabra é um monte de pequenas bolinhas, o da ovelha parece aquele sorvete "spumoni" tipo italiano, o da vaca é uma pasta que cai como um monte de lava e o do cavalo é um monte de pelotas secas. Por que o senhor acha que isto acontece?
O simpático CEO, visivelmente surpreso com a embasbacante inteligência da pergunta da menina, pensou durante uns momentos e respondeu:
- Hmmm, não faço a menor idéia...
E então, a menininha disse:
- Sinceramente, como o senhor se sente qualificado para discutir física nuclear, se não entende de bosta nenhuma? E meteu a cara no livro até descer lá em Chicago, onde seu pai a esperava...
- Vamos conversar? Tenho certeza que a viagem parecerá mais rápida. O que você acha?
A menina, que acabava de abrir um livro para ler, o fechou lentamente e respondeu com voz suave:
- Sobre o que gostaria de conversar?
- Bom, não sei... - disse o homem. - Que tal física nuclear? - e mostrou um grande sorriso.
- Bem,- disse a pequena - Esse parece ser um tema interessante. Mas antes, gostaria de lhe fazer uma pergunta: o cavalo, a vaca, a ovelha e a cabra comem a mesma coisa: capim, não é mesmo? Porém, o excremento da cabra é um monte de pequenas bolinhas, o da ovelha parece aquele sorvete "spumoni" tipo italiano, o da vaca é uma pasta que cai como um monte de lava e o do cavalo é um monte de pelotas secas. Por que o senhor acha que isto acontece?
O simpático CEO, visivelmente surpreso com a embasbacante inteligência da pergunta da menina, pensou durante uns momentos e respondeu:
- Hmmm, não faço a menor idéia...
E então, a menininha disse:
- Sinceramente, como o senhor se sente qualificado para discutir física nuclear, se não entende de bosta nenhuma? E meteu a cara no livro até descer lá em Chicago, onde seu pai a esperava...
Relógio do Coração - Mário Quintana
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre
o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais:
não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre
o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais:
não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Bilhetinho
Um sujeito estava no bar e quando olhou para o relógio começou a ficar desesperado...
- Meu Deus já deu meia noite e eu tô aqui ainda !!! Minha mulher vai me matar por chegar bêbado em casa à uma hora dessas!!
Então o amigo já experiente no assunto de chegar tarde, deu o seguinte conselho:
- Faz como eu faço com minha patroa; chega de mansinho, tira os sapatos e
entra no quarto sem fazer barulho. Aí vai para debaixo do cobertor e, tirando a parte de baixo do pijama dela, cai de boca, faz um oral pra ela delicioso. Quando você terminar ela vai estar feliz e cansada, então vai virar pro lado e não vai nem notar o horário, nem o bafo e nem falar que você chegou tarde, além de ficar super contente no dia seguinte.
Então o cara foi pra casa... Entrou devagarzinho... Abriu a porta do quarto sem fazer barulho... Se dirigiu à cama e se meteu debaixo do lençol. Subiu o vestido do pijama e caiu de boca... Se atracou com a mulher e deixou ela louca. Ela gemeu baixinho, e de repente adormeceu.
Ciente do bom trabalho que tinha feito e feliz sabendo que não ia apanhar, foi ao banheiro dar uma "agada", escovar a boca empentelhada e tomar um banho...
Quando chegou lá, viu um bilhete pendurado no espelho...
- "QUERIDO, NÃO FAÇA BARULHO, POIS A MAMÃE VEIO NOS VISITAR DE SURPRESA E ESTÁ DORMINDO EM NOSSA CAMA! QUANDO CHEGAR VÁ DORMIR COMIGO NO QUARTO DAS CRIANÇAS!"
- Meu Deus já deu meia noite e eu tô aqui ainda !!! Minha mulher vai me matar por chegar bêbado em casa à uma hora dessas!!
Então o amigo já experiente no assunto de chegar tarde, deu o seguinte conselho:
- Faz como eu faço com minha patroa; chega de mansinho, tira os sapatos e
entra no quarto sem fazer barulho. Aí vai para debaixo do cobertor e, tirando a parte de baixo do pijama dela, cai de boca, faz um oral pra ela delicioso. Quando você terminar ela vai estar feliz e cansada, então vai virar pro lado e não vai nem notar o horário, nem o bafo e nem falar que você chegou tarde, além de ficar super contente no dia seguinte.
Então o cara foi pra casa... Entrou devagarzinho... Abriu a porta do quarto sem fazer barulho... Se dirigiu à cama e se meteu debaixo do lençol. Subiu o vestido do pijama e caiu de boca... Se atracou com a mulher e deixou ela louca. Ela gemeu baixinho, e de repente adormeceu.
Ciente do bom trabalho que tinha feito e feliz sabendo que não ia apanhar, foi ao banheiro dar uma "agada", escovar a boca empentelhada e tomar um banho...
Quando chegou lá, viu um bilhete pendurado no espelho...
- "QUERIDO, NÃO FAÇA BARULHO, POIS A MAMÃE VEIO NOS VISITAR DE SURPRESA E ESTÁ DORMINDO EM NOSSA CAMA! QUANDO CHEGAR VÁ DORMIR COMIGO NO QUARTO DAS CRIANÇAS!"
História instrutiva das drogas
http://entretenimento.uol.com.br/album/bbc/mostra_drogas_londres2010_album.jhtm?abrefoto=6#fotoNav=6
35 anos da morte de Franco
Corinthians 1 x Vitória 0
Ó Coringão chegando lá, gente.
Viva o Danilo, que marcou o golaço, o Ronaldo que fez o passe, o Bruno César, o Tite e o time todo!
Viva o Danilo, que marcou o golaço, o Ronaldo que fez o passe, o Bruno César, o Tite e o time todo!
Papa entrega o anel aos novos cardeais
No embalo da declaração bombástica de que "a camisinha às vezes é um mal menor no caminho da santidade", Benedictus Cunilingus XVI, vestido com seu melhor longuinho roxo e scarpins vermelhos, numa recente soirée romana, vaticana, entregou o anel (cardinalício)gostosinho.
O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids.
"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", disse.
Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja". Outro exemplo, seria o uso do preservativo "entre irmãos no seio dessa Igreja", uma vez que, principalmente quando o padre é velho e pedófilo, "pode afrouxar a arruela, mas pegar essa porra incurável é uma estupidez", declarou o "santo" Padre.
A orgia curiosa, executada frente a milhares de fiéis que assistiam o rito, foi feita "coincidentemente" para uma série de 24 novos cardeais, todos da "TFP", pois "Bentinho" não curte "libertação", nem da teologia.
Os novos íntimos de "Bebê" (como passou a ser chamado por alguns mais afoitos)falaram do "êxtase" e da "emoção profunda" de receber o anel do papa, assim, "tão apertadinho", segundo o "purpurado" brasileiro da vez, dom Raymundo Damasceno Assis, mineiro, come quieto, que atualmente se ocupa da Arquidiocese de Aparecida (Cidinha, pros íntimos).
Após a maratona anelídea, Joseph Ratzinger saiu sem dar declarações, extenuadíssimo. Os agraciados com seu anel não pouparam elogios ao "calor" da recepção anal, digo, anual, do papa no Vaticano.
Logo após, os novos "purpurados" trocara figurinhas num rega bofe nos aposentos reservados.
Na boca livre preparada pela Santa Madre, para a camarilha recuperar forças antes dos mesmos se recolheream, extasiados, a suas basílicas pelo mundo afora o que mais se ouviu foi: "Agora que liberou a camisinha, vai um "proseccuzinho" atrás do outro"!
O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids.
"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", disse.
Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja". Outro exemplo, seria o uso do preservativo "entre irmãos no seio dessa Igreja", uma vez que, principalmente quando o padre é velho e pedófilo, "pode afrouxar a arruela, mas pegar essa porra incurável é uma estupidez", declarou o "santo" Padre.
A orgia curiosa, executada frente a milhares de fiéis que assistiam o rito, foi feita "coincidentemente" para uma série de 24 novos cardeais, todos da "TFP", pois "Bentinho" não curte "libertação", nem da teologia.
Os novos íntimos de "Bebê" (como passou a ser chamado por alguns mais afoitos)falaram do "êxtase" e da "emoção profunda" de receber o anel do papa, assim, "tão apertadinho", segundo o "purpurado" brasileiro da vez, dom Raymundo Damasceno Assis, mineiro, come quieto, que atualmente se ocupa da Arquidiocese de Aparecida (Cidinha, pros íntimos).
Após a maratona anelídea, Joseph Ratzinger saiu sem dar declarações, extenuadíssimo. Os agraciados com seu anel não pouparam elogios ao "calor" da recepção anal, digo, anual, do papa no Vaticano.
Logo após, os novos "purpurados" trocara figurinhas num rega bofe nos aposentos reservados.
Na boca livre preparada pela Santa Madre, para a camarilha recuperar forças antes dos mesmos se recolheream, extasiados, a suas basílicas pelo mundo afora o que mais se ouviu foi: "Agora que liberou a camisinha, vai um "proseccuzinho" atrás do outro"!
Papa: camisinha é justificada 'em alguns casos'
Não quero entender o Ratzinger, o papa alemão, o santarrão.
"Liberar" prás putas e não prás menininhas é um contrassenso.
Foda-se, portanto, o Senhor Papa!
Só me resta fazer um post jocoso contra sua "Santidade".
"Liberar" prás putas e não prás menininhas é um contrassenso.
Foda-se, portanto, o Senhor Papa!
Só me resta fazer um post jocoso contra sua "Santidade".
Dia da Consciência Negra ou de Zumbi dos Palmares
Sou descendente de homens meio urbanos e meio rurais, da cana, do capim, do café, "filho" até a 14a geração de paulistas (sem prejuízo dos portugas, espanhóis, mineiros e matogrossenses que a esse tronco se juntam em galhos).
Mas, brasileiro, criei-me caturro como bandeirante, ou "quatrocentão falido" e "branco", lá em Marília.
Quando vim prá Poli em 1982, vi que era mais a primeira que a segunda coisa.
Mesmo se as características físicas africanas não fossem tão evidentes em mim, o cabelo cacheado ("ruim" como dizia a mãe de um amigo "oriundi"), o nariz largo e a bunda grande gritavam alguma coisa.
Há sim registro de "negras da terra" (como eram chamadas as índias antigamente) em minha genealogia (e, penso eu, nos olhos esgazeados de minha mãe ou nos lindos cabelos pretos lisos da Tia Cota, por exemplo).
Mas depois de tudo, judeu mouro, caldeado no ocidente, se não tenho sangue de escravo não importa (mesmo porque tenho o sentimento de ter vindo do Norte da África, Magreb, antes da Ibéria emocional em que me encontro e do galego Algarve andaluz e da Vizcaya, de onde bisavós antigos vieram).
Final e felizmente, eu sou negro!
Mas, brasileiro, criei-me caturro como bandeirante, ou "quatrocentão falido" e "branco", lá em Marília.
Quando vim prá Poli em 1982, vi que era mais a primeira que a segunda coisa.
Mesmo se as características físicas africanas não fossem tão evidentes em mim, o cabelo cacheado ("ruim" como dizia a mãe de um amigo "oriundi"), o nariz largo e a bunda grande gritavam alguma coisa.
Há sim registro de "negras da terra" (como eram chamadas as índias antigamente) em minha genealogia (e, penso eu, nos olhos esgazeados de minha mãe ou nos lindos cabelos pretos lisos da Tia Cota, por exemplo).
Mas depois de tudo, judeu mouro, caldeado no ocidente, se não tenho sangue de escravo não importa (mesmo porque tenho o sentimento de ter vindo do Norte da África, Magreb, antes da Ibéria emocional em que me encontro e do galego Algarve andaluz e da Vizcaya, de onde bisavós antigos vieram).
Final e felizmente, eu sou negro!
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